Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

A esperada LPCT

A partir de 1 de Janeiro do próximo ano de 2008, entra em vigor a LPCT – Lei de Prevenção e Controlo do Tabagismo, tudo contra o consumo do tabaco ... por mim tudo bem, até concordo.
Vendo bem e analisando melhor ainda a cena dos tabacos e dos lobbys, nós todos já fumamos mesmo é só químicos, mais um menos um, tudo bem.


Vejamos a coisa deste modo, simples: O espaço Schengen foi alargado, transformou o nosso burgo num autêntico saguão, entra em Portugal toda e qualquer trampa, legal ou não mas entra. Sendo assim, peço que criem o espaço Ganzen e o legalizem. Espaço quê? Ganzen, isso. Cenas boas para a saúde do povo. Haxixe não, pois é um acabado duvidoso, mas o verdadeiro capim, isso sim.

Imagine-se, os não-fumadores (maioritariamente ex-fumadores e estúpidos) que enaltecem com gritinhos espasmódicos o modismo de pertencer a alguma coisa colectiva com fundamentos anormais (como é pitiatismo colectivo, ninguém lhes diz nada e até se lhes dá a palavra e, toleram-se), da qual fazem parte nomes sonantes da nossa praceta do pseudo jet-set, imaginem, os coitaditos, a respirar o ar fastidioso e poluído com fumo de uma planta medicinal ... tudo a rir, contentinhos e sorridentes.

A seruma deveria ser legalizada e os atrasados mentais dos não-fumadores deviam ser proibidos de sequer cheirar a coisa ... e depois viessem cá pedir batatinhas a dizer que afinal até é bom levar com fumos nas ventas e não-sei-quê.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

A imagem que se acreditava desaparecida

Documento histórico conseguido em ... 1983 (?) por desconhecidos repórteres fotográficos, então sediados na Costa de Caparica. Chega hoje ao nosso conhecimento a verdadeira epopeia

Dois indivíduos, mais tarde identificados como residentes numa zona considerada fascista e de grande densidade populacional (ex-residentes nas então ex-colónias Portuguesas), foram fotografados após terem sido assaltados por membros de um gang Alamadense, sendo na altura desconhecido o seu nome. Ah, ainda não havia ASAE e as bolas de nívea e os altifalantes eram ponto de referência naquela praia.

Após conferência de imprensa, veio a lume a verdadeira história: o ataque foi perpetrado pelo gang da catana, através das rochosas escarpas da praia. Durante a noite, um elemento terrorista, desceu a encosta rochosa e ao tentar capturar o equipamento de sobrevivência destes indivíduos, foi confrontado com uma navalhita ... em resposta a tal desafio, ao mostrar o emblema do gang, a catana, foi-lhe entregue pelos naturistas, após conversa demorada, um cobertor e um rádio. Descobriu-se no dia seguinte que o meliante já tinha despojado os naturistas de diversas peças de indumentária imprescindível enquanto estes se banhavam e faziam a sua higiene matinal nas cálidas águas do atlântico, tendo sido avistado com um cinto e roupa interior de um dos membros da equipa naturista.

Após discussão e chegado a acordo sobre a estratégia a seguir para admoestar o meliante, foi-lhe dado um tratamento merecido, tendo o mesmo depois de várias horas de exposição solar, sido levado para uma clínica de fisioterapia, onde lhe foram ministradas várias doses de calmante solar e feito um tratamento ás entorses e equimoses.

Estes dois jovens, outrora mal tratados pela adversidade da vida, vivem hoje com a suas famílias em edifícios de cimento e telha, nunca mais tendo recorrido ao campismo selvagem, método utilizado na altura para desfrutar em pleno da natureza e das coisas que esta lhes confiava na altura.

Valerá a pena deixar a natureza seguir o seu rumo sem que lhe toquemos ou poderemos nós alterar algo no seu percurso para que nos enalteça os sentidos? Creio que se pode fazer alguma coisa, eliminam-se os meliantes e desfruta-se da coisa.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Sinismo ... ou ... outra forma de estar, pura

Acontece que muito boa gente encontra-se em locais ditos sociais para pura e simplesmente estar, outros há, porém, que se enodoam em bajulações de devaneios e de estórias.

Chama-se a isto, sinismo, dar ao palato, esgaçar a campainha gutoral, eeeeeeh ... uma maneira de estar e badalar, palrar, agonizar o dorso, vociferar,. gesticular espasmodicamente e emitir sons sem ser considerado fora do contexto cínico a que muita gente nos levou e, obrigou a acreditar. Por falar em verdades, em acreditar, coisas dessas, sem cinismo nenhum, acreditar e participar numa sessão de puro sinismo (pursinismo na gíria dos pandas), é o que vulgarmente observamos em plenários políticos ou de angariação de fundos para qualquer coisa ou causa perdida.

Foram e continuam a ser os ajuntamentos de cínicos que fizeram jus á criação do pursinismo em Portugal, quiçá, um dos movimentos com mais militantes anónimos. Para mim, foi um puro sinismo, essa coisa da Ci(u)meira de Lisboa. Pursinistas ... !!!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Lembram-se deste boneco? e dos amiguitos dele?

Pois é, só para vos relembrar e activar essas cabeças e dizer em escrito: O freak cuzinventou já morreu.

Portanto, tudo capareça de novo é considerado contrafacção e como tal deve ser alertada a entidade competente.

O Xultze faz aaaaaaanos que morreu.

Há setânos que .... iflurp, foi-se.

Paz ao Shoultse. Não ás cópias ranhosas do Esnupe e do Tchárli Braune e do ... coiso, tá bem?

O Chültz morreu, tá morto. Prontos.

Vivó Schultz, o Snoopy e o mariquinhas do Charlie.

O resto ... é Peanuts.

Favores disfarçados

O altruísmo azémola tem destas coisas. Um País originado por criminosos deportados, só agora elabora planos para erigir um museu aos que deram o seu cunho e bom governo à criação de uma cidade, pecadora (Sin City), tudo bem, mas só agora? Os que fizeram nascer e crescer Las Vegas, vão ser venerados.

Como os coitos lhe chamam, Mayor Oscar Goodman (bom-homen), teve a ideia de homenagear a Máfia, não pelos actos criminosos (só más línguas), mas sim pelo grande contributo que esta instituição mundial deu para o nascimento e crescimento daquela cidade, daquele País. Nada disto é novidade para o senso comum do português, a única tónica ameaçadora é o nome por detrás do objectivo: Máfia.

Nós (só alguns, muito poucos, poucochinho, assim, mesmo poucos), nós por cá também queremos abrir um museu, de outra Máfia, a PIDE ... em Lisboa, na Rua António Maria Cardoso, muito mais chique.

Coisas diferentes, dizeis com razão. Mas uma grande controvérsia existe, cá não se paga favores a ninguém, pois não!? Isso! O nosso museu pidesco vai ter história, muita história de Portugal, encíclicas! Mas o Oscar deve ter alguma na manga: Meyer Lansky e Anthony Spilotro, dois dos maiores mafiosos de sempre que vão estar mumificados no futuro museu que inaugura em 2010 no continente Índio, foram seus antigos clientes. Qual prostituição! Oscar era um excelso advogado nas décadas de quarenta-setenta.

E por cá, existirão favores disfarçados!?

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A época natalícia tem destas coisas

A ternura, a capacidade de adjudicar sonhos e transformar a dura realidade em deliciosos momentos ... só as crianças, da américa do norte claro está, malta com um QI elevadissimo.

Se fossem as nossas criancinhas, já tinham visto que a coisa não era mesmo para bater nas renas, coitaditas das renazitas ... e a mamã era .... a mamã, pronto, não havia cá pai natal e coisas esquejitas.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

APELO AO PAI NATAL

Para os que acreditam que ainda há pai natal ... e para os que não acreditam nestas coisas, cá vai:

Ó meu rico Pai Natal
Meu rico boneco carpinteiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro

Pede ajuda a alguém
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso

Para que nada te corra mal
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS

Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP

Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o jovem Portas

Purifica bem a coisa
Para nenhum ir anónimo
Arranja aí um cantinho
E leva tambem o Sousa, Jerónimo

Como estamos em democracia
Embora não pareça por vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes

Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está boa
Não te esqueças do Louçã

Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
Leva o coitado do Santana Lopes

Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal

Depois, e como o carro vem vazio
E é preciso no guito poupar
Traz de volta o nosso tio
O Professor Salazar

Para este não vir sozinho
Mais um ou dois não faz mal
E por também fazer falta
Traz o Marquês de Pombal!


Sem rodeios, acho que uma mudança não fazia mal, depois ... faziamos uma revolução como deve ser e aí sim, voltávamos a ser grandes.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

As figuras de cerúmen afinal têm vida

Estamos novamente perante a saga de transformar os mortos-em-vida, em coisas a quem se podem confiar mais coisas e acreditar.

Já neste século, ou foi no século passado?!, bem, num qualquer mês, a frase mais badalada de Mário Soares, foi: "Toda a gente sabe que as Filipinas são um país da América Latina !!"

Mas entretanto, em 1969, século passado, no mundo, aconteciam muitas coisas.
Em ...

