Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004

Medidas de Autoprotecção
(extraído do portal do SNPC)

O Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC) aconselha as medidas de autoprotecção para minimizar os efeitos dos sismos:
ANTES
Informe-se sobre as causas e efeitos possíveis de um sismo na sua zona. Fale sobre o assunto de uma forma tranquila e serena com os seus familiares e amigos.
Informe-se se a sua residência e local de trabalho se localizam numa zona sísmica de risco. Se viver junto ao litoral informe-se sobre a que altitude se situa relativamente ao nível do mar, pode ser importante em caso de ocorrência de tsunami.
Elabore um plano de emergência para a sua família. Certifique-se que todos os seus familiares sabem o que fazer no caso de ocorrer um sismo. Combine previamente um local de reunião no caso dos membros da família se separarem durante o sismo.
Prepare a sua casa por forma a facilitar os movimentos em caso se sismo, libertando os corredores e passagens, arrumando móveis e brinquedos, etc..
Tenha à mão uma lanterna eléctrica, um rádio portátil e pilhas de reserva para ambos, bem como um extintor (verifique o prazo de validade) e um estojo de primeiros socorros.
Localizar os locais mais seguros distribuindo os seus familiares por eles. Localizar os locais mais perigosos.
Fixe as estantes, as botijas de gás, os vasos e floreiras às paredes da sua casa.
Coloque os objectos pesados ou de grande volume no chão ou nas estantes mais baixas.
Ensine a todos os familiares como desligar e electricidade e cortar a água e gás.
Armazene água em recipientes de plástico fechados e alimentos enlatados para 2 ou 3 dias. Renove-os de tempos a tempos.
Tenha à mão medicamentos correntes mais necessários.
Mantenha a sua vacinação e de toda a sua família em dia, nomeadamente a vacina do tétano. Consulte o seu centro de saúde para obter mais informações.
Tenha à mão em local acessível números de telefone de serviços de emergência.
Tenha à mão agasalhos e sapatos resistentes.
Locais mais seguros
Vão de portas interiores, de preferência em paredes-mestras.
Cantos das salas.
De baixo de mesas, camas e outras superfícies estáveis.
Longe das janelas, espelhos e chaminés.
Fora do alcance de objectos, candeeiros e móveis que possam cair.
Locais mais perigosos
Saídas
Junto a janelas, espelhos e chaminés.
Junto a objectos, candeeiros e móveis que possam cair.
No meio das salas.
Elevadores
DURANTE
EVITE O PÂNICO. MANTENHA A SERENIDADE E ACALME AS OUTRAS PESSOAS
SE ESTÁ DENTRO DE CASA OU DENTRO DE UM EDIFÍCIO
:
Se estiver num dos andares superiores de um edifício não se precipite para as escadas. Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama. Nunca utilize elevadores.
Mantenha-se afastado de janelas, espelhos e chaminés.Tenha cuidado com a queda de candeeiros, móveis ou outros objectos.
Se estiver no rés-do-chão de um edifício e a sua rua for suficientemente larga (por exemplo mais larga que a altura dos edifícios), saia de casa calmamente e caminhe para um local aberto, sempre pelo meio da rua.
Vá contando alto e devagar até 50.
SE ESTÁ NA RUA:
Dirija-se para um local aberto, com calma e serenidade. Não corra nem ande a vaguear pelas ruas.
Enquanto durar o sismo não vá para casa.
Mantenha-se afastado dos edifícios, sobretudo dos velhos, altos ou isolados, dos postes de electricidade e outros objectos que lhe possam cair em cima.
Afaste-se de taludes e muros que possam desabar.
Vá contando alto e devagar até 50.
SE ESTÁ NUM LOCAL COM GRANDE CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS:
(Escola, sala de espectáculos, edifício de escritórios, fábrica, loja, etc.)
Não se precipite para as saídas. As escadas e portas são pontos que facilmente se enchem de escombros e podem ficar obstruídos por pessoas tentando deixar o edifício.
Nas fábricas mantenha-se afastado das máquinas, que podem tombar ou deslizar.
Fique dentro do edifício até o sismo cessar. Saia depois com calma tendo em atenção as paredes, chaminés, fios eléctricos, candeeiros e outros objectos que possam cair.
SE ESTÁ A CONDUZIR:
Pare a viatura longe de edifícios, muros, taludes, postos e cabos de alta tensão e permaneça dentro dela.
DEPOIS
APÓS OS PRIMEIROS MINUTOS:

Mantenha a calma e conte com a ocorrência de possíveis réplicas.
Não se precipite para as escadas ou saídas. Nunca utilize elevadores.
Não fume, nem acenda fósforos ou isqueiros. Pode haver fugas de gás ou curto-circuitos. Utilize lanternas a pilhas.
Corte a água e o gás, e desligue a electricidade.
Calce sapatos e proteja a cabeça e a cara com um casaco, uma manta, um capacete ou um objecto resistente e prepare agasalhos se o tempo o aconselhar.
Verifique se há feridos e preste os primeiros socorros se souber. Se houver feridos graves, não os remova, a menos que corram perigo.
Verifique se há incêndios. Tente apagá-los. Se não conseguir alerte os bombeiros.
Ligue o rádio e cumpra as recomendações que forem difundidas.
Limpe urgentemente os produtos inflamáveis que tenham sido derramados (álcool, tintas, etc.).
Se puder, solte os animais domésticos. Eles trataram de si próprios.
SE ESTÁ JUNTO AO LITORAL:
Se vive junto ao litoral e sentir um sismo é possível que nos 20 a 30 minutos seguintes ocorra um tsunami.
Em caso de suspeita ou aviso de tsunami desloque-se de imediato para uma zona alta, pelo menos 30 metros acima do nível do mar, e afastada da costa.
Afaste-se das praias e das margens dos rios. Nunca vá para uma praia observar um tsunami aproximar-se. Se conseguir ver a onda significa que está demasiado perto para poder escapar.
Se estiver numa embarcação dirija-se para alto mar. Um tsunami só é destrutivo junto à costa onde a profundidade das águas é pequena. Uma zona onde a profundidade do mar é superior a 150 metros pode considerar-se segura.
À primeira onda podem suceder-se outras igualmente destrutivas. Mantenha-se num local seguro até que as autoridades indiquem que já não existe perigo.
Regresse a casa só quando as autoridades o aconselharem.
NAS HORAS SEGUINTES:
Mantenha a calma e cumpra as instruções que a rádio difundir. Esteja preparado para outros abalos (réplicas) que costumam suceder-se ao sismo principal.
Se encontrar feridos graves, chame as equipas de socorro para promover a sua evacuação.
Se houver pessoas soterradas, informe as equipas de salvamento. Entretanto, se sem perigo, for capaz de as começar a libertar, tente fazê-lo retirando os escombros um a um. Não se precipite, não agrave a situação dos feridos ou a sua própria.
Evite passar por onde haja fios eléctricos soltos e tocar em objectos metálicos em contacto com eles.
Não beba água de recipientes abertos sem antes a ter examinado e filtrado por coador, filtro ou simples pano lavado.Coma alguma coisa. Sentir-se-á melhor e mais capaz de ajudar os outros.
Acalme as crianças e os idosos. São os que mais sofrem com o medo.
Não utilize o telefone excepto em caso de extrema urgência (feridos graves, fugas de gás, incêndios, etc.).
Não propague boatos ou notícias não confirmadas.
Se a sua casa se encontrar muito danificada terá de a abandonar. Reuna os recipientes com água, alimentos e medicamentos vulgares e especiais (cardíacos, diabéticos, etc.).
Não reocupe edifícios com grandes estragos, nem se aproxime de estruturas danificadas.
Corresponda aos apelos que forem divulgados e, se possível, colabore com as equipas de socorro.
Não circule pelas ruas para observar o que aconteceu. Liberta-as para as viaturas de socorro.

