Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Quem és tu Zé Carlos?!

O pária de um País sem piada nenhuma?! Bem, ontem assisti, com o meu filho do meio que já cá anda há dezanove anos e até achava uma certa piaducha fajuta aos felinos – estava a passar no canal dois um documentário sobre felinos -, eis que mudo de canal hertziano e “... ah e tal e benvindos ao regresso dos Gato Fedorento”.

Reparei numa melhoria, o gordo está mais compostinho mas com uns tiques abichanados que vai-lá-vai, sempre de unhinha na boquinha, cheio de vergonhinha, coitadito, os outros, êp ... e a Rita está bem mais crescidinha, está pois, está mais bem paga, já consegue rir quando é só mesmo para sorrir, uma coisa à profissional. Querem ver como é mesmo à profissional? Jornalista que se preze, nunca mais deixa de ser jornalista, é até morrer, só tenho pena é que grande parte não tenha sido ardina antes de andar a dizer patacoadas. Até o senhor Pinto Balsemão apareceu a fazer uma pergunta à qual não obteve resposta. Ao terceiro mundismo que isto chegou.

Mas quem são aqueles meninos, o JotaDêQuê, o ÉmeGuê, o RáPe e o TêDê, que cada vez estão mais iguais ao inesperado, iguais! Iguaizinhos! Agora aparecem sem facilidade em fazer rir sem esforço, ou melhor, agora são quatro magricelas sem piada, uns miúdos afectados pela picardia de perguntas fora do normal para as idades deles. Mas não estudaram a coisa antes ou foi mesmo para fazer pouco do povo? Se foi, conseguiram, foi a única coisa que teve piada, de resto, oh meus meninos!!!

Ainda bem que ninguém conhece nem tão pouco se reconhece como Zé Carlos, porque conhecer uma espécie de primo que amocha e não responde à estupidez do primo cagão, faxavôr ... nããão, já sei, já sei o que é ou quem é o Zé Carlos.

Zé Carlos é a caricatura mais pura, que mais se assemelha e se adequa, é a coisa que se fez nos últimos anos, até ontem, tá bem, até ontem, mas é a coisa mais bem caricaturada do que se passa em Portugal, é um sketch fantástico, o mais representativo daquilo que é a actualidade Portuguesa: “... ah narãrãnarãrãnanana e tal e foi ou não foi Zé Carlos ... ah e f ... tá calado Zé Carlos ...”. Estão a imaginar a coisa? Prometem-nos coisas boas, metem-nos na história e depois dá merda e quem é que se tem que responsabilizar ou questionar sobre? Isso, a malta, o Zé Carlos!

Afinal os putos ainda têm a sua piada, conseguem manter um humor diferente, não se podem é deixar endrominar pelas perguntas simples dos muitos que os admiram. Mimalhões é que eles são.

Haja respeito meus meninos, haja respeito. Haja respeito pelo Zé Carlos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O Diabo não se veste de Prada


O Diabo veste-se agora de panelirismo fundamentalista.
Este Terrorista Gay é a nova arma da Al Gaeda para as tácticas de guerrilha urbana que se pretendem utilizar na Europa e no resto do mundo.
São treinados nos Estados Unidos Amaricados e depois espalhados por tudo quanto é canto que alberga a rabinosseirice elitista. Já vi uns poucos ali na zona do Martim Moniz ... ui ... que medo!
Só falta mesmo as gajas burkosas virarem fufas, isso é que havia de ser lindo.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A culpa desta merda estar assim é do Salazar

Foi à pala da queda do velhote e das mordomias que ele só deu a alguns, a muito poucos mesmo, durante bastante tempo e na altura em que era Presidente do Conselho, foi por culpa do quanto encheu Portugal de ouro e pobreza hoje idolatrada, que hoje temos o presidente e ministro que temos e os ex-presidentes e ministros que tivemos, isto sem falar na merda que ainda respira e vive à nossa custa e que foi responsável pelo 25 de Abril de 74 e pelas independências fraudulentas das Terras de África.

O velhote foi mesmo o grande culpado. Perguntais vós, porquê?

Muito fácil de entender por nós minoria, mas muito difícil de engolir e depois ter que cagar pela grande maioria de cabrões que se encheram à custa da situação de ontem e que se teima em manter hoje.