  • 3 de Fevereiro, o Congresso Nacional da Palestina elege Yasser Arafat para responsável da OLP;
  • Março, concretiza-se o Primeiro teste do Concorde, feito em França; John Lennon e Yoko Ono vão para a cama em público para chamar a atenção do povo relativamente à paz necessária, através do slogan ‘Make love not War’;
  • 17 de Março, a Golda Meir torna-se na primeira mulher Ministra de Israel;
  • 8 de Junho, o Franco fecha a fronteira terrestre entre Espanha e Gibraltar;
  • 2 de Julho, o jovem Neil Armstrong, comandante da Apollo 11, torna-se no primeiro homem a pisar solo Lunar, e espeta lá uma bandeira dos norte-amaricados cozida e feita por uma Isilda portuguesa costureira na América;
  • 11 de Setembro (estranheza de data), o Rei Idris da Líbia é deposto pelos rebeldes liderados por Mu’Ammar Kaddafi;
  • Outubro, finalmente consegue-se uma primeira transmissão do “Flying Circus” dos Monty Python na BBC2; as tropas britânicas invadem e tomam conta das ruas da Irlanda do Norte; o velho De Gaulle resigna e o Pompidou é eleito presidente de França, mas
... em determinado mês desse mesmo ano de 1969, cheio de acontecimentos que mudariam muito a vida de muita gente, acontece que, em frente da Embaixada Portuguesa em Londres, um Jovem revolucionário português exilado em França e São Tomé e Príncipe, na altura, em passeio por Londres, tropeça, pisa e cospe sem querer na bandeira nacional Portuguesa que estava ali no chão sabe-se lá porque carga de água (parece, parece, pois eu não quero que me acusem de nada, como este homem já avisou alguém por levantar falsos testemunhos, parece, parece que há uma fotografia num jornal português de então que serve de prova para a coisa, mas que hoje nem sequer em arquivo se encontra); anos mais tarde, este jovem que fez o seu caminho caminhando (palavras roubadas a um espanhol poeta), vem a ser primeiro-ministro e posteriormente, Presidente da República de Portugal, em Portugal, nada de degredos, já chega.

Agora, quase morto, ou perto do abandono da corrupção de uma vida, tem um programa de televisão, uma fundação com apoios inimagináveis, mulher e rapaz filho que ainda o trata por papá (puro capachismo), reforma vitalícia, motorista também vitalício enquanto disser que “sim senhor” e se mantiver quedo-e-mudo, bem, coisas de mordomias alcançadas por serviços prestados a esta nação anti-corrupta, das mais antigas do mundo conhecido.

É, assim, considerado por muitos, em todo o mundo devedor de favores, como um herói da Revolução Portuguesa de Abril de 74, coisa sobre a qual nunca fez a ponta dum corno, mas quando viu que podia “meter os garfos” em Portugal, chegou de mansinho e reivindicou ao lado do seu arqui-inimigo comuna, o dever de ter o protagonismo de tal estupidez, e conseguiu-o. Foi o estúpido rejubilado.

Já na altura, era amigo do Miterrand, outro igual em quem jamais uma mente normal como as nossas, poderia pensar que alguma vez tal personagem pudesse acometer algum desvio de fundos, ou mesmo até atraiçoar a pátria francesa com corrupções e merdas do género, jamais. Bem, tudo gente fina. Este jovem revolucionário que deve ser esquizotímico (sem galeguice aos patologicamente afectados por esta maleita), que teve como acérrimos apoiantes à sua candidatura a presidente dos portugueses, gentes como Carlos Antunes (ex-responsável das Brigadas Revolucionárias “PRP-BR”), entre outros e, ah, e o artolas do Joaquim de Almeida (aquele pseudo-actor de mau hálito e correlação comprovada com o whisky), jovem audaz que a nossa televisão teima passar os filmes de tamanho e notável energúmeno pateta que diz que além de ter vergonha de ser português - o Saramago também o disse e repetiu várias vezes e o povo adora-o, mas a ginja pirou-se para Espanha e agora tem lá um museu, ah pois é ... –, preferiu a mesma nacionalidade que o presidente da América do Norte, cujo QI é considerado dos mais baixos de todos os tempos e de todos os presidentes daquelas gentes, mas enfim ... Dizia eu, este jovem rapazinho agora à beira de atingir o máximo da idade para um ser humano que pensa que pensa, nunca foi considerado o, ou, um dos responsáveis pela mal fadada descolonização portuguesa.

Ora bem, digo-vos, em ironia, claro, que nunca foi acusado de ter deixado, através das suas decisões e implicações e favores prometidos a políticas europeias e internacionais caso algo de extraordinário acontecesse, morrer tanto jovem soldado na guerra ultramarina e de ter provocado tanto morto civil na África ex-portuguesa pós ’74; nunca foi responsável de ter o compadrio Santos-Crespista como companheiro de infortunas responsabilidades em Angola e Moçambique; nunca foi acusado de ter dado, estou a dizer dado, isso, nunca foi acusado de ter dado os primeiros job for the boys aos seus mais queridos camaradas de concomitância evolucionária – onde alguns chegaram até a ser presidentes da Assembleia da República de Portugal - e demais jovens considerados promissores por ilustres cérebros tugo-governantes nas então africanas colónias portuguesas; nunca foram levantadas questões que colocassem em causa a sua atitude integra de homem justo e competente; nunca, mas nunca mesmo, nenhum membro da sua tornada então em famosa congregação, foi, alguma vez, acusado de ter feito quaisquer gambérrices com algum país africano ou de outra região do globo, nem tão pouco acusado de ter utilizado serviços e erários da Pátria tuga em prol do seu bem-estar, digo-vos eu, jamais. Bem.

Nunca este jovem então tornado homem por mutações da vida elaborada que definiu vir a ter e poder usufruir, foi alguma vez considerado, seja por quem for, como sendo choné ou tão pouco calhordas.

Mas, uma coisa importante ele conseguiu, foi audacioso o bastante para conseguir ter máscaras de carnaval com as suas míseras carnes faciais penduradas a enfeitar a plebe que não queria ser reconhecida como sendo do povo, preferindo sim, andar mascarada de bandoleiro a ter que mostrar as suas próprias caras, acabrunhadas e escanifradas da fome e complicada vida financeira que levam e levarão em diante.

Em suma, o adjudicado com tamanhos palavrões por mim proferidos, agora um homem vivido, penhorado, cortês mundialmente, tudo isso, mas, meus dilectos e ilustres leitores amigos, tenho que admitir, conseguiu muito pouco, isso conseguiu. Creio que se deveria dar mais alguns anos a esta velha-senhora para que se tornasse em algo mais positivo, caso contrário, pode alguma doença assediá-lo e voltar ele a jovem e contemplar-nos com o brinde de sermos considerados novamente colonos de alguma coisa e, como o disse à revista SPIEGEL em 1974 ...
..., mas só na eventualidade de se ver enrascado a si e á sua espermatorreica política para as terras da África Portuguesa. Seria a solução definitiva para as família Portuguesas que nelas habitavam. Viva o sonho Luso de ter um grande líder. A cera faz cada coisa ...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O CASTANHO ESTÁ NA MODA

O tom pelo qual se reveste a cimeira Europa-África é, este ano, o Castanho, no seu todo.

Querem ver: sai um Brown (Gordon) e entra outro Brown (Marck Malloch), estes do reino de Sua Majestade a Isabel. Do Reino Africano, vem outro brown, desta feita um Roberto, mas Mugabe, que ficou todo contentinho quando foi convidado - uma gralha na nossa presidência da UE -, pois pensou logo, "se me convidam é porque já levantaram as sanções ao meu Zimbabwezito e eu já posso viajar na Europa, então é melhor ir e aproveito para visitar um Outlet e fazer umas compritas"; outra coisa é apercebermo-nos que o castanho onde as moscas costumam poisar, é o mesmo monte acastanhado em que nos atulhámos há décadas, desde que nunca mais levantámos a cabeça e deixámos de enfrentar as coisas com garra. Se o Zé se deixasse de tretas e fizesse as coisas à homenzinho, estupidezes destas não aconteciam.

Parece que andam a brincar aos escritórios. Porra!!, somos Presidentes da União Europeia, meus Senhores, este semestre mandamos Nós, e por causa de um artolas, agora olha-se para o Português como se olha para um Norte-Americano?! Nós não queremos ser apontados como sendo estúpidos, pois não!? Façam as coisas como devem ser feitas e que se assumam as consequências, não brinquem connosco povo.


E o Roberto que fique em casa, senão aqui ainda se torna uma vedeta de Teatro ... de Robertos. E Nós não queremos, ou queremos?

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O GANG da Esclerose Múltipla

Tenho que partilhar estas coisas pois fazem agora parte da minha vida.

Encontrei-me fisicamente com algumas pessoas, e permitam-me dizer-vos que além de pessoas normais, mas que têm Esclerose Múltipla, são pessoas fantásticas, o que já se encontra pouco, mas dizia eu, encontrei-me com uma malta fabulosa neste sábado. Encontrámo-nos na Marinha Grande para uma almoçarada. Veio malta de todos os cantos deste burgo Lusitano.

Foi num almoço convívio no qual o GANG da EM conseguiu reunir desta vez perto de 110 pessoas. Amigos da net, familiares e amigos com EM.

Dito está que o denominador comum e o tema principal era a EM, mas foi um almoço que se pautou pela discussão de variadissimos temas onde e por inerência de circunstânica, de vez em quando a EM vinha à baila.

Enfim, para marcar o evento, a TVI esteve presente e deu a este GANG um minuto e tal de antena para que se tentasse fazer saber ao País e ao Mundo que, a partilha de conhecimentos, a existência de pessoas que se ajudam sem olhar a barreiras, que granjeiam amizades e descobrem entre elas muitas vezes soluções fora do âmbito da própria medicina, entenda-se, soluções encontradas através das experiências do dia-a-dia, experiências estas que lhes facilita o entendimento e compreensão da Esclerose Múltipla.

A minha Ana e eu estivemos presentes. Manifesto aqui o meu agradecimento pelo convite para este evento, e para o ano, se nos for possivel, estaremos de novo onde nos quisermos encontrar.

Abreijos e até já.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

E o gajo que já morreu, em '42 chamava-as de Toleradas ...

E elas toleravam o termo e até se sentiam protegidas. Quem ousava cometer com estas jovens, ensaios de devaneios de pecados autorizados, sabia que estava a usufruir de um produto autenticado pelos Serviços de Inspecção de Toleradas. Portanto, era um pecado tolerado pela sociedade, deixava de ser pecado, era uma prestação de serviço.