O CIDADÃO É O PRIMEIRO AGENTE DE PROTECÇÃO CIVIL


A pergunta do momento ...

Lá vem o Timbálico, transeunte habitual da Rua Victor Córdon, lá vem ele rua abaixo todo descansado, libertando-se, enquanto pontapeia os esquivos ressaltos das pedrinhas da calçada, e se vai vendo livre de inestéticos e peristálticos nódulos gasosos que se passeiam aleatoriamente pelo intestalho, quando de repente se lhe saproxima um vulgo (in Frangalho; colega de trabalho, vulgo, alguém conhecido) e lhe assalta a tumescente e parca consciencia com a pergunta:

  • Atão karalho, sentiste ... ??!!

Bem, nem é preciso dizer, o Timbálico até abanou (pensa ele: "dasssse, atão metem e já nem sinto ??!!") ... quando ía a retorquir eis senão que o vulgo ...

  • Atão karalho??!! NÃO O SEN-TIS-TES karalho ??!!

O Timbálico até esgacejou, à canelas que não lhaguentavam o peso ... e vai ele." ...ía cômeustou ... nem o senti, nem o sinto o que é pior ... ía cômeustou meu Deus ...". E nisto, o vulgo ao aperceber-se do desmaio falhado do Timbálico, agarra-o pela gola da gabardine azul escura e acabadinha de vir da lavandaria, aquela ali bem perto do coiso, o .... não interessa, bem, agarra-o pela gabardine a abana-o e toma a liberdade de o fustigar psicologicamente com uma outra questão assaz pertinente para o momento (eram 14 e dezanove quase vinte), vai o vulgo e ...

  • Atão karalho??!! Sentistezio ou não karalho??!! Diz-me se fui só eu que lho senti, diz-me Timbálico, sentiste-lhounão karalho??!!

Timbálico recompôs-se e afastando as mãos do intrépido vulgo da gola da sua gabardine acabadinha de sair da ... bem ... já erecto, firme e hirto como uma barra de sabão azul-e-branco ... eeeeeh, lembram-se do Tide à mão?! ... bem, já recomposto o Timbálico espeta uma valente cuspidela no único olho que funcionava do maldito vulgo e despacha-o empurrando-o e vociferando "maldito sejas vulgo do karalho que massustastes (in Frangalho; massustastes, meteste-me um cagaço de primeira) e mias fazendo borrar com esse massustus (in Frangalho; massustus, valente cagaço). E assim foi ...

Enfim, terminem sempre as vossas questões ou dúvidas que sejam, caso contrário pode-vos acontecer algo do género. batsva terem questionado de uma simples e eficaz maneira: Sentiste-lho karalho??!! Viste o terramoto ... dasssse queu senti-ó karalho, se senti! Atão pá, tás bonzinho ó quê?? e tudo seria diferente.

Bem hajam,

Jack Dalton


A Agência Noticiosa Frangalho ...
Lisboa, 14 e dezanove quase vinte, e aos 13 dias de Dezubro de 2004


... confirma que o epicentro do fenómeno sísmico hoje sentido na orla costeira ocidental do continente, se deveu a um fenómeno e, desta forma, um fenómeno químico e não geofísico. Diz o pasquim que " ... a dada altura o Velho do Restelo conseguiu libertar-se de quatro pastéis de Belém que o estavam a embuchar e entregá-los a uma associação protectora d'animais com penas ...".

O fenómeno que causou tal tremedeira e nos fez pensar até, sim, nos fez pensar até ... bem, se teria sido a queda do governo que teria provocado esta tremedeira toda ou não, não foi um movimento tectónico mas sim peristáltico. Este último ocorre normalmente e sempre que hesistam gases empastelados ou entalados nos intestinos (semelhante situação se pode considerar relativamente aos lençóis de água subterrâneos que criam bolhas de ar e aos rios de lava que correm por baixo da crosta terrestre e enfaralham aquela cena toda).

Bem, este tremor teve uma escala de 5,5 (vai de 0 a 10 pontos) na escala do Sr. Richter e onde se sentiu mais foi no Oceano Atlântico, ali bem perto da Torre de Belém. Segundo os técnicos do Frangalho, chegaram à conclusão que se a associação protectora de animais com penas não tivesse metdo tanta água, que nada disto teria acontecido.

Bem hajam, e já sabem, se comerem pastéis a mais, não se sentem, tentem levitar.

Um abraço,
Jack Dalton
*****

quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

O "efeito Tchibum"

Acredito que, ao cagar, a maioria de vocês já tenham molhado a “perniciosa báscula” na água fétida que o cagalhão levanta ao cair na água do vaso.
Todos, ainda que intuitivamente, já devem ter feito uso de alguma técnica para evitar o "efeito tchibum".

