Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Curiosidades aqui do nosso burgo lusitano sobre a Interrupção Voluntária da Não- continuidade no Pagamento de Impostos (para uns a Eutanásia para outros a Pena de Morte)

Ora vejamos, o movimento abolicionista foi estimulado por disposições introduzidas nas leis judiciárias (Reforma Judiciária, Nova Reforma Judiciária e Novíssima Reforma Judiciária) que impunham o recurso obrigatório à clemência régia em todos os casos de sentenças capitais proferidas por tribunais portugueses.

A última execução de pena de morte por motivo de delitos civis ocorreu em Lagos, em Abril de 1846.

Curiosamente, remonta a 1 de Julho de 1772 a data em que é executada pela última vez uma mulher. Chamava-se Luísa de Jesus, tinha 22 anos e assassinara 33 expostos (ganda maluca) que ia buscar ao redor de Coimbra, uns em seu nome, outros em nome suposto, para se locupletar com o enxoval e os 600 réis que correspondiam a cada entrega.

No que se refere a crimes militares, a última execução terá ocorrido em França, na pessoa de um soldado do Corpo Expedicionário Português, condenado por espionagem.

Portugal foi pioneiro na abolição da pena de morte e na renúncia à sua execução mesmo antes de abolida.

"...porque felizmente entre nós a pena de morte para os crimes políticos está abolida nos corações de todos; e se, porventura, aparecesse hoje entre nós, um Nero - já tivemos um Cherne ...- , ou um Calígula, não teria força para a impor; e ainda bem que damos ao mundo um exemplo de tolerância que muito nos honra".

Soube destas coisas através da nossa PGR. Mas estou a mosrar-vos.

Estou crente de que é mesmo muito bom sermos como somos, mas se os criminosos, mesmo até os que não são muito mauzinhos, em vez de deixarem de pagar impostos fossem postos a trabalhar a terra arável que temos em vez de regatearem de diversas formas o preço da morte, creio que seria bem melhor, e sentirmo-nos-iamos bastante melhor, creio que sim.
E como dizia o outro: "A terra a quem a trabalha", concordo, depois de tratada, lavrada, frezada, semeada e colhida, que se enterrassem nela quem já não a conseguia trabalhar, os criminosos, até os criminosos bonzinhos.

1 comentário:

  1. Panda,
    Épa´... gostei da ultima parte.
    Já pareces o Octávio Machado a falar.
    Toca a trabalhar na terra.

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