Estas gentes que eram as toleradas, nem sequer sonhavam vir a ser os percutores do fantástico grau de contratação de trabalho - Prestador de Serviços -, criado no final do séc XX, e que agora prolifera no nosso burgo sem qualidade nenhuma, nem tão pouco com carta verde. Se as toleradas de hoje soubessem o bem que fariam em ficar em bordéis onde eram toleradas e podiam dormir sossegadas ... mas pronto, tá bem, só tinham que levar (como antigamente) de ve em quando com a jurássica idade dos então e agora também chamados de protectores, os homens bons da sociedade. Era assim que se chamava a quem pagava por ter um naco de carne com selo de garantia do estado novo, e podia pagar.

As protectoras das toleradas, eram toleradas e protegidas pelo "rebenta cadeiras". Eram protegidas por aquele a quem alguém com vontade de viver, ousava jamais dizer na altura o contrário do que ele decidia. Caso assim fosse, deixava de ser tolerado e era mandado borda fora, pró mar, encaminhado para as colónias, para lá então proliferar e com novo alento tentar ser tolerado.

Ora bem, hoje já ninguém se chama tolerada nem gosta de se sentir como tal. Tolerada hoje em dia é ser minimamente aceite, não gostarem assim tanto de nós, enfim, tolerar-se e pronto, deixa estar. O melhor mesmo é ser chamado de puta, isso sim ... "ah e tal e o que é que tu fazes?" " Eu?! Eu sou puta no intendente ... pruquê oooh?". Hoje é fino ser-se conhecida como puta, por exemplo: "olha-me aquela valente puta, que corpo filha da puta, fantástico, que mamas a cabrona tem, engraçada a rapariguita ehin??!! ...", ou, em conversas de gajas " ... bem miga, nem imaginas, hoje fui mesmo puta com o meu namorado , fiz-lhe uma das boas ...". Já imaginaram isto ser dito com a palavra tolerada em vez da palavra puta??!! Não tinha o arreganho que estas frases têm em ser ditas assim pois não??

O que interessa mesmo é saber se as putas são ou não são toleradas hoje, se podem vender o produto que sempre venderam mas com selo de garantia ... pode ser atestado pelo centro de saúde mais próximo sei lá, mas com cartita verdinha, ah, e juntá-las numa casita porreira, com águas quentes e correntes e tudo, isso é que era. Mas não pode ser pois os chulos perdiam guito à brava. As gajas entretanto, que se lixem, bem podem levar umas porradas e morrerem, o que interessa é o carcanhol.

O mesmo se passa, se bem que a semelhança não seja lá muito boa, com a classe de políticos por nós tolerada. Sim, porque nós toleramo-los (palavra lixada de se dizer), e consumimo-los (outra) a pensar que estão dentro da validade e são puros e não nos prejudicam a saúde. A vontade que dá é chamá-los mesmo de bois e podermos aviar-lhes umas valentes porradas naquelas molduras dentárias a ver se os animais se comportavam como verdadeiros action men, em vez de andarem aqui a chular-nos, isso é que era. Assim talvez os tolerássemos, molfdadinhos à nossa maneira, à maneira antiga, bem comportados.

A palavra tolerar, ou tolerada, quem sabe, até mesmo a palavra tolerância, se viesse a ter novamente o verdadeiro significado e, nos devolvesse a necessária paz de espírito quando disséssemos "oh páquele político de merda, só faz mesmo é merda ... mas tá bem, é tolerável, deixóstar.". Isso é que era. Mas são coisas que só o gajo, que contava também com os votos dos mortos, é que podia fazer, decidia, tá feito, não mexe, é assim, siga. E a malta ficava sossegada e era tolerante.

Agora, já não há gajos com tintins para decidir atribuir Cartas de Atestado Sanitário a seja quem for, agora, indiscriminadamente, tudo se tolera. E se chegasse alguém com vontade de o fazer, de mudar alguma coisita, deixava imediatamente de ser tolerado pela classe ocupadora da nossa Assembleia da República, os verdadeiros tolerados, a verdadeira portuguesa máfia tolerada.

Íamos lá nós tolerar uma coisa dessas!!! Não íamos, pois não??!! Ou íamos!!?? Não íamos ... nada disso ... mais mudanças ... dá muito trabalhinho, estas coisas toleram-se ...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Ainda há malta que diz gramar de gatinhos ... e de os ter em casa ...

... que lindo é o meu gatinho ...

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A ilustre amiga vitalícia, a EM

Falo-vos da minha nova amiga, Esclerose Múltipla. Há um ano e tal que a conheço de perto e creio que vou ser sempre amigo dela, até ao fim dos meus dias.

Nunca escrevi nem nada manifestei acerca desta nova amiga. Não é que me apeteça falar muito dela, até porque tem pinta de puta cobradora, mas tem que ser.

Eu tenho-a como amiguita, não sou eu que a sinto e lhe complico a vida mas sou amigo dela através da minha mulher. Coisas. Agora, partilhamos tudo. É assim, tem que ser assim, de outra maneira não sei fazer as coisas. Já que chegou sem avisar, quero estar a acompanhá-la, bem de perto, para ver o que faz.

Eu conto-vos. No dia 16 de Julho de 2006, no dia a seguir a termos mudado de casa, para a que sempre sonhámos ter, com um quintalinho para os cães e para fazermos uns churrascos e aquelas coisas todas que gramamos fazer ao ar livre, pois bem; de manhã, quando me levantei para continuar com as arrumações dos móveis e afins, a minha mulher queixou-se de uma dormência nas mãos e uma forte dor nas costas, todos associámos aquele sintoma ao esforço despendido nas mudanças, pelo que não moveu nem mais uma palha; no dia a seguir a dor transformou-se em dormência de braço, depois do antebraço e depois das pernas. Como estúpidos humanóides que somos, concluímos superior e doutamente que fora um mau jeito na coluna e fomos ao médico.

Após a conversa e rápido diagnóstico precoce, seguiu-se uma consulta de urgência na CUF Descobertas, um catrefada de exames e mais uma punção lombar e eis que no dia 25 de Julho de 2006 nos chega pela fresquinha, eram umas nove e pouco da manhã, o tão esperado resultado das análises. A notícia apareceu como se tivéssemos levado um tiro vindo de onde menos esperamos, completamente indefesos, caiu que nem um trovão em dia de calor tórrido ... a notícia caiu inoportuna mas com grande impacto, como tudo o que não é bom. Foi o caos nas nossas cabecitas.

Não conhecíamos de perto nem de longe a amiga EM e começámos logo a divagar e a entrar em órbita e sem máscara com as causas do aparecimento da nova personalidade. Seguiram-se os ataques de pânico quando a moça aparecia ou se vislumbrava que iria chegar a qualquer momento, o INEM já era nosso parceiro quase de cartas, as visitas ao hospital tornaram-se uma quasi-rotina, até que se conseguiu controlar a convivência com a nova amiguita e, injecção após injecção, comprimidito após comprimidito, lá nos fomos capacitando que a moça tinha vindo para ficar.

Restava-nos saber conviver com mais isto, mais uma boca para alimentar, o que nos obrigou a desistir desde logo de um leque de vontades e inúmeros desejos que auspiciávamos vir a conseguir cumprir, e rápido.

Esta nova amiga é, esquisita, leviana, desconcertante, gulosa nas grajeias que lhe damos, habitua-se rápido a drogas injectáveis, gosta de fazer as coisas com as horas e os dias marcados, não gosta nadinha de stress, de nada que a possa enervar, as papinhas que ela gosta têm que ser especiais, nem muito nem pouco sal, nada de porcarias picantes e coisas com temperos esquisitos, bebidas alcoólicas e café ... nem pensar, enfim, aparece-nos uma mocita toda esquisita, cheia de tretas e "ai não bebo que me faz mal e não-sei-quê" e ainda por cima nem sequer a convidámos e agora temos que gramar com as presuncices da menina, nem mais, e para sempre. Embrulha que é prenda armadilhada.

No entanto, convém dizer que esta rapariguita já era mais ou menos nossa amiga. Apresentou-se já há uns anos atrás, aí em 2001, mas de uma forma normal, como se apresenta a muita gente. Ah e tal, pimba ... prega-nos uns valentes cagaços e espeta-nos com umas falhas de visão, um ambliopismo estúpido, cansaço rápido e ... como normalmente ela aparece em alturas de grande esforço psíquico e físico, ou de stress fora do normal, a malta pensa logo "estou em exames e deve ser do cansaço, vou mas é mamar uns calmantes e uns anti-depressivos e isto passa", e passa, só que a nova amiga ainda não se deixou mostrar por completo. Nesta fase só nos avisou que iria aparecer e viver connosco para sempre. Quando, não o sabíamos.

Ou então a malta já a conhece de ginjeira quando já é amiga da família há gerações e sabemos que temos que levar com as teimosias dela. Aí já vivemos preparados e em sintonia.

Está na altura de vos tentar dizer como é que é o dia-a-dia com as duas mulheres que vivem e convivem comigo ao mesmo tempo. Complicado, rápido e fácil de entender. Digo-vos que uma delas, a amiga EM, nem a vejo, mas sinto-a como se fosse real, é teimoooosa!! Mas fácil de aturar, no meu, digo, no nosso caso, é assim, até agora tem sido fácil lidar com a situação.

Contudo, e variando de pessoa para pessoa, a convivência com a amiga EM oscila bastante; desde a quase não aparência de se estar com alguém até a simples dedução que estamos sempre dependentes de outra coisa, neste caso, da amiga EM.

Muito se pode dizer e escrever sobre o comportamento das pessoas que travam conhecimento de perto com a famosa EM, mas cada caso é um caso e a única coisa em comum é que a EMezita nunca mais nos abandona, é como o Toyota, veio para ficar, portanto, aguentemo-nos à bronca.