  1. Posicionar o ânus o mais próximo possível da tábua, deixando o saco (caso você o tenha) esmagado sobre a mesma. Assim, a barrola fedorenta desce rolando pela louça. Com a queda amortecida, o senegalês mal-cheiroso não causa o "efeito tchibum".Problemas:a) A merda deixa um rastro na louça (tal técnica consiste em, literalmente, "jogar um barro na louça"). Sobre o ponto de vista estético, foda-se! Além do mais não é o macho da casa que vai limpar a barrolinha (no máximo, dá pra tentar desfazer a trilha pastosa com jatos de mijo de alta pressão). Mas aquele filete marrom pode vir a feder mais tarde. E, no caso de jogar um barro na casa da namorada ou dos sogros, pode pegar mal se alguém entrar depois de você.b) Se a pontaria for mal calculada, o toletão pode raspar na tábua e cagar a porra toda. Neste caso, é de bom grado limpar depois de terminado o serviço. Até porque na barreada seguinte, o cagão corre o risco de esquecer e sujar o saco na própria merda que lá ficara, o que seria, convenhamos, bastante desagradável.
  2. Criar um tapete flutuante de papel higiênico. Conhecida como "efeito overcraft", essa técnica parte do pressuposto que a merda será amortecida ao bater no tapete de papel evitando o "efeito tchibum". Problemas:a) Errar na quantidade de papel para menos. Neste caso, a água vai bater na “perniciosa báscula” de qualquer forma. b) Errar na quantidade de papel para mais. Neste caso, a privada entope e o cagante passa pela constrangedora experiência de ter de fugir da água com merda que sobe ameaçadora e lentamente privada acima. Pior: na ponta dos pés e segurando a calça pra não cair (ainda por cima).
  3. Técnica conhecida como "cag'n run". Consiste em cagar no meio da privada e tirar a “perniciosa báscula” rapidamente antes que o chafariz barrento atinja a raba. Tal técnica exige reflexo, explosão muscular e uma coordenação motora pelo menos razoáveis.Problemas:a) Arrancar lentamente. Neste caso, tudo vai por água abaixo (ou acima, no caso) e o furíco é atingido pela água podre de qualquer jeito.b) Arrancar rapidamente demais. Neste caso, corre-se o risco de tirar o cu da reta antes de a merda se desprender da flor de oríba. Resultado: relhoto na tábua, no chão do quarto de banho ou, pior, dentro da cueca do cagão.Além disso, o cagante pode ser enganado pelo relhoto do tipo "dois estágios". Neste caso, o cagante pensa que se livrou do charutão e, sem nada poder fazer, vê uma badalhoca cair dentro da cueca.
  4. Arte Zen.Exige um completo domínio de sua musculatura abdominal, peristáltica e anal. Leva anos de aprendizado para ser dominada. A merda deve ser expelida na velocidade mais baixa possível, sem que a matéria se rompa. Dependendo da sua consistência, isso pode demorar de alguns segundos a vários minutos. Um monge tibetano experiente pode prolongar a cagada por mais de dois dias. Se for alimentado durante a performance, poderá emitir uma corda de merda (cagaputra) de mais de 2 metros, por força da união das diversas cagadas subseqüentes. De qualquer forma, o objetivo é o de obrar um objeto cilíndrico bem desenhado, que será ejetado num perfeito salto ornamental olímpico, provocando apenas uma graciosa marola depois de uma queda vertical.Problemas:

4.a) Dormir no banheiro. Dependendo do tempo da cochilada, a posterior limpeza do posterior exigirá muita paciência. Um jatinho d'água passará até a ser bem-vindo.

4.b) Adormecer as pernas e o rabo. Nesse caso a sensibilidade será prejudicada e o cuidadoso cagão poderá vestir as calças com a bunda molhada, sem perceber.

4.c) Descobrir um prazer antes adormecido. Nesse caso será melhor mudar a técnica antes que tal prática constitua um vício e se passe a fazer uso de drogas mais fortes e mais largas!

segunda-feira, 9 de agosto de 2004

Viajar de Borla


A Assembleia da República vai passar a suportar em parte ou na totalidade os custos das viagens ao estrangeiro dos acompanhantes dos deputados em missão oficial, desde que os parlamentares renunciem a viajar na "classe mais elevada" dos aviões, um direito que lhes passa a ser conferido por lei.

Já não entendo,
Estaremos nós a falar em contenção de custos e vai daí toca tudo a apertar o cinto... ou será que se está a implementar uma política de CONTESÂO SEM CUSTOS e vai daí tudo a despartar os cintos e as cintas??!!
Não entendo.
Deixem de viajar em primeira, reduza-se o rçamento, baixem as calças, digo, baixem as fasquias no que diz respeito ao limite minetario, perdão, limite monetário de viagem e recuperamos o belo do eurito, agora, desdobrar??!! Desdobrar ??!! Co'catano, irra que é demais ...
Que já existia muito corno manso e que as coisas eram feitas na ilegalidade ... a malta já sabia, agora " ... anda daí que está tudo pago pelo contribuinte e aprovado pelo governo ..." e que dentro da hombridade que define este País e cujo Lusitano Governante se apregoa aos sete ventos como exemplo da moralidade e bem-estar familiar, fodah-se senhores ouvintes, isto é demais.
Já há muita casa com os sitios nas paredes destinados aos troféus de caça bovina, mas que sejam os próprios corno-contribuintes a colaborar para que o CornoMansismo se perpétue, isso é deveras aterrador.
Viva o assédio com direito a despedimento, vivam os apalpões às colegas e aos colegas e a todos porra, viva a confusão gerada por uma olhadela aos tomates do vizinho ou ás mamas das gajas boas, viva a valente bofatada e a escarradela típica de quem não gosta que nos cobicem o que é nosso, viva a cueca enfiada no traseiro da bifa que cruzou demais as pernas ... fodasssssse, epá, encornar a belo prazer e com o dinheirito dos cônjuges contribuintes??!! Nãããão, nãããão dáááá .... sejamos portugueses, deixemo-nos de tretas de novo-riquismo e merdunfias de grandezas americanizadas, sejamos o verdadeiro Luso esgatafunhador, ali, no duro, para que todos saibam quem é quem.
E ainda falam em casas-pias e o catano, é preciso é fodher bem alto e bem longe para que ninguém nos veja ou nos ouça, não é? Certo senhores dePUTAdos e dePUTAdas? Certo?!
Um Contribuinte,
FGS (Panda)

*****

quinta-feira, 29 de julho de 2004

As rãs:

Eu gosto muito de rãs. As rãs arrotam a noite toda. As rãs são mais pequenas que as vacas e mais grandes que um pintelho. As rãs não têm pintelhos.

As rãs põem ovos pela paxaxa que depois dão rãzinhas pequenas.Se as rãs tivessem pintelhos na paxaxa arranhavam os ovinhos que são muito pequenininhos e as rãzinhas que estão lá dentro iam morrer porque entrava água pelas arranhadelas e elas morriam afogadas e porque quando são pequenas não têm patas e não sabem nadar.

Eu também ainda não tenho pintelhos mas já sei nadar. Também ainda não tenho paxaxa mas um dia vou ter muitas. As rãs são as mulheres dos sapos. Os sapos não têm unhas por isso não podem coçar os tomates. É por isso que eles andam com as pernas abertas a arrastar os Tomates que é para os coçar.E quando se picam nos tomates os sapos dão saltos. As rãs também dão muitos saltos, por isso têm a paxaxa sempre aos saltos.

Eu gosto muito de rãs. E gosto muito de sapos.
 