Rezámos às alminhas na era de cinquenta e sessenta para que ninguém se bravateasse de nós, fosse por que motivo fosse, mamávamos e não piávamos pelo pouco que nos competia manducar através da oferta bem paga das senhas de ração, mas que existiam. Não tínhamos direito a alvitrar ideia ou opinião que estávamos logo fodidos, enfim, estupidificámos durante décadas. Amoitámos e não saímos da “tá bem sim senhor isto chega” regra que nos impuseram desde sempre e nunca nos deixaram pensar para além dela.

Esta regra foi usada pelos que então se diziam revolucionários e fugiram para o banimento, que apregoavam a igualdade e tudo para o povo, mas quando se viram na mó de cima, longe de Portugal, regressaram logo a correr para usar a cadeira partida e serem julgados heróis nacionais. Alguns cuspiram e pisaram na nossa bandeira escondidos da desculpa da revolução e da indignação, mas fizeram-no e sabem-no, e estes chegaram a presidentes da república deste jovem País liberto, outros utilizaram artimanhas para se encherem à custa da estupidez dos muitos que votavam neles e os seguiam com a esperança que esta casa melhorasse.

Puta que os pariu, a todos eles, mas todos mesmo, usaram e abusaram da boa e humilde vontade de um povo que queria ter espaço para progredir e, de polainas apertadas, os senhores foderam-nos, bem besuntadinhos que fomos com pomadinhas de promessas.
Esses vampiros foram aplaudidos, vilipendiaram as mentes dos que acreditavam naqueles que quiseram marcar a diferença e a estes, assassinaram-nos. Culpa apontada a terceiros que como num passe de magia vieram alguns a desaparecer do mapa. Dedo apontado a causas externas e, eis que começámos a ajudar quem se nas guerras d'África e Ásia revoltou contra nós. Começámos a enviar brutalidades de dinheiro para os Senhores de África, de Timor e para casa de alguns que cá estavam mas tinham que amealhar. Teria sido todo este esquema para paga de tanta riquza que se acumulou ao longo de tanto roubo mal esclarecido??!! O tempo o dirá. Vejam os Americanos, lixaram as gémeas e ainda hoje ninguém sabe onde está o ouro que se encontrava nos cofres que estavam nas suas fundações bem guaradao ... e o Bush acaba agora o mandato. Kissinger, diz-vos alguma coisa? Isso.
Só para ver se estão atentos: lembram-se da Pirâmide? Daquele programa e projecto (vivia-se mal naquela altura em Portugal e era preciso arranjar guito para alguns) televisivo em que a dada altura, uns altos dirigentes ofereceram as suas alianças de casamento para ajudar a angariar fundos?! lembram-se? Ainda as têm nos dedos. É tudo tão bem propangandeado que nem Hitler se fosse vivo teria estômago para pedir conselhos a esta chusma de térmitas. Atiram-nos as coisas para dentro de casa, fazem-nos ter pena e nós ... tão untadinhos que nós fomos!!!

Jamais tivemos a ousadia de olhar para fora de borda de frente e ir á luta, dar a cara ao Mundo e dizer que para se viver aqui era preciso ser mesmo Português e amar esta merda. Mas não, deixámos sair o que era bom e a merda que chegou e ainda chega aqui, junta-se à merda que agora anda na casa dos sessenta e setenta e tal anos de idade e uns trinta e quatro de chupar na teta do 25 de '74. Resultado, tudo fodidinho. Somos mesmo e aplaudimos em ser considerados o verdadeiro Cú do Mundo.

Ah e tal e falamos que agora há armas nas ruas, que aparecem calibres de munições esquisitos que nunca tínhamos visto a a rrombar carrinhas de transportes de valores ... mas está tudo ceguinho???!!! Vão à Gare do Oriente e esperem por eles que vêm de autocarros do outro lado do mundo a fugir das guerras onde foram paridos e mal metem o pé em solo Português, são logo reencaminhados por carrinhas para lugares que pelos vistos até agora só Deus sabe e não nos diz; vigiem o que outrora foram as nossas linhas territoriais e não deixem entrar quem não faz cá falta. Será um bom princípio, acreditem.

Quanto ao velhote, se não fosse a opressão a que ele - segundo os que agora mandam bitaites para se fazerem ouvir e aparecer -, supostamente obrigou a malta a viver na altura, não teria havido a necessidade de se fazer tanta merda em prol de uma Liberdade nunca conseguida.