Mas há um truque, cujo segredo é difícil de conseguir descobrir, para alguns, mas quando se consegue, acreditem, é bem fácil de lidar com quem não convidámos para viver connosco. Eu explico.

Da parte da pessoa com quem a amiga inesperada escolheu para viver lado-a-lado, o segredo está em tentar fazer ao máximo as coisas que mais agradam à nova visita, isto é, tentar pôr de parte tudo aquilo que ela não gosta e não suporta, coisas más. E perguntam-me com todo o direito, o que é que temos que fazer? Pôr de parte, o que é que é preciso fazer para estar bem com ela? Pois se se encontrou o segredo da boa convivência com essa intrometida, a malta faz tudo, o que é preciso fazer??!!

O que vos posso dizer é que a EM não é tão exigente como ela se quer fazer parecer, antes pelo contrário (aqui está o segredo para a boa convivência com ela), a EM gosta de boas coisas, não de coisas boas, eu disse BOAS COISAS, de coisas sãs, de boas comidinhas, boas e saudáveis, de um bom vinhinho de vez em quando, mas do muito bom, de muito mas muito pouco sol, pois isto só lhe faz mal à pele, nada de preocupações ou então só umas, mas muito pecaninas assim mesmo pecaninas, daquelas que nos fazem manter vivos, gosta de muito apoio e companhia, de compreensão e paciência. A EM gosta principalmente de desafios, de fazer o que sempre quisemos fazer, com mais esforço certo está, mas ela gosta que o façamos na mesma, gosta que descubramos novas formas de fazer as coisas que sempre fizemos, só que com mais qualidade, a EM aprecia as pessoas que traçaram objectivos, seja em que altura tenham sido delineados, gosta que sejam cumpridos ou pelo menos que tentem alcançá-los. O que a amiga EMezita detesta mesmo, é de prostração, de desistências, de não acalentar novos desafios, de perdedores, de fracos de espírito, ela odeia estas coisas, e quando isto lhe aparece pela frente, ela consome-nos a cabeça, enfaralha-nos o sistema nervoso e prega-nos umas fintas de tal maneira que mais parecemos toureados pelo Chibanga, ficamos de rastos e não sabemos porquê; simples, porque estamos a fazer o que ela NÃO gosta.

Este é o segredo para que o truque da boa convivência com a EM funcione. Temos que ser fortes e consegui-lo manter bem guardado, connosco e com quem partilhamos a nova amiga, com a família. Depois, temos sempre os nossos amigos com quem partilhamos as novidades trazidas pela nova amiga, Temos também os incansáveis amigos dos hospitais que nos ajudam sempre que precisamos, mas o principal, o principal é saber manter o segredo do truque e fazer com que a nossa EM ande feliz, basta só fazermos coisas boas a nós, basta olharmos para nós como já não olhamos há muitos anos e a amizade inesperada supera-se com o tempo, acreditem.

É duro, mas acreditem, os laços entre as pessoas reforçam-se e a cumplicidade aumenta. Comigo é assim, quero que seja assim. 'bora prá farra. Há toda uma Nova Vida a descobrir, e com qualidade, se quisermos.

(à minha mulher, à minha Ana)
Abreijos

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Ajudar quem precisa, sem olhar para nós

Seria esta a forma mais correcta de ajudarmos os que mais necessitam sem esperar nada em retorno a não ser o bem-estar de todos. Mas valores mais altos se fazem notar, por vezes nem sempre os mais correctos e nada se faz para colmatar falhas crassas no campo da ajuda humanitária.

Ouvimos os nossos jovens, alguns, a dizer que nada fazem para ajudar a diminuir a fome dos pobres, mas que gastam 20 ou até 50 euros à noite para se divertirem. E estão certos, em nada fazer e preferirem o divertimento à preocupação?! Creio que sim. Ou não?!

Vejamos como se comportam os grandes em relação aos menos afortunados, e falo do nosso Governo, não deste, mas de todos os que tivemos até agora. E de nós todos.

Preocupamo-nos em mostrar o vestido de chita mais bonito do mundo, mesmo sem cheta para o pagar, isto é, desdobramo-nos em salamaleques para mostrar o que não temos. Ajudamos os esfomeados do país irmão e amigo e sei-lá-mais-o-quê e cá dentro não fazemos a ponta dum chavelho, porque não nos dá o protagonismo internacional necessário para chuparmos a teta à porca da união europeia.

Será que é difícil explicar a esta cambada de matarruanos que se o povo cá dentro estiver bem, viver com qualidade, ter capacidade de pensar o amanhã com raciocínio de pessoa verdadeiramente rica de princípios humanos, não seria bem mais fácil ajudar então os lá de fora?! Creio que sim, mas primeiro, não é meus amigos, primeiro Eu e depois logo tentamos vislumbrar alguma migalhita para dar aqui ao pobretanas do tuga.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

ESTAMOS EM ALTURAS DE RAPTOS E SEQUESTROS

Eis uma pequena história que por inédita que seja nem tem nada a vêr com ficção mas sim com a realidade da estupidez de cada um. Os taralhocos que fizeram o que fizeram à coitadita da Méde são menos estúpidos, ou pelo menos aparudem. Iludências.

Pronto, aqui vai a história.

LOIRA SEQUESTRADORA

A loira não conseguia passar no teste para emprego nenhum. Resolveu tomar uma atitude extrema para ganhar dinheiro:

- Vou raptar e sequestrar uma criança, isso, uma criança loira e bonita com sinais particulares únicos! - pensou - Com o dinheiro do resgate eu resolvo a minha vida ...

Ela encaminhou-se para um jardim de infância com parque de recreio ao ar-livre, num bairro de luxo, viu um menino muito bem vestido, de cabelos ondulados e olhos azuis, com um sinal no nariz. Esperou pela oportunidade e zás ... puxou-o para trás da moita e depressa desatou numa euforia a redigir o bilhete de resgate:

- "Querida mãe isto é um sequestro. Estou com o SEU filho. Favor deixar o resgate de €100.000,00, amanhã, ao meio-dia, atrás da árvore do parque onde fui raptado. Assina, Loira sequestradora!" Então ela agarrou no bilhete, dobrou-o e colocou-o no bolso da bata do menino dizendo:

- Agora vai lá, corre e entrega este bilhete à tua mãe.

...

CALMA - AINDA NÃO ACABOU...!!!

- No dia seguinte, a loira vai até ao local combinado. Encontra uma bolsa! Ela abre, encontra €100.000,00 em dinheiro, limpinho e um bilhete anexo, dizendo:

- "Está aí o resgate que VOCÊ me pediu. Só não me CONFORMO como uma loira pode fazer isso com outra ... !!!!"

Agora meus amigos, a questão que se põe: A Mãe da Méde ... de que cor são os cabelinhos da senhora que anda de urso na mão? São ... pois é, e os amigos da Mãe e do pai da Méde são lou ... ahn, são em grande maioria muito lou ... Isso. Coincidências de entendimentos nacionalistas ou meramente um entrave raquidiano que se traduz na cor da cabeleira e na percepção estupefacta de descobrir-se que se é loura e que se consegue enganar meio mundo.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

CÓDIGO PENAL

Que dá pena isso dá. Dá pena ver a maltosa governamental a atirar areia aqui aos olhinhos do povo e este andar a dormir sobre a almofada que lhe dão.

O tema de agora é o novo código penal. Mais uma vez os sócretinos e o seu líder conseguiram atingir o objectivo, fazer com que a populaça intelectual discutisse a viabilidade ou não das novas leis para os criminosos.

Mas ainda ninguém se apercebeu da jogada deste gajos?!

Vejamos a coisa por este prisma que o outro está estragado: libertam os criminosos mais cedo, relativamente às prisões, poupam dinheirinho na alimentação, nos lençóis, na energia, nas seringas, nos detergentes, nos médicos, na gasolina, na água, enfim, poupam e de que maneira pois já nãohá presos para se gastar dinheiro com eles; ganham prémios internacionais pois ficam com as prisões quase sem ninguém e Portugal é considerado um País exemplar sem criminosos; conseguem finalmente arranjar gente para ocupar os cemitérios recentemente construídos pois a população vai dar cabo dos gajos pedófilos e com merdas do género que saiam cá para a ribalta. Enfim, estratégias bem concebidas e conseguidas, mais um gato-por-lebre.

Agora só falta indagar e investigar se as agências funerárias que vão lucrar com a coisa dos mortos não pertencem a um ou mais amigos do governo. Não era de admirar, pois não? É que há coisas que se fazem que nos deixam muitas dúvidas.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

ROMPER COM O DESCONHECIDO! COM O FUTURO!

É a rotina de todos anos por esta altura. Acabam as férias, recomeçam as incursões aos infantários, escolinhas e colégios, e, às faculdades. A nossa maior aposta no futuro, que são os jovens, regressam para acoroçoar os interruptores da sapiência e da absorção de conhecimentos.

Incrível é verificar que ao chegar à idade de tentarem definir o que querem fazer ou até, o que querem ser, rompem imediatamente com o futuro que se lhes é apresentado. Inúmeras são as razões que levam grande parte dos nossos jovens de hoje a romper com algo que ainda não tiveram contacto, mas que já se lhes adivinha inconstante. Situação bizarra?! Nem por isso.

Os adultos que os acompanharam na fase mais delicada das suas vidas sempre lhes incutiram que “... antigamente é que era, agora?! ...”, e eles foram vivendo e apercebendo-se que nem tudo serão flores de cores alegres e bonitas, muita coisa terá espinhos e será apresentada sem quaisquer motivos para que se possa sorrir.

Irrompe-se da adolescência para a idade adulta e automaticamente e sem escrúpulos, rompe-se com o futuro.