sexta-feira, 7 de maio de 2004

Carta de Amor verdadeiro

"Querida Gertrudesinha:
Eu sei que o conselheiro matrimonial disse que não deveria haver contacto entre nós, durante o nosso período 'de acalmia', mas eu não consigo aguentar mais.
No dia em que me deixaste, eu jurei que nunca mais te dirigia a palavra.
Mas isso era só o rapazinho magoado dentro de mim a falar.
Ainda assim, eu nunca quis ser o primeiro a avançar.
Na minha fantasia, eras sempre tu que voltavas a rastejar para mim.
Acho que o meu orgulho precisava disso.
Mas agora vejo que o meu orgulho me custou uma série de coisas.
Estou farto de fingir que não preciso de ti.
E já não me importo de fazer má figura.
Não me interessa qual de nós dará o primeiro passo, desde que um de nós o dê.
Talvez seja altura de deixarmos os nossos corações falarem mais alto do que a nossa dor.
E isto é o que o meu coração diz...
Não há ninguém como tu, Gertrudesinha.
Eu procuro-te nos olhos e seios de cada mulher que vejo, mas elas não são tu.
Não chegam sequer aos teus pés.
Há duas semanas, encontrei uma mulher num bar do Bairro Alto e levei- a para casa comigo.
Não digo isto para te magoar, mas apenas para ilustrar a profundidade do meu desespero.
Ela era nova, talvez 19, com um daqueles corpos perfeitos que só a juventude e talvez uma infância passada em patinagem podem dar.
Quer dizer, um corpo perfeito.
Mamas que não dá para acreditar e um rabo tipo carapaça de tartaruga, redondo e rijo.
O sonho de qualquer homem, não é? Mas enquanto estava sentado no sofá a ser chupado por esta jovem deslumbrante, eu pensei, vejam só aquilo que consideramos importante nas nossas vidas.
É tudo tão superficial.
O que é que um corpo perfeito significa? Será que a torna melhor na cama? Bem, neste caso, sim.
Mas estás a ver onde quero chegar? Será que isso a torna uma pessoa melhor? Será que ela tem um coração melhor do que a minha, moderadamente atraente, Gertrudesinha? Duvido.
E nunca tinha pensado nisso antes.
Não sei, talvez esteja a amadurecer um pouco.
Mais tarde, depois de lhe ter despejado uns decilitros de iogurte na garganta, dei por mim a pensar, "porque é que me sinto tão esgotado e vazio?" Não era apenas a sua técnica perfeita e a sua fome de sexo e luxúria, mas algo diferente.
Um sentimento de perda.
Porque é que me sentia tão incompleto? E então apercebi-me.
Não senti a mesma coisa porque tu não estavas lá, Gertrudesinha, para ver.
Percebes o que quero dizer? Nada significa nem tem o mesmo sentido sem ti.
Por amor de Deus, Gertrudesinha, estou a enlouquecer sem ti.
E tudo o que faço
me lembra de ti.
Lembras-te da Carolina, aquela mãe solteira que encontrámos no ginásio, no ano passado? Bem, ela passou cá em casa na semana passada, com um tacho de lasanha.
Ela disse que imaginava que eu não devia andar a comer nada de jeito sem uma mulher por perto.
Só mais tarde é que percebia o que ela queria dizer com aquilo, mas essa não é a verdadeira história.
De qualquer maneira, bebemos uns copitos de vinho e passado um bocado estávamos a dar-lhe forte e feio no nosso velho quarto.
E a devassa é um verdadeiro animal na cama.
Ela deu-me tudo, sabes, assim como uma verdadeira mulher faz quando não está preocupada com o peso ou a sua carreira ou se os filhos nos vão ouvir ou não.
E de repente ela viu aquele velho espelho giratório que está em cima da cómoda que era da tua avó.
Então ela agarrou no espelho e colocou-o no chão, de maneira a que nos podíamos observar os dois.
E é uma sensação espectacular, mas que me deixou triste também.
Porque não consegui deixar de pensar, "Porque é que a Gertrudesinha nunca pôs o espelho no chão? Temos esta cómoda há 14 anos, ou coisa que o valha, e nunca o usámos como brinquedo sexual." No sábado, a tua irmã passou cá com a ordem do tribunal que me proíbe de me aproximar de ti.
Quer dizer, a Paula ainda é uma miúda, mas tem uma cabeça muito porreira assente nos ombros e tem sido uma verdadeira amiga para mim durante estes tempos difíceis.
Ela tem-me dado excelentes conselhos acerca de ti e acerca das mulheres em geral.
Ela está realmente empenhada em que nós fiquemos juntos novamente, Gertrudesinha.
Está mesmo.
Então, numa destas ocasiões, damos por nós a beber uns copos dentro de uma banheira de espuma e a falar de tempos mais felizes.
Aqui está uma adolescente que tem o mesmo ADN que tu e eu só consigo pensar no quanto ela me faz lembrar do quanto ela se parece contigo quando tu tinhas 18 anos.
E isso quase me faz chorar.
E afinal descubro que a Paula gosta mesmo de toda aquela cena anal, o que me faz lembrar do número imenso de vezes que te pressionei para experimentares e que isso talvez pudesse ter alimentado o azedume entre nós.
Mas será que consegues ver que, mesmo quando estou a bombar dentro do anel castanho da tua irmã, tudo o que consigo fazer é pensar em ti?
É verdade, Gertrudesinha.
E no fundo do teu coração, tu sabes disso.
Não achas que podíamos começar de novo? Acabar com as amarguras, com os ódios e começar tudo do zero? Eu acho que podemos.
Se sentes o mesmo, por favor, por favor diz-me, caso contrário, podes-me dizer onde está o controlo remoto da televisão?

Sempre teu,
Jó"

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quinta-feira, 6 de maio de 2004

Calendário

Calendário romano. O mês romano-estava dividido em três-períodos iniciados por um dia-principal: as calendas (primeiro-dia do mês), as nonas (quinto dia) e-os idos (décimo terceiro dia). As calendas,-consagradas a Juno, eram o dia do-pagamento das dívidas. “Remeter para-as calendas gregas”-significa adiar indefinidamente,-visto que-os meses gregos não-tinham calendas. O-primitivo ano romano contava com dez-meses, sendo Março o primeiro. Em 46-a. C., Júlio César introduziu em Roma-um calendário solar que recebeu o seu-nome.

Como o ano civil definido neste-calendário não coincidia com o ano-real, a diferença era compensada pela-introdução de um dia suplementar de-quatro em quatro anos (entre os dias 24 e-25 de Fevereiro), dia esse designado por-bis sextus dies ante calendas Martii, que-deu origem aos anos bissextos. Tais foram-os princípios do calendário juliano, estabelecido-com a cooperação do astrónomo-grego Sosígenes, que transferiu também o-início do ano civil para Janeiro. (...)-Calendário gregoriano (1582).

O calendário-actualmente em uso é o calendário do-calendário juliano (romano). Esse aperfeiçoamento-ou correcção consistiu em-suprimir 3 dias em 400 anos, passando-os anos seculares a ser bissextos apenas-quando divisíveis por 400 (1600, 2000,-2400, 2800, etc.). Deste-modo, mantém-se-apenas um desfasamento-de 25 s por ano-(1 dia em 3300 anos). O-calendário gregoriano aceite logo pelos-países católicos só o foi pelos Estados protestantes-no século XVIII, pelo Japão em-1873, pela China em 1914, pela Rússia em-1918 e pela Turquia em 1927. Os nomes dos-meses provêm do calendário juliano (romano),-que começava em Março:

Janeiro-(Januarius, do deus Jano),
Fevereiro-(Februarius, da festa das Fébruas)
Março-(Martius, de Marte, deus da guerra)
Abril-(Aprilis, de aprire, por ser o tempo do rebentar-das árvores)
Maio-(Maius, mês da-deusa Maia)
Junho-(Junius, mês da deusa-Juno)
Julho-(Julius, em honra de Júlio-César)
Agosto-(Augustus, em homenagem-ao título de “augusto” dado ao imperador-Octávio)
Setembro-(September, por ser o-sétimo mês),
Outubro (October, por ser o-oitavo mês)
Novembro (November, por-ser o nono mês)
Dezembro (December,-por ser o décimo mês).