Vejamos o exemplo daqueles a quem nós chamamos de emproados e snobes, refiro-me aos Sóri Médam, aos bifes.
Estes animais que desde sempre andaram a concorrer connosco nas descobertas e na escravatura e em tudo, deram a independência a quem tinham que dar, mas não perderam nada, nem foderam o povo nem andaram a encher a padiola a malandrecos que se prostituíam pelo que mais lhe convinha na politicamente altura correcta como se fez em Portugal. Os Tóris devolveram o que não era deles mas continuam a mamar ... e nós??!! Mamamos mas é ... isso.
Pedimos agora esmolas, pagamo-las com juros e continuamos a amoitarmo-nos. Somos agora todos e outra vez (acredito que nunca o deixámos de ser mas tudo bem, é sempre bom acreditar que tivemos Liberdade), aquele povo orgulhoso de ser Português mas a quem nada pode chegar para que suscite vida e abra a puta da cabeça para a opinião ou vontade de qualquer coisa. Continuamos oprimidos, agora podemos dizer que, oprimidos e mesmo fodidos. Viv’á Liberdade.

Para partir a perna a uma cadeira para que caia o “velhote”, tínhamos que nos espalhar por aí e começar a serrar madeira que nem doidos. Acredito que não seria preciso tanto, pois agora o “velhote” que nos pseudo-oprime, senta-se em Portugal em numero de 230 num lugar que se chama Parlamento e está em obras. Quanto ao resto, sabeis bem onde se sentam.

Àqueles que já mamaram por vias da independência e das pisadelas na minha bandeira, deixá-los, a morte estás-lhes perto pois a idade e a senilidade criam larvas e elas começam a saír do casulo. Só espero é que não os levem para o Panteão senão aquela merda apodrece.

Quanto a nós, pois é, a nós ... olha, que se foda!! Não é?! Deixa andar que “tá bem sim senhor isto chega”.
Agora temos o Magalhães, Sines, América do Sul, África, só negócio ... voltámos á altura das descobertas. E quem anda agarrado ao remo no barco negreiro?! Quem é? Nós. Coisas do caraças!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A Garrafa Azul

Naqueles tempos ainda de não independência, a alforreca que é conhecida por “Caravela Portuguesa” .... chamávamo-lhe a “Garrafa Azul” e tomávamos banho com ela, e quando a víamos, desviávamo-nos, não lhe pegávamos feitos burgessos niquentos.

É muito mais bonito e sinistro mas deveras mais credível dizer que “... Garrafa Azul fere crianças ...”, ou “... duas crianças feridas por Garrafa Azul ...” ou “.... Garrafa Azul queima duas crianças ...” do que utilizar o termo Caravela Portuguesa. Ora experimenta lá trocar a cena azul pela cena Portuguesa ... vês??!! Não estás a ver uma caravela Portuguesa a abalroar duas crianças ... péráí, a não ser que fossem náufragos das escapadelas de África ... assim talvez.

Este tipo de bicharoco é mais perigoso do que uma alforreca normal parecida com aquelas que nadam em Tróia (qualquer dia nem estas lá aparecem, basta os turistas do carcanhol começarem a queixar-se que vem de lá o nosso querido líder Belmedo e envenena logo as águas), esta faz alergia, esta bichinha tem efeitos mais graves, é assim do tipo da família do Saco Azul, não dos tin-tins apertados que ficam azulados, mas do Saco, aquele da Felgueiritas. Esta coisa deixa marcas para a vida.

Outro tipo de alforreca que não conhecem, é a Alforreca frita em mijo de gaivota ... do melhor, parece o coirato frito com cuspidela do Ti João ... cenas, não liguem.

Imaginem a noticia “Jovem de 17 anos hospitalizado por se ter envolvido com uma Garrafa Azul”, ahn? estranho? naaaaa ... já se viram garrafas de outras coisas e de outras cores em sítios menos claros e menos bem-cheirosos envolvidas por gente muito famosa mas distraída, ou “criança fica atordoada depois de entrar em contacto com Caravela Portuguesa”, na volta a caravela contou-lhe o futuro de Portugal e a criança ficou a saber que Portugal vai ser governado por Tatiana Romanova, um mariconço que agora é Conde.

Deixemo-nos de alforrecas e dediquemo-nos a uma coisa bem mais viscosa mas que já conhecemos: idolatrar a merda que por cá se faz e se diz e que depois laureia os atrasados mentais que proferem impropérios contra a saúde mental dos Portugueses. Disto sabemos nós falar e já conhecemos bem o bicho.

Só falta mesmo é os senhores trocarem o “v” pelo “s” à pala de um qualquer acordo ortográfico e quando a Lei aparecer no Diário da República saír com “A Lei de clausura presentiva ...” e toca de presentear estes merdas que nos chupam como nunca alguém chupou. E eu não gozo nada.

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