Não se acredita na qualidade de emprego, as leis protegem delinquentes e beligerantes, a mentira paira sobre a verdade qual Sol encoberto pela Lua, as escolas e o professorado caíram em desgraça por motivos estranhíssimos, tudo tem a sua explicação, pensam os miúdos.
Olhemos para nós Pais e vejamos se em grande parte a culpa não nos será imputada no futuro ou definida através do passado. Fomos nós e os nossos Pais que deixámos que o que nos queriam fazer fosse feito, dizem alguns; mas fomos nós e os nossos Pais que fizemos (em Portugal) que a liberdade fosse implementada, dizem outros. Mas quem fez afinal tudo isto? A necessidade, a sonegação e a passividade, três inimigas que se uniram para nos legar o que temos, e teremos. Foram elas.

Sinto na pele através dos meus filhos, que a procura de um emprego/trabalho se complica quando se pretende ganhar dinheiro e estudar ao mesmo tempo. Existe a possibilidade de se empregarem a uma tarefa temporária e quase certa como sendo fraudulenta e mal paga, mas que é paga, ou então a viabilidade de se estudar ao início da noite e arranjar um ou mais empregos durante o dia. O que escolher para não se prejudicarem? Ou arranjam um part-time num call centre onde se satisfaçam dúvidas sobre serviços ou equipamentos comprados e que seja minimamente fidedigno, ou, envereda-se pelo caminho da mentira profissionalizada de vender a quem menos precisa, produtos completamente falsos e caríssimos que obrigarão para sempre velhos e solitários a ficarem agarrados a uma promessa divina de melhoria das suas vidas. É fácil fazer isto, e os nossos filhos ficam lançados para o futuro, pois aprendem a não dar valor a quem já não faz cá falta e que a mentira se for paga em dinheiro nem por isso é considerada como actividade fraudulenta. O que compensa mesmo é enganar o outro sem olhar a meios.

Aos novos recém adultos de hoje e do amanhã, permito-me na qualidade de Pai provocá-los com o seguinte repto: obriguem-se a exigir, mas pedindo. Como?

Construindo, unindo, defendendo, questionando, apostando, lutando. Façam com que a passividade e a boçal aceitação impostas por outrém, sejam substituídas por uma vontade constante de melhorar, sem destruir o futuro. Não se acomodem ao que vos é entregue. Tentem melhorar, não se queixem, dediquem-se a construir.

SIMPLESMENTE CURIOSO

Sem mais delongas, proponho-vos a partilhar talvez para muitos entendidos na coisa, a causa do nascimento da palavra NOITE, em vários idiomas, vejamos

Em todos os idiomas europeus, a palavra NOITE é composta da letra N no início + o número 8 ...

A letra N é o símbolo matemático de infinito, e o 8 deitado também simboliza infinito, ou seja, noite significa, em todas as línguas, a união do infinito!!!

  • Português: noite = n + oito
  • Inglês: night = n + eight
  • Alemão: nacht = n + acht
  • Espanhol: noche = n + ocho
  • Francês: nuit = n + huit
  • Italiano : notte = n + otto
Será assim tão evidente? Ou meramente uma coisa simples de entender? Nada disso, é a Noite, fácil para uns complicadissima para outros. Vá-se lá entender estas coisas.

HERÓI OU BANDIDO

Tema sempre actual no nosso País, este artigo escrito e publicado aqui, em 21 de Junho deste ano, saiu hoje no diário Destak.


terça-feira, 18 de setembro de 2007

ÚLTIMO CAPÍTULO

Ainda falta mais um capítulo para vermos o melão a rolar outra vez e ficarmos extasiados ao vermos jovens a dar aulas de bravura, empenho, dedicação, seriedade, enfim, de como ser Português.

A exemplo dos que do quase anonimato, obrigaram o Mundo a desfraldar a bandeira verde e rubra e nos estimularam sentidos e nos deixaram a ouvir e a entoar "A Portuguesa" como se conhecedores de tais palavras nos admitíssemos ser, creio que seja merecedor de enaltecer publicamente o valor dessas gentes, de lhes dar a devida atenção e possibilidades de progressão que necessitem sem olhar a custos, que em alguns casos e concretamente neste, que é raro, sejam merecedores de atenção redobrada.

Sabemos quão alto é o chamamento do dinheiro fácil e da fama ganha à custa de artes e manhas que de bom nada têm para enaltecer o porteguesismo que tanto apregoam. Existe esse tipo de gente, e nós aplaudimo-los, talvez porque estejamos sobre o efeito de uma lobotomia generalizada ao ponto de não vermos a burla em que estamos embrenhados. O povo gosta é disto, de enganos e desenganos, de Futebol.

Quanto ao pessoal que joga com aquela bola com feitio esquisito e relativamente ao que nos ofereceram, obrigado. Principalmente por conseguir finalmente mostrar à grande parte dos ineptos que idolatram o futebol nacional, o quanto eles têm a aprender com, a dignidade, a maturidade e o arreganho de jovens que quase sempre sozinhos, conseguiram aqui e perante o Mundo, mostrar o que é ser digno de ser conhecido como atleta da Selecção Nacional Portuguesa

domingo, 26 de agosto de 2007

Já um gajo não pode vir de férias que fica tudo maluco

Entrei de férias dia 16 deste profético mês de Agosto de 2007, em que escrevi há atrasado (estou no Porto, daí a verborreia inbicta carago) sobre verão que neste Verão verão que ...

Pois bem, ficou tudo enfarelhadinho com a minha entrada em vacances: o Santos é despachado à força toda quando sempre se disse que ele seria indespedível e chama-se o velhpo capitão para que a àguia voe mais alto; deitam fogo ao berço da cultura Europeia e as pedras mais famosas do mundo actual ainda ardem, coitados dos gregos, nem para lá se consegue ligar, tudo marado e a culpa é de quem? do governo claro está, até lá são como nós, corre mal, culpa-se o governo; venho ao Porto em trabalho e desata a trovejar em Tavira e a chover a cântaros ... deixei lá a famelga de férias ... regresso na quarta de manhã para a espreguiçadeira de praia e para o belo do jarro de Sangria feito como mandam as regras no bar do Sérgio, no SunShine, na Ilha de Tavira e para o lado dos meus mais que queridos; a cena marada das enchentes no país dos norte amaricados está a dar que falar, mas como os habitantes daquilo por lá, anda tudo na ordem dos duzentos e tal quilitos, não deve haver problema em continuarem a sobreviver, pois bem que podem boiar e com o belo do peidinho ainda podem fazer umas regatas sem recorrer a consumo de petróleo e derivados (estou a imaginar os menos magros de barriga para cima a boiarem e ao peido mais forte desatam numa desenfreada acrobacia marítima; estou chateado pois este fim-de-semana é a Festa Medieval em Castro Marim e sem mim aquilo não tem piada, sem este animal aquilo não é o mesmo; e ... então não é que o enCharkoosy do franciú vai castrar quimicamente o pessoal que vai ao rabo às crianças menores?! Ganda maluco, aqui podia-se fazer o mesmo ao pessoal que ainda deambula supenso até novas ordens sobre o tema casapiano, mas sem nada de químicos, só uma machadazita e zzzzzt, tá feito.

Bem, era só para dizer que mesmo baralhado com as viagens de Sul ao Norte ainda respiro.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Todos sofremos, pelo menos os que já atingiram os quarenta e alguns que ainda vão a caminho, porque os há, mas todos sofremos de D.A.D.I.A. - Desordem da Atenção Deficitária na Idade Avançada. Que merda é esta? Explico melhor.

Testemunho vivo de um Dadiano que nos relata através de palavras escritas, aquilo que para ele é considerado um dia normal.

  • Acordei e sentei-me na cama ... cocei-me e bocejei.
  • Calcei as chinelas ... e reparo ... que caraças, são as da minha mulher, mas até que são giras, e penso eu, siga.
  • Fui até à cozinha e fui aquecer o leite mas reparei que os peixes não tinham comido ainda e peguei na lata de comida deles mas o leite ferveu e caiu por fora.
  • Ponho as torradas a fazer e lembro-me que ainda não tomei banho. Ponho a água a correr e reparo que são cinco da manhã ... o que estou eu a fazer às cinco da manhã acordado. Voltei para a cama a adormeci.
  • Porra, que cheiro a queimado é este ... caraças mais às torradas ... pronto, tudo resolvido. Epá, é melhor desligar o gás senão isto ainda explode. O fogão eu limpo depois.
  • O melhor mesmo é ir para o trabalho, penso eu, mas antes decidi lavar o carro: peguei nas chaves e fui em direcção à garagem, quando notei que tinha o correio em cima da mesa.OK, vou lavar o carro, mas antes vou dar uma olhadinha, pois pode ter alguma coisa urgente.
  • Ponho as chaves do carro na escrivaninha ao lado e, olhando para o correio e vejo que tem algumas contas para pagar e muita propaganda inútil, pelo que decido deitá-la fora, mas vejo que o caixote está cheio.Então lá vou esvaziá-lo.
  • Coloco as contas sobre a escrivaninha, mas lembro-me que há um multibanco perto de casa e vou primeiro pagar as contas.
  • Coloco o caixote no chão, pego nas contas e vou em direcção à porta.Onde está o cartão multibanco? No bolso do casaco que vesti ontem. Sempre a mesma coisa, esta minha cabeça.
  • Ao passar pela mesa de jantar, olho para uma cerveja que estava a beber no dia anterior.
  • Vou buscar o cartão, mas antes vou guardar a cerveja no frigorífico.Vou em direcção à cozinha quando noto que a planta no vaso parece murcha, é melhor pôr-lhe água antes.Coloco a cerveja no balcão da cozinha, quando...
  • Ah! Achei os meus óculos! Estava à procura deles há horas! É melhor guardá-los já!Pego num jarro, encho-o de água e vou em direcção ao vaso.Deixaram o comando da televisão aqui em cima! À noite quando a quisermos ligar, ninguém se vai lembrar de procurar na cozinha. É melhor levá-lo já para a sala.
  • Mas... ponho os óculos sobre a mesa e pego no comando.Deito a água na planta, mas caiu um pouco no chão. Deito o comando no sofá e vou buscar um pano.Vou andando pelo corredor e penso que precisava de trocar a moldura deste quadro. Estou a andar e já não sei o que é que ia fazer!!!Ah! Os óculos... fica para depois! Primeiro o pano. Pego nele.Vou em direcção ao vaso, mas vejo o caixote do lixo cheio. Ufffff ...
  • Final do dia: o carro continua por lavar, as contas não foram pagas, a cerveja lá está, quentinha, a planta levou só metade da água, não sei do multibanco, nem onde estão as chaves do carro!
  • Quando tento entender porque é que não fiz nada hoje, fico atónito, pois estive ocupado o dia inteiro!Percebo que isto é uma coisa muito séria e que tenho que ir ao médico, mas antes, acho que vou ver o resto do correio ...
Dá agora para perceber o que um homem faz durante a sua segunda metade da vida e pensar que está tudo bem? Mas, o que é que isto quer dizer afinal? Bem, são coisas de certeza, coisas.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Morrem ambos no mesmo dia mas são noticiados com 24 horas de diferença