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quarta-feira, 5 de maio de 2004

Tudo por causa do rabiosque do cavalo

A bitola dos caminhos de ferro (distância entre os 2 trilhos) dos Estados Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas.

Porque foi usado este numero?

Porque esta era a bitola dos caminhos de ferro ingleses e, como os caminhos de ferro americanos foram construídos pelos ingleses, foi usada esta medida.

Porque é que os ingleses usavam esta medida?


Porque as empresas Inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que construíam as carroças antes dos caminhos de ferro e utilizaram as mesmas bitolas das carroças.

Porquê as medidas (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças?

Porque a distância entre as rodas das carroças deveria caber nas estradas antigas da Europa que tinham esta medida.

E por que tinham as estradas esta medida?

Porque estas estradas foram abertas pelo antigo Império Romano aquando das suas conquistas, e estas medidas eram baseadas nos carros romanos puxados por dois cavalos.

E porque é que as medidas dos carros romanos foram definidas assim?

Porque foram feitas para acomodar 2 traseiros de cavalo!

Finalmente... O vaivém espacial americano, o Space Shuttle, utiliza 2 tanques de combustível (SRB - Solid Rocket Booster) que são fabricados pela Thiokol no estado do Utah. Os engenheiros que projectaram estes tanques queriam fazê-los mais largos, porém tinham a limitação dos túneis ferroviários por onde eles seriam transportados, que tinham as suas medidas baseadas na bitola da linha, que estava limitada ao tamanho das carroças inglesas que tinham a largura das estradas europeias da época do Império Romano, que tinham a largura do Cu de 2 cavalos.

Conclusão: O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia é baseado no tamanho do traseiro do cavalo romano...

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terça-feira, 27 de abril de 2004

A merda dos POST-ITs

Numa empresa portuguesa, por causa das fotocópias, foi emitida a seguinte circular:

Caros Colegas
Pede-se encarecidamente ao pessoal da Empresa, que no momento de solicitar fotocópias aos colegas da Central de Cópias, o façam de uma forma clara e objectiva, completando as frases que escreverem.

Acontece que os "post it" adjuntos aos documentos por fotocopiar, e os pedidos escritos, têm causado problemas a alguns dos nossos companheiros de trabalho que nos fazem o favor de tirar as cópias, chegando ao extremo de criar problemas conjugais.

Como exemplo, citamos algumas notas de "post it" encontradas nos bolsos dos maridos:

- Por favor, João, depressa!... o gerente também está à espera!- Daniel, faz-me como o fizeste da outra vez
- Zé, dá-me duas, rapidinho!
-Pedro, pelos dois lados... e presta atenção que por trás tem que ficar tudo.
-Por favor, Jorge, primeiro a mim, que estou aflita.
- Quando tirares, faz com que se veja o melhor possível.
-Pode ser sem pressa, mas que fique bem feito!
- Luís, urgente! Podes meter-me no meio sem que ninguém perceba e fazer rapidinho?
-António, pode ser pela frente e por trás. Se não conseguires, dá-me duas separadas.
- Então, Fernando, quando é que me fazes o trabalhinho? Estou a ficar aflita.

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quinta-feira, 18 de março de 2004

SENTENÇA PROFERIDA EM 1487 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO

Do Arquivo Nacional da Torre do Tombo

(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5.o, maço 7)

"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres".

"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar no Real Arquivo da Torre do Tombo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".

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terça-feira, 16 de março de 2004

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A verdadeira e única história das três FADAS!!

Certo dia, a professora pediu a toda a turma para inventar uma história. Depois de todos os colegas lerem a sua composição, chega a vez do Carlinhos, que começa assim:
- "Vou contar a história das três fadas:
Era uma vez uma prinsusa..."
Nisto a professora interrompe e diz:
"É princesa que se diz e não prinsusa!"
- "Não Sra professora, nesta história é mesmo prinsusa."
E continua:
- "Era uma vez uma prinsusa, que vivia suzinha na turre do seu castalho e estava traste, muito traste por estar suzinha. Resolve então enviar um bilhuto a um prinsusu que também vivia suzinho na turre do seu castalho.
Escreveu muitos bilhutos até que um dia o prinsusu agarrou no seu cavalo e cavinhou, cavinhou, cavinhou pela florista até chegar ao castalho da prinsusa.
Quando chegou à purta do castalho da prinsusa dá-lhe um pintapu e a purta cai.
Sobe a correr até à turre da prinsusa, arrebenta com a purta do quarto da prinsusa, ele olha para ela..., ela olha para ele ..., ele olha para ela ... e dá-lhe três fadas!!!"


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quinta-feira, 11 de março de 2004

Lembram-se do 11 de Março??

LISBOA - À 0h20 do dia 25 de abril de 1974, a Rádio Renascença, de Portugal, tocou uma música proibida: Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso. Era a senha para o início do movimento dos capitães, que ficou conhecido como a Revolução dos Cravos. Após 48 anos de ditadura, Portugal estava voltando a ter um regime democrático.

O movimento aparece para os portugueses com um programa que se definia por três Ds: Democratização, Descolonização e Desenvolvimento. A revolta militar foi uma consequência dos 13 anos de guerra colonial, em que os portugueses enfrentaram os movimentos de libertação nas suas colónias: Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Era uma revolta esperada, especialmente depois do levantamento militar de 16 de março de 1974 - quando oficiais de vários quartéis se amotinaram para impedir que os generais António de Spínola e Costa Gomes fossem exonerados.

O período revolucionário português foi dividido em três momentos. Até 11 de março de 1975, quando não se sabia direito quem detinha o poder no país. Nessa data, o general António Spínola tenta um golpe de direita, provocando uma reacção contrária: inicia-se o período chamado de Verão Quente.

Foi depois do 11 de março que ocorreram as nacionalizações dos bancos, das principais indústrias e dos meios de comunicação, e foi feita a reforma agrária. Também é esse o período em que as ex-colónias conquistam a independência. O Verão Quente teve consequências para o Brasil. Cerca de 500 mil portugueses, na maior parte ligados às elites anteriores ao 25 de Abril, optam por procurar refúgio no Brasil.

O período revolucionário termina em 25 de Novembro, quando um grupo de militares do Movimento das Forças Armadas tenta um novo golpe - de esquerda -, que fracassa. A revolução portuguesa é considerada o início de uma vaga de democratização que atingiu primeiro a Espanha e depois a América Latina.

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quarta-feira, 10 de março de 2004

Com o Panda a Conversas Na Néte (CNN)

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... e como bons utilizadores de mail que sois, a treta começa beeeem lá em baixo, vá, scroll down e siga ...
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já lhe digo para lá entrar, quer ver o que vou lá pôr? ah pois é, nós s dois anamoriscar aqui via novas tecnologias, bem, é melhor que aquilo "tântrico", pelo menos damos cabo de alguma coisa do nosso corpito, os dedinhos ficam mesmo desgastados, péraí.

entretanto,
beijo-a muito para não ficar sem fazer nada a té eu pespegar com isto lá no coiso.

beijo, já lhe ligo.