Para não haver dúvidas que ambos mereciam o jubilato e o estrelato, não o do ovo, mas a luz das estrelas cinéfilas, Antonioni, ou melhor, a sua família, só divulgou a sua morte 24 horas depois do Ingrid ter batido as botas. Tambem com uma mulher daquelas, vai lá vai.

Deve ter sido uma atitude de coragem para os familiares de Michelangelo Antonioni, gramar com aquela figura, bem que de paterna se tratava, a putrefaccionar-se rapidamente pois os químicos ingeridos para apasiguar as doenças sucessivas não eram os menos maus, a ouvir o barulho das moscas de volta do cadáver, os líquidos a cairem para o chão, a imundice que deve ter sido estar ali a gramar com aquilo tudo, mas adiante.

Ele há coisas que valem mais que a simples dedicação ao culto do horrendo e do sobreatural, sim, porque gramar um morto durante 24 horas sem dizer a ninguém, juntar a familia toda no mesmo local, na mesma sala para que ninguém se chibe e não ter ninguém capaz e habalizado para o tratar ou entrapar, é de doidos, só mesmo os gajos de cenas satânicas é que mamam cenas destas, mas, dizia eu, há coisas que valem mais que a simples dedicação ao culto do horrendo e do sobreatural, há as coisas do envaidecismo, do publicitar e ser o único a ser publicitado, há o orgasmo escondido de ser idolatrado e de idolatrar quem e sem sombra de duvidas neste caso, o merece, mas, guardar a coisa para não haver situação de dualidade de escolha em quem se vai os media debruçar mais ou fotografar mais ... creio é que ninguém da familia da tartaruga ninja tinha vestidos próprios para ir ao funeral do homem, vai daí adiaram a coisa, acho que foi só mesmo isto. Há merdas do caraças.

Mas ficam eternamente no nosso imaginário de coisas boas acontecidas, bem hajam a ambos pela obra deixada.

A fatídica questão assalta-nos muita vez; teremos já atingido a meia-idade? O que é na realidade a meia-idade? Como podemos definir e dizer que atingimos a meia-idade?!

Sabemos de tudo isto, e que chegámos à meia-idade, quando surgem várias situações às quais nos propomos arranjar solução. Por exemplo, diz-se que chegamos à meia idade quando atingimos os 45, mas muita gente há, que ultrapassa uma idade inteira, os 90 anos. Daí a dúvida, existe meia-idade? Existe pois, querem ver?

  • Uma coisa é certa, sabemos que estamos a chegar à meia-idade quando tudo nos dói e aquilo que não dói, é o que já não funciona.
  • Chegamos à meia-idade quando fazemos amor e nos transforma-mos num animal selvagem: numa preguiça.
  • Estamos mesmo lá quando começamos a dizer aquelas merdas dos filmes antigos, das séries, das músicas, e achamos que a Natércia Barreto era fenomenal.
  • Estamos na meia-idade quando a idade se começa a notar na cintura!
  • Na meia-idade ainda sentimos vontade, mas não sabemos de exactamente do que sentimos vontade.
  • A meia-idade é um garante da sua existência quando, os jantares à luz de velas não se tornam mais românticos porque assim não se consegue ler o cardápio.
  • Meia-idade é quando o outro começa a apagar as luzes por economia e não para criar um ambiente de “anda-cá-que-eu-já-te-apanho” connosco.
  • Meia-idade manifesta-se quando, ao invés de pentearmos os cabelos, começamos a "ajeitar" os que sobram.
  • Sabemos que durante a infância, adolescência e por ali aos vintes e tais trintas, é a época da vida em que fazemos caretas para o espelho, mas estamos já na meia-idade pois é a época da vida em que o espelho se vinga.
  • Sabemos que estamos na meia-idade quando tudo aquilo que a Mãe Natureza nos deu, vem o cabrãzanas do Pai Tempo e começa a levar tudo embora.
  • Meia-idade é quando sabemos todas as respostas e já ninguém nos pergunta nada.
  • O que mais chateia na meia-idade é: primeiro começamos a esquecer os nomes, depois os rostos, depois de fechar o zípe, e por aí adiante.
  • Meia-idade, meia-idade é quando pensas que já acabaste de mijar e o pinguinho te prega uma partida.
Há mais merdas a dizer sobre a meia-idade, mas esquece a meia idade e aproveita, relaxa e bem, goza enquanto sabes quem és e te lembras ainda do teu nome, porque piores dias virão!!!

Mas uma coisa garanto que não nos abalará (acho piada a esta palavra ... imagina um gajo grosso a tentar dizer isto com um ar muito sóbrio, a-ba-la-rá, bem) e isso temos a certeza, não há cura para o nascer e o morrer, a não ser saborear o intervalo entre ambas as alturas como deve ser, ao máximo.

Viva o pingo na cueca e o bar onde estivemos ontem ... o ... como é que era o nome?

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Questionei algumas individualidades acerca da mais correcta tradução do termo português "Vai cagar à mata" para Inglês

Eis algumas respostas:

  • Pocahontas - Go shit at the bush
  • Hugo - Cagaite Dans La Mate
  • Paula Kahn - Go sheet in the wood
  • Francis - Go cagar in Kill!
  • PP - Have a shit in the bushes
  • Regadas - Go to the forest and MAKE SOME NOISE!!!!!
  • Nuno B - Hey, Mate: Base the hell out of here and go Shiit inTU the Mate
  • Zé Árabe - Go take a dump in the woods
  • Litos - George Bush

O Pombo não me consegue enviar a resposta.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

O novo Judas e o lixo

Encontramos ciclicamente coisas que julgávamos já terem desaparecido da face da Terra. Ciclos económicos que se repetem de x em x anos e nos trazem negativas lembranças de atentados, crashes económicos e, neste século, uma antiga lembrança nos assaltou a memória; quem será o novo Judas, pois já existiu antes.

No anterior séc. XX houve Judasitos que se destacaram pelas porcarias e traições, outros que, ao conseguirem sobreviver estão ainda presentes, mas só após este Apostolado lisboeta que na ganância de ganhar o “sou o gajo mais importante de Lisboa” se ter atolado em cretinices e idióticas criancices de diz-que-disse e crê-que-faça porque o outro não-sei-quê, só agora vamos saber quem verdadeiramente vai vender quem e a que preço.

Já houve um Judaseco em Cascais que deixou obra de mamarrachos feita e nos surpreendeu pelo escapar aos impostos por causa do lapso de memória da esposa, agora em Lisboa, quem vai ser o Judas do séc. XXI?

Seria de todo fantástico se se despissem de preconceitos e nos mostrassem, mas todos, as mãos abertas, para ver qual dos escolhidos tem as trinta moedas.

Mas como os tempos mudam e com as mudanças pouco se altera, esperemos que o crucificado não seja novamente o povo. O povo que lhes deu uma valente lição de sabedoria, mostrou que está cansado de mentirosos, de políticos novos e antigos, que querem resultados, sem choraminguices, sem lixo ... por falar nisto, quando é que limpam a porcaria dos cartazes? Governem-nos com hombridade.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Um elixir por Lisboa, faz falta

Debate que ouvi no dia 9 deste mês sobre as candidaturas para a Câmara de Lisboa ... meus amigos, que podridão; que chulice e infantilidade escorriam daqueles sorrisos e esgares de ódio que eram trocados entre todos.

De entre os que sabem o que querem, passando pelos que não fazem ideia do que ali estão a fazer e terminando naqueles que não sabem sequer o que são, sobra-nos muito pouco para dizer se alguém vale alguma coisa ou se vale a pena dar-lhes tempo de antena.

Só falaram em balelas, nada de concludente, não se ouviram nem estratégias nem tão pouco linhas de orientação definidas, nem promessas de cumprimento verdadeiro, nem nada de mais-valia para os Lisboetas e não só.

Mas, assaltou-me a atenção redobrada no meio de tudo isto, o facto de existir só um habitante no Rossio, um único ser que merecia algum respeito e nem isso lhe foi devido. Mas é da utopia que estes concorrentes à casa-mãe de Lisboa vive, e respira falsidade e conluios de futuros vindouros, são os mesmos de sempre com cores novas e lombadas restauradas, são um livro em branco para nós irmos preenchendo com as caricaturas do pouco que se tem visto fazer por esta cidade.