-----Original Message-----

não sei nada do seu bloguinho, não senhor!

aliás não sei mesmo quase nada de si,

pode "publicar", claro que eliminando tudo o que ... prejudicar nacional ou internacionalmente quem quer que seja, mas conte-me do seu bloguinho, você é mesmo levado da breca

-----Original Message-----

gstei do acho", mesmo à tia, espectacular.

Diga-me, sabe do meu bloguinho ou não sabe?

É que tive uma idéia no outro dia e estava a pensar se poderia com a devida autorização claro está, se poderia publicar alguns mails de troca de conversas e coisas aeliminando como é óbvio, os emissores e os receptores, só o texto, creio que fique engraçado.

A net é uma forma diferente de conversar e as pessoas por vezes nem se apercebem de como escrevem nem tão pouco de como exprimem os seus "quereres", os erros que dão e as coisas tomam formas estranhas de vez em quando.


Bem, posso publicar a nossa "conversa"? desaparecem nomes e tudo o que possa indiciar seja quem for, posso' Só o farei se me autorizar.

beijo-a e estou agora à espera de uma respostita.
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-----Original Message-----

a coisa é sempre branca, vai em todas as decorações, a bem dizer acho mesmo que as hydros só dessa côr, não importa o feitio ou o tamanho ... acho!!!

-----Original Message-----

iss diz agora, depois vai ver só .... com aquela espuma toda, a consfusão dos pés e botões e torneiras e sabe Deus mais o quê ... mas pode trazer uns brincozitos, e esse seu sorriso que me deixou doido também o pode trazer.
Já agora, de que côr é qe eu cimpro a coisa? Creio que as paredes da casa de banho sejam assim para o rosa, não me lembro ... esta agora ...


-----Original Message-----

assim fico pouco "enfeitada"

-----Original Message-----

basta só umas braçadeiras para não se afogar, não é preciso mais nadinha. depois empresto-lhe um roupão.

-----Original Message-----

vou já já já comprar o fatito de mergulho

-----Original Message-----

na minha cabe, e eu vou arranjar uma e convido-a para a estrear comigo, que acha?

-----Original Message-----

Isso põe algo nacional ou internacional em risco?

Se não põe, tenho ainda de poupar uns dinheiritos, neste caso, para fazer uma mudança como você, porque na minha cb não cabe uma hydrodupla

-----Original Message-----

e são, mas só os que trazem ficheiros agarrados e convém dizer, que não se pod dizer nada que nos possa indiciar como "presumiveis qualquer coisa de negativo", não se podem utilizar nem palavras nem tão pouco termos que ponham "qualquer coisa nacional ou internacional" em risco.

sempre vai haver banheira ou não ?


-----Original Message-----

Não a tenho visto nem falado com ela! Notícias dos 2 lados só na semana passda e por mail.

Não sei se terá fugido para comer mais chocolates daqueles bons, sabe?

Olhe lá, os mailitos não iam passar a ser controladitos ao milímetro?


-----Original Message-----

Vou-lhe confessar uma coisa: DELIRO COM GENTE LOUCA, ENTÃO SE TIVEREM BANHEIRAS MIX .... BEM, NEM LHE CONTO A LOUCURA E O DELIRIO ...

Por falar em loucura e em delirio, a sua amiga, tem-lhe posto os olhinhos em cima? Ela está boa? Dê-lhe uma beijoca por mim, é que ela não responde aos meus mailinhos, se calhar fugiu ....


-----Original Message-----

Você é completamente louco, mas muito mais do que eu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

-----Original Message-----

Óh , já lhe ligaram perto de vinte pessoas que ele não conhc de lado nenhum e ele está feliz

-----Original Message-----

Não!

Mas qual é o meu papel telefonar ao homem, que nem conheço, e dar-lhe o parabéns?

O pecarrucho, como lhe chama, vai achar que eu sou ainda mais doida do que sou realmente (e já sou bastante!).

-----Original Message-----


Já falou com o pecarrucho???


-----Original Message----

Olá, cumpridor do doloroso dever!

E quem é o Jaimitins?

Desculpe a ignorancia desta rapariga que nasceu bem mais perto (onde o Judas também já esteve mas como presidente da camara)!

Bjjjjjjjjjjjsssssssssssss

-----Original Message-----

Subject: Aniversário

Cumpro hoje, o doloroso dever de vos informar que o meu amigo Jaimitins, celebra hoje, muito mais que uma arroba de primaveras.

Ele nasceu em 1972 naquela terra onde o Judas perdeu as botas e a malta tuga teve que enviar para lá uns milhares de gajos armados em militares à procura delas, bem, mas adiante ... tou a falar de Angola, Sá da Bandeira.

O que interessa é que ele faz aninhos e já me confidenciou que ainda ninguem lhe ligou a dar os parabéns (eu sei que ninguém sabe os contactos dele), e assim vos peço, que lhe enviem um mail ou lhe telefonem a dar os parabéns. Ele vai ficar todo contente.


Beijos e abraços,

o impróprio
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Os contactos directos são:


Saír com mulheres "com por metidas"

Pois é ...

Bem, tudo começou há uns largos aninhos atrás, quando numa bela tarde de verão, estava aqui o rapazito, tinha uns vinte e tais anitos bem vigorosos, nada do que é agora, bem, quando entram umas pessoas femininas lá para dentro de casa.

Vai daí, uma das senhoras vinha para fazer a prova de umas roupitas que a minha divinal Mãe lhe tivera feito e, eis que a criatura entra-me pelo quarto a dentro onde eu estava a repousar de uma noite de trabalho agitadissima, dizer que se tinha enganado ... ups, desculpe ... eu estava já naquela fase de acordar mas com o sangue todo a palpitar-me por tudo quanto era extremo do corpo e ela ficou boqueaberta a olhar para o skuizzy panda e ... vira costas e não a vi mais ... pensei para comigo: “Tá tudo louco, quem é esta gaja?”

Dias mais tarde a senhora regressa com mais uns arranjinhos e enquanto se costurava no outro extremo da casa a senhora enganou-se uma vez mais, só que desta vez disse num tom muito convicto e enternecedor, apoiando aquele dedo indicador esquerdo nos seus lábios carnudos e vermelhos de ... bem, lembro-me da senhora me ter pedido para não dizer nada e não fazer barulho enquanto ela brincava fugosamente comigo. Foi rápida no que pretendia, sabia o queria e teve.

Fiquei desvairado, não queria acreditar mas, ‘táva feito, eu estava lançado no desvairio do tirocínio assexuado da vida ...

Unidades, Medidas e designações


Almude
Antiga medida de capacidade (cereais e líquidos) que levava 12 canadas ou 48 quartilhos equivalente a cerca de 16,8 litros. No sistema métrico decimal corresponde a 25 litros.

Alqueire
Antiga medida muito utilizada com cereais. Tem a particularidade de poder ser usada como medida de capacidade, peso e superfície. Dependendo da região pode equivaler de 10 a 14 litros de cereais, (mais comummente a 13 litros) ou entre 11 e 15 Kg.
Quando usada com líquidos equivale a cerca de meio almude ou 6 canadas.
Também é uma medida agrária que se originou na quantidade de terreno que se pode cobrir com um alqueire de semeadura, apróximadamente 100 braças (de 2,20) ou 15.625 palmos quadrados (cerce de 4,48 ha).

Arrátel
Antiga medida de peso que tinha 16 onças. Era 1/32 da arroba e 1/128 do quintal. Correspondia a 459 gramas. Na Índia em certas mercadorias o arrátel era de 14 onças.

Arroba
Uma arroba correspondia a 32 arráteis e era 1/4 do quintal. Correspondia a 14.688 kg.
Na Índia em certas mercadorias era empregada a arroba de 28 arráteis.

Bar ou Bahar
Unidade de peso que foi usada no Oriente. Variava muito de região para região consoante a mercadoria. No Oriente na pesagem de especiarias pelo Estado valia 4 quintais de 4 arrobas.
Na compra de sândalo em Timor equivalia a 6 picos e com outras mercadorias podia valer 3 picos.

Bota
Antiga medida de capacidade usada no Mediterrâneo com valores variáveis entre 450 e 750 l. Havia por vezes a equivalência de 1 tonel com 2 botas.

Braça
Antiga medida de comprimento. Era sobretudo usada no comprimento das amarras e das linhas de prumo. A braça marítima entre nós tinha 8 palmos, cerca de 1,76 m. A que hoje ainda se usa tem duas jardas, ou seja cerca de 1,83 m.

Canada
Antiga medida de capacidade que era 1/12 do almude. (1,4 l).

Candil
Antiga medida de peso indo-portuguesa equivalente a 3 quintais e 3 arrobas de 32 arráteis. Como cada quintal tinha 4 arrobas, o candil perfazia 15 arrobas ou 480 arráteis, cerca de 200 kg. Por vezes equivalia ao Bahar.

Cantare
Unidade antiga de peso equivalente a cerca de 47,65 kg.

Cate
Unidade antiga de peso na Ásia de valor incerto que se julga estar entre 0,3 e 3 kg. Existe quem pense em cerca de 373 ou 625 gr. É equivalente a 20 taeis.

Chi
Antiga medida linear chinesa correspondente a 33,33 cm

Conderim
Unidade antiga de peso na Ásia de valor entre 0,05 gr e 0,5 gr.

Corda
Medida de comprimento usada nas armações de atum. Corresponde a 21 ou 22 braças.

Côvado
Medida de comprimento usada na construção naval que equivalia a cerca de 0,68 m. O Côvado das Ribeiras da Índia, medida ali usada, correspondia a 1/3 do rumo ou a dois palmos de goa. O côvado real era o nome que também davam à goa. A expressão proveio de se dizer que fora aquela a medida usada na Arca de Noé.

Cun
Antiga medida chinesa correspondente a equivalente a 3,33 cm

Dedo
Antiga medida de comprimento que correspondia a 2/3 da polegada (16,5 mm). Considerava-se a largura do dedo com a mão espalmada.

Fen
Antiga medida chinesa equivalente a 0,1 cm.

Gen
Antiga medida chinesa usada em navegação equivalente a 30 Km.

Galão
Medida de capacidade. O galão imperial ou galão inglês corresponde a 4,55 litros enquanto que o galão americano a 3,78 litros.

Goa
O nome desta antiga medida usada na construção naval nada tem a haver com Goa da Índia Portuguesa. É um aportuguesamento da palavra francêsa goue, uma medida usada em França na construção das galés. Equivalia a três palmos de goa, cerca de 0,75 cm.

Isba
Unidade angular equivalente a 1º37' usada pelos pilotos árabes no Índico na avaliaçao das latitudes. Media-se pondo o dedo na horizontal com o braço esticado.
Também correspondia a uma polegada.

Jarda
Usada entre nós equivalia a três pés, cerca de 91 cm.

Jarra
Medida de capacidade equivalente a cerca de 45 litros.

Jau
Na Índia era uma medida de itenerário equivalente a cerca de 3 ou 4,5 léguas.

Jiao
Antiga medida angular chinesa que era 1/4 de Zhi.

Légua marítima
Medida de comprimento que entre nós correspondia apróximadamente a 3,2 milhas ou 5,9 Km.

Li
Medida chinesa correspondente a 0,5 Km .

Libra
Medida de peso inglesa equivalente a cerca de 454 gramas.

Linha
Medida de comprimento que correspondia a 1/12 polegada.

Mão
Antiga medida de peso que era usada na Índia. No início do séc.XVII equivalia a 24 arráteis.
Como medida de capacidade, também na Índia, correspondia a cerca de 12 canadas, podendo no entanto variar de local para local.

Mão travessa
Antiga medida de comprimento que correspondia a cerca de 0,45 do palmo comum, cerca de 10 cm.

Maz
Unidade antiga de peso na Ásia equivalente a 20 conderins. Teria o peso equivalente a 1,166 gr.

Milha marítima
Valor médio do comprimento de um minuto de arco de um meridiano. Equivale a 1852 metros.

Miliare
Unidade de peso usado em Veneza. O miliare grosso (séc.XIII) tinha cerca de 477 kg e miliare subtil (séc.XIV) 301 kg.

Moio
Medida de capacidade correspondente a 60 alqueires.


Medida de velocidade equivalente a uma milha marítima por hora.
10 nós correspondem a 18,5 Km/h.

Onça
Antiga medida de peso equivalente 1/16, ou em certos casos, 1/14 do arrátel. Era aproximadamente 28,7 gramas.

Onça líquida
Medida inglesa equivalente a 0.0296 litros.

Palmo
Muito usado em Portugal. O palmo comum ou palmo craveiro media 22 cm. Era também conhecido por palmo ordinário, palmo redondo, palmo de vara ou ainda por palmo singelo.
O palmo de covado tinha 34/33 do palmo comum, ou seja cerca de 22,6 cm.
Palmo geométrico correspondia à largura de quatro dedos atravessados sendo cada dedo igual a 4 grãos de cevada.
O palmo de goa era igual ao palmo craveiro mais o comprimento do polegar até à primeira articulação e tinha 24,5 cm. Correspondia a um terço de uma goa.
O palmo da Junta do Comércio era empregado no cálculo da tonelagem das embarcações e equivalia a 2/3 do pé inglês ou 0,927 do palmo craveiro.

Passo
Medida de comprimento múltipla do pé. O passo singelo podia ter 2, 2,5 e 3 pés consoante o uso. O passo dobrado era o dobro do singelo.
O passo geométrico tinha 5 pés e era usado pelos geógrafos.


Medida linear inglesa usada nos meios marítimos ainda hoje em uso. Tem 12 polegadas e equivale aproximadamente a 30,5 cm.