E quando se fala em votar por Lisboa, atentemos que só se fala em coisas que beneficiem os que chegam de fora, os que como eu se dirigem todos os dias para aquela cidade em trabalho. Se assim é, porque não posso eu que não vivo em Lisboa mas que lá passo a maior parte do meu tempo, votar na cidade que é das capitais mais bonitas do mundo? Não posso votar por ela porquê? Os que lá vivem saem na sua maioria para trabalhar fora da cidade, estão fartos do barulho e reboliço em que estão atolados e fogem para trabalhar fora.

Mas não nos esqueçamos que Lisboa também não é só a Baixa-Chiado, vai desde as Cruzes-Quebradas até quase aos Parques das Nações e desde os Camarates, Telheiras, Pontinhas e Lumiares até ao Cais das Colunas (que só já me recordo dele por fotografias, mas adiante).

Só os ouvia falar em renegociar o que devem, renegociar com as empresas existentes, criar novas e fazer desaparecer existentes, realojar malta que nunca esteve em Lisboa, portanto, não se realoja alguém que nunca em Lisboa esteve alojado, arranjam-se sim espaços compatíveis com a bolsa da maioria do pessoal jovem e tenta-se chamá-los para a Capital ... não entendo estes gajos que concorrem por tachos que eles próprios dizem querer extinguir.

A maioria das confusões que se sentem em Lisboa não é por causa do tráfego que ali entra para trabalhar, é em certa parte causado pelas correrias constantes de batedores da PSP que encalacram o trânsito todo porque o senhor não-sei-quê quer ir cagar ou tem cabeleireiro marcado.

Soluções? Vamos então considerá-las, algumas:
Tirem a merda dos ministérios e tribunais do meio da cidade; façam do terreiro do Paço lugar de museus; criem esplanadas naquelas arcadas mas que sejam compatíveis com o povo; dinamizem as perpendiculares às ruas nascentes do Tejo sem que o projecto para tal tenha que ser exactamente o que alguém que não sabe desenhar julgou ser o mais indicado; olhem para o Castelo, para o bairro, não para as paredes que cercam um dos restaurantes mais caros de Lisboa, para o bairro e para os que nele habitam, criem condições para que os velhos que lá moram consigam ter minimamente dignidade de vida, há prédios sem esgotos, ainda os há; falaram na APL ... mas que merda é esta, não há ninguém que os ponha no lugar?! Quem os elegeu que lhes retire os poderes e deixem-se de merdas, é simples; querem túneis e buracos ... - anda tudo a Xanax e não tiram os comprimidos das lamelas - já repararam que o edifico onde está a Câmara foi “dado” em 2002 aos seus actuais habitantes, e já pensaram porquê? Foi a cena do Capião?! Já repararam que o prédio afunda-se um pouquinho todos os anos, não?! E sabem porquê?! Não?! Por causa dos TÚNEIS e PARQUES DE ESTACIONAMENTO que estes autistas petulantes fizeram e deixaram fazer para se encherem e encherem os amigos. Resultado?! Avenida da Liberdade inundou por baixo por causa do Parque de Estacionamento dos Restauradores, o parque de estacionamento do Município entupiu as passagens subterrâneas de água e apodreceu uma série de estacas de madeira sobre as quais está o edifício da Câmara de Lisboa assente, vai daí ... afunda-se.

Não sei se sabem, mas desde o Cais das Colunas até quase ao Parque Eduardo Sétimo, Lisboa está assente em estacas, estacas estas que sobrevivem há centenas de anos porque estão constantemente a ser banhadas pela água do Rio Tejo, mas se esta mesma água fica estagnada, ou seja, se não seguir o seu rumo secular de subida e descida consoante as marés, as estacas sobre as quais está assente grande parte desta palafítica cidade, apodrecem, e depois?! Depois o que está em cima delas cai. Imaginem a construção do Metro na zona ribeirinha de Lisboa, e as consequências? Quem se atreve a lá entrar? vai tu, vai tu meu ilustre concorrente. Afogar por afogar-me que seja em impostos por pagar. Bem.

Construam-se diques subterrâneos e afunde-se o burgo Lisboeta, também, mais ano menos ano esta merda entra em degelo e vai tudo pró galheiro, assim como assim, fica já feito e não se gasta mais do que o que se deve.

E por falar em dever, então há candidaturas de indignação? Que merda é esta?! Os Monárquicos representados pelo Gonçalo estão indignados?! Com quê caraças?! Devolva mas é o dinheirinho que a malta lhe paga para se candidatar indignadamente e faça alguma coisa de útil: junte-se ao Monteiro, ao Zé, ao Costa, à Quiteta, ao Rubinho, ao Telmo, ao coiso que é desléxico, o da cena da EPIL, isso, ao Garcia, ao bisneto do Marechal, juntem-se todinhos, os doze, e vão dar uma volta pela verdadeira Lisboa que é bem maior que a zona da baixa e depois de verem com os olhos de quem vive e deambula pela Lisboa Cidade, depois de sentirem aquilo que os que ali vivem sentem, depois de sentirem o que os que lá entram sem sirenes na sua frente sentem por causa da porcaria que têm feito nestes últimos trinta e três anos de fa-bu-lo-sa liberdade de merda que nos deram, e só depois disto, só depois desta minimalista excursão de sentidos, creio que estão em condições de dizer, se têm coragem de vociferar as papagueadas que dizem e se querem mesmo trabalhar.

Se for esta a realidade, juntem-se e façam alguma coisa por Lisboa.

Não distribuam galhardetes uns pelos outros e sorrisos cínicos e não culpabilizem aqueles que não sabem do que estão a falar, elucidem-nos primeiro e aproveitem ideias.

Concorrentes ao prémio de enfarta-brutos, cresçam, desçam das árvores onde estão há trinta e três anos e tornem-se Homens. Deixem-se de coisas. Ponham perfume porque já cheira demasiado a merda, ou então lavem-se, mas deixem-se de coisas. O povo já não é tão estúpido como era antigamente, ou será ainda? A ver vamos como a coisa corre dia 15 de Julho.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Por falar em gerações rasca

Quando falamos em 33, 45 e 78 apercebemo-nos de que só alguns de nós se lembram de quando empregávamos variadissimas vezes este números. Refiro-me às rotações do gira-discos para ouvir discos em vinil. Lembram-se? Pois bem, hoje, fazem-se crónicas sobre o pessoal que tem agora 30 e 40 anos e chamam-se abjectos e com razão aos putos de 15s e vintes aninhos, mas lembram-se do que fazíamos antigamente?!

Vou-vos relembrar umas coisas que esse pessoal que escreve não gosta de falar, se calhar porque não viveu as cenas com as quais vos vou avivar a memória.

Caiu-se num sistema estúpido de só se falar nas coisas que apareciam na televisão ou das torneiras públicas nas quais saciávamos a sede, e à parte das famosas séries que todos e mesmo os que nunca as viram, hoje já se lembram (Verão Azul, o KIT, Vickie, Dartacão, Os heróis de Chao-lin, Sandokan, etc), ninguém fala na revista GINA, porra meus amigos, a GINA que a tanta gentinha do meu tempo deu momentos de prazer únicos ... aqueles diálogos eram surreais ... bem, páginas coladas e siga; aquelas noites em que a malta ía ao Bora-Bora e depois já desvairados com as bebidas, arrancávamos para o 2 e ouvíamos música e curtiamos durante toda a noite; as festas nas garagens organizadas por malta cujo primeiro objectivo era juntar o máximo de miúdas num espaço único e ter assim o poder de deixar ou não entrar o pessoal na festa (era o início de uma grande profissão: Porteiro de discoteca) ...e as arrecadações dessas festas ...; os passeios da escola, as excursões que a malta gramava eram mesmo as que nos levavam durante um fm-de-semana para fora do castro onde habitávamos, em que tudo combinadinho o mínimo que nos podia acontecer era dormirmos com quem jamais imaginávamos alguma vez o vir a conseguir, mas fora de casa tudo era acontecível; e ... fumar??!! tás parvo ou quê, nada disso, a coisa tinha que ser o mais saudável possível; e quando apareceu o preservativo, eram mais os que nos escapavam por entre os dedos e serviam de balões e estupidezes afins dos que os que eram utilizados para o efeito, não havia medo nem receio; a primeira narsa era sempre com malta amiga e nunca metia gente desconhecida, agora ...; as namoradas eram sempre as miúdas mais importantes até aparecerem outras namoradas, tinham todas direito ao seu reinado; íamos para as piscinas municipais e bebíamos água do chuveiro sem medo, tomava-se banho sem ter receio que o sabão caísse e o tivéssemos que apanhar, agora ...; usávamos ténis Sanjo e fazíamos torneios de hóquei nos páteos; éramos todos do MRPP ou delirávamos com o Arnaldo Matos ou com o Pitacas Antunes, ou éramos das casas partidárias que proliferavam em cada freguesia, e andar ao estalo não era vergonha, despachar umas galhetas e abrir cabeças era coisa que no dia a seguir toda a escola sabia e ... tudo pró Conselho directivo, agora ...; levávamos lanche para a escola e bem feitinhas as coisas ainda comíamos o que não levávamos de casa; os livros da escola davam para o irmãos os partilharem nos anos seguintes; fazia-se campismo selvagem sem receio das pessoas, só mesmo dos javalis e dos bois; o Vasco Granja apresentou-nos uma das primeiras palavras estrangeiras, “Koniec”, na altura ainda pensava que era o nome do artista, mas era mesmo o Fim.

Muito haveria para dizer, e misturadas as coisas e sintetizando, para os putos de agora:

“o dois em Cascais” deve ser uma estátua;
a GINA deve ser a gaja que trabalha na casa de alterne;
“Bora-Bora” é “bute lá e baza meu”;
festas na garagem ... já não há garagens ou putos que vivam em sítios que tenham garagens que dêem para fazer festas;
as excursões são feitas agora para morrer fora do País e de preferencia em Espanha;
fumar já é moda desde os doze anitos;
namoradas??!! é logo pra casar;
as grossuras ... acordam em sítios que não conhecem e com quem nunca viram nem tão pouco sabem o que estiveram a beber;
usar preservativo é obrigatório e não se pode fazer mais nada com aquilo pois é caro;
tomar banho com gajos é rabinoceirice e perigoserrimo;
ténis só AllStar e torneios só mesmo de playstation;
partidos políticos ... que é isso? Ah, festa do Avante?! do coiso, esse ...;
andar à chapada é perigoso, podes levar agora uma facada;
Conselhos directivos ... já não há pois não??!!;
a bucha que levávamos para a escola foi substituída por dois euros diários;
livros da escola têm que ser novinhos todos os anos pois além de terem gralhas a corrigir pois inventam-se merdas novas sem interesse todos os dias;
campismo agora só no hotel de beira de estrada e mesmo assim vai lá vai, e que é que são javalis?!;
quem é o Vasco, Vasco quê??!!

E somos nós a geração rasca, dasssse ... e ainda só vou nos entas e coisa.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Stinga - a mulher que luta pela reposição da coisa

Encotrei-a na Praça Duque da Terceira em frente a um dos mais antigos bares de lisboa ainda em funcionamento, o British Bar. Local por onde passaram mui ilustres Senhores da nossa cultura e de outros tempos idos de guerras ditas frias e conjecturas de iluminismos políticos, mas adiante.

A mocinha diz que é a mulher do Sting - o gajo dos Police - e ... passo a explicar:

Casou-se com o rapaz num cartório em Paris, mas a actual mulher que está com ele roubou-lhe os papéis que poderiam comprovar a veracidade do casório; é Alemã mas renunciou a naturalidade e foi expulsa do país; tem nacionalidade Irlandesa e Russa e deseja firmemente ir para Israel pois é lá que diz que se sente bem; alega que foi "evacuated" (cagada) despejada do Centro Comercial de Xabregas onde estava a tomar conta de uma obra dela e do marido (o Sting) que potenciava a ajuda a jovens carenciados e demais trupe de dependentes; não queria dinheiro nem ajuda qualquer em termos monetários, unicamente delatar a fraude a que tinha sido acometida com o encerramento da sua obra em Xabregas.

Questionada se se tinha dirigido já a um órgão social para participar a história, fui assaltado pela resposta que esperava da esquizofrénica moça: "ninguém acreditou em mim, por isso vim para a rua contar a história".

Pois bem carissimos, espero por bem que esta senhora encontre o caminho da paz e siga rapidamente para Israel porque aquilo está a ficar sem gente doida porque morrem que nem tordos e sempre faz falta a reposição de material deste nas prateleiras do berço da cristandade.

Ah, e, oh Sting, essa merda de casares com várias gajas e uma delas ser ladra ... e mandares a outra para Xabregas, vê lá isso rapaz, ainda és preso por seres difamado. Aqui em Portugal a malta não brinca com essas merdas, até denunciamos os nossos Pais, por isso vê lá!!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Em nome da rosa

É por excelência uma cor digna de ser discutida, ainda que a sua credibilidade no uso pelo ser masculino deixe muito a desejar.

Sem falar nos elefantes cor-de-rosa que alguns nos fazem acreditar que existem, respiramos sob uma camada rosa que nos governa há algum tempo e ainda por cima tem o seu dirigente máximo na presidência da União Europeia.

Mas falemos de coisas sérias. O maior clube do mundo vai vestir como alternativa ao equipamento diabolicamente Vermelho, o gritante Rosa. Esta equipa de futebol fenómeno é diferente em tudo, pela positiva e pela inovação.

Imagine-se onze gajos, de cor-de-rosa vestidos, a marcar golos, à canelada e por vezes a distribuírem umas galhetas bem assentes, aos pulinhos e aos abraços, enfrentando um adversário perplexo pela jovialidade e felicidade de tanto rapaz de rosa!?... o povo de rosa vestido a gritar no divinal Estádio da Luz; e os impropérios que se vão ouvir: "oh lindo", "oh coisinha fofa" e nada de asneiras cavernosas, bem mais educado não acham?! ... e na Luta greco-romana, o cor-de-rosa daqueles maiots masculinos, bem!

Esta nova moda creio que nada tenha a ver com o uso de quinquilharia que alguns desportistas masculinos usam, mas tão só com o renovar de uma imagem centenária e que sempre se orgulhou de ter ao peito, bem alto e destacado, o emblema da Águia, este, inalterável e único.

Vai ser a loucura quando as meninas dos pompons entrarem de rosa no estádio a abanarem-se. Temos que inovar e aceitar a mudança. Coisas.

sexta-feira, 22 de junho de 2007


Entrámos na época do Verão

Será que vamos ter o tempo, e digo, o tempo verbal mais bem empregue de sempre? Verão que ... ora bem.

Neste verão Verão o verão mais quente das últimas décadas. Atentemos na fantástica presidência europeia que Portugal vai fazer, e Verão que vai ser única em termos exemplares. Verão que o problema da OTA e demais espaços aeroportuários deverão passar para segundo plano para que os seguidores do PM de Portugal, os Sócretinos, consigam ver o homem brilhar sem falar em como Verão os polacos e os alemães, se com bons ou maus olhos a presidência de Portugal.

Verão que o TGV ou CAVAI (Comboio Alta Velocidade Anteriormente Impensável) em Português, conseguirá tornar numa maneira especial de como os tugas Verão a coisa de andar rápido e parar ainda mais depressa sem se saber bem porquê nem tão pouco a que preço, mas Verão que farão acreditar que vai valer a pena ter um CAVAI só nosso. Verão que neste verão os fogos vão ser diferentes, mais controlados e Verão que quase nada vai arder pois o nosso PM vai informar a EU de como a coisa aqui funciona e eles Verão isto com outros olhos, resta saber se Verão bem ou não. Verão que as estupidezes do PGRMadeira farão com que o verão do continente seja diferente, com menos fumo e Verão que a coisa fica mais clara e esclarecida, o PM e o PGRM tornam-se finalmente amigos. Verão que as OPAs continuarão na moda e que o Comendador até quer hipocritamente criar um banco com o nome do maior clube do mundo (não é o ACP, é o Benfica, bem) e verão como a CMVM e a Autoridade para a Concorrência Verão a coisa.

Verão que os julgamentos que até agora andavam a ser adiados, Verão novos acontecimentos assaltarem-lhes as pastas processuais; o Pintinho e a Carol Verão as coisas chegar a bom Porto e Verão assim se ganha o mais forte ou o mais estúpido; Verão que as mulheres verão a coisa da IVG uma coisa fantástica e que neste verão vai ser escorripichar a coisa até que o verão acabe, só que só vai dar para lá ir uma vez neste verão de três meses, mas Verão que é de borla até nos centros de saúde; Verão que os nossos militares ao serviço da ONU quando chegarem a Portugal em Julho Verão o país de uma maneira diferente; verão que este Natal terá como sempre promessas de cumprimento improvável; Verão que o que se passa em torno do funcionalismo público continuará na mesma mesmo que este verão acabe com certezas incertas; Verão que as promessas de verão, Verão dias melhores quando o verão terminar e os nossos aliados europeus acreditarem que Verão Portugal com melhores olhos se os nossos governantes deixarem de brincar no verão aos índios-e-cowboys e decidirem de uma vez por todas que a Europa não é só a espanha mas que Portugal precisa de se defender e não continuar a acanhar-se e a apregoar aos sete-ventos que os outros Verão como nós conseguimos dar a volta por cima.

Bem, vamos ver como será este verão e Verão que a coisa vai ser diferente.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Temos que clarificar uma situação muito obscura

Se roubarmos temos que ser audazes o suficiente para sermos idolatrados e presos, pois tem que ser, mas não desprezados e presos e claro está, selvaticamente amados.

Como ROUBAR
Alguns membros de alguns Conselhos de Administração e até mesmo Presidentes, ah, e gajos das câmaras, teimam em se despedir e se demitirem dos ditos cargos, ficando com uma reforma principesca, momentânea por vezes, mas que 99% de nós demoraríamos uma vida a ganhar e sem gastarmos um tostão, impossível. Mas roubam e são considerados uns crâneos da nação, Heróis.

E nós quietinhos que nem pássaro sem asas (mesmo estes ainda andam).

Como NÂO ROUBAR
Os que roubam uma coisa no valor de 39 euros, estão em tribunal a ser julgados e gasta-se uma fortuna para os considerar como exemplo a não seguir, Bandidos. E os heróis?!

Os heróis são gente a mais para se levar a tribunal. Roubam à descarada, pagam para que se contorne legalmente a nossa lei e constituição e assim sejam safos ou se consiga fazer com que os seus processos prescrevam e fiquem ilibados sem provas apontadas. Veja-se o Processo Casa Pia, não roubaram dinheiro mas roubaram dignidade, talvez pior do que defraudar economicamente, e não se ouve mais nada, bem.

Não me vou referir ao futebol pois se nós nos queixamos daquilo que os putos ganham é porque lá vamos aos jogos depositar o belo do euro para que os gajos continuem a mamar à descarada, por isso abstenho-me de comentários – eu não vou ao futebol, só de borla porque aquilo está tão mauzinho ....

Se quisermos roubar, temos que o fazer à grande e à francesa e descaradamente. O chocolatito no supermercado não se rouba, rouba-se a fábrica do chocolate, isso sim. E somos perdoados, idolatrados e considerados como exemplo a seguir, pelo menos como estrategos. Coisas.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Há Coisas que nunca devemos esquecer ... lembram-se dos cinemas que existiam e que agora viraram centros comerciais e igrejas e cenas do género?

Aqui ficam algumas imagens que nos provocarão assaltos à memória já esquecida, não só dos monumentos mas dos monumentais momentos que ali se passaram.








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