Pico ou Picul
Antigo peso da China, e adoptado em Timor, que correspondia a 100 cates. Teria o valor aproximado de 61,5 kg. Um pico da China equivalia a 100 arráteis de 20 onças cada.

Pipa
Medida de capacidade de carga equivalente a meio tonel.

Polegada
Medida de comprimento que corresponde a 2,54 cm.

Quarta
Uma das 32 partes em que a rosa-dos-ventos está dividida. Corresponde a 11º15'.

Quartilho
Antiga medida de capacidade que levava 1/4 de canada cerca de 0,35 l. No séc.XVI três quartilhos era a ração diária de vinho.

Quintal
Antiga medida de peso que correspondia aproximadamente a 60 kg. O quintal de peso grande ou ordinário tinha 4 arrobas de 32 arráteis e 16 onças por arrátel. O quintal de peso pequeno tinha 4 arrobas de 28 arráteis de 14 onças por arrátel. Oito quintais de peso pequeno correspondiam a sete de peso grande.
A pimenta era recebida na Casa da Índia e aí vendida em quintais de peso pequeno e era esta a unidade considerada para efeitos de direitos.

Rumo
Medida linear usada na antiga construção naval equivalente a seis palmos de goa, cerca de 1,5 m.

Salma
Unidade de capacidade que equivalia a cerca de 282,20 l. Um tonel português equilaia a cerca de 6 salmas.

Tael
Unidade antiga de peso na Ásia equivalente a 16 mazes.

Toesa
Medida antiga equivalente a 6 pés.

Tonel
Medida de capacidade de carga usada na antiga construção naval. Tinha um rumo de comprimento e 4 palmos de goa de largura (1,5 m x 1 m).

Tonelada
Antiga medida de peso que valia 13,5 quintais, cerca de 793 kg.
A tonelada de arqueação corresponde a um volume de 100 pés cúbicos ingleses, cerca de 2,832 m3.
A tonelada de frete equivalia a 40 pés cúbicos ingleses, cerca de 1,44 m3 e tem origem no espaço ocupado por 4 barris de vinho de Bordéus.
A tonelada de deslocamento é peso de 1000 kg.

Tuo
Antiga medida chinesa de profundidade, aproximadamente 2 metros.

Vara
Antiga medida linear equivalente 1,1 m.

Zhi
Medida equivalente a uma polegada chinesa, que por sua vez, é igual ao comprimento da falanginha do dedo médio da mão. Era usada como medida angular com um valor próximo de 1,9 graus

... hamburgers no McDonalds ...

Sempre tive curiosidade de saber o que significavam aquelas placas que eles colocam na fila de hamburgers no McDonald.

Passo ao esclarecimento: Todos os sanduíches têm validade de dez minutos. Vencido o prazo, têm que ser deitados fora num lixo especial para contagem ao final do expediente.

Em função de estudos feitos pela área de saúde pública norte-americana juntamente com o McDonald's, vencido o prazo dos hamburgers, até completar VINTE MINUTOS, o hamburger fica com a textura modificada, principalmente as carnes, e com a temperatura abaixo da exigida. VINTE MINUTOS após o preparo, entra em processo de decomposição ou alteração por bactérias. Os gerentes têm uma quota máxima mensal suportável de hamburgers deitados fora.

Ultrapassada essa quota, eles perdem pontos na avaliação mensal feita com todos os funcionários e pode até perder o emprego. Esse critério existe para que eles sejam eficientes na avaliação em relação à quantidade da clientela nas filas e o número e tipo de hamburgers que ele próprio deve pedir que sejam feitos, evitando assim o desperdício. A responsabilidade pela confecção dos mesmos é dele e não deve ficar com os chapeiros (quem os confecciona). Por aí vocês têm uma idéia do porquê existirem hamburgers vencidos, a serem entregues para os clientes.

Vou dar uma dica para quem não sabe:

- Atrás de cada grupo de hamburgers prontos no balcão, existe uma plaquinha de metal com um número. O número da plaquinha é exactamente o número correspondente à validade, ou seja:

Exemplo:
1 - Se os hamburgers foram feitos às 12:00h, a placa atrás do grupo deve conter número 2, o que quer dizer que els valem até às 12:10h.
2 - Se foram feitos às 13:25h, a placa deve conter o número 7, significando que eles valem até às 13:35h e assim por diante (multiplicar o número da placa por 5).

Sugiro nunca pedir McDonald's pelo telefone. Pode chegar podre! Na dúvida, e quando ao balcão, peçam o hamburger Grill. Assim eles terão que fazer o seu na hora.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

Aqui vai uma curiosidade: a origem do simbolo '@'

Na idade média os livros eram escritos pelos copistas à mão. Precursores da taquigrafia, os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios, por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido (tempo era o que não faltava naquele tempo). O motivo era de ordem económica : tinta e papel eram valiosíssimos.

Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra (um "m" ou um"n" que nasalizada a vogal anterior. Um til é um ene sobre a letra. O nome espanhol Francisco, que também era grafado "Phrancisco", ficou com a abreviatura "Phco." e "Pco". Daí foi fácil Francisco ganhar em espanhol o apelido Paco.

Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por uma acção sgnificativa das suas vidas. Assim, o nome de São José aparecia seguido de "Jesus Christi Pater Putativus", ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde os copistas passaram a adoptar a abreviatura "JHS PP" e depois "PP". A pronúncia dessas letras em sequência explica porque José em espanhol tem o apelido de Pepe.

Já para substituir a palavra latina "et" (e), os copistas criaram um símbolo que é o resultado do entrelaçamento dessas duas letras : &. Esse sinal é popularmente conhecido como "É comercial" e em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do "and" (e em inglês) + "per se" (do latim por si) + "and".

Com o mesmo recurso do entrelaçamento das letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina "ad", que tinha, entre outros, o sentido de "casa de". Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram a ser usados nos livros de contabilidade.

O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço ; por exemplo: o registo contabilístico "10@£3" significava "10 unidades ao preço de 3 libras cada uma". Nessa época o símbolo @ em inglês já ficou conhecido como "at" (a ou em).

No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a indústria procuravam imitar práticas comerciais e contabilísticas dos ingleses. Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso.
Para o entendimento contribuíram duas coincidências :
1- a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo "a" inicial lembra a forma do símbolo ;
2- os carregamentos desembarcados vinham frequentemente em fardos de uma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registo de "10@£3" assim: "dez arrobas a 3 libras cada uma". Então o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis para significar arroba.

Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa "a quarta parte" : arroba (15 kg em números redondos) correspondia a 1/4 de outra medida de origem árabe (quintar), o quintal (58,75 kg).

As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar os seus originais dactilografados). O teclado tinha o símbolo "@", que sobreviveu até aos teclados dos computadores.

Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio electrónico (e-mail), Roy Tomlinson aproveitou o símbolo "@" (at), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor.
Assim "Fulano@PX" passou a significar "Fulano no provedor X".

Em diversos idiomas, o símbolo "@" ficou com o nome de alguma coisa parecida com a sua forma: em italiano chiocciola (caracol), em sueco snabel (tromba de elefante), em holandês, apestaart (rabo de macaco);
em outros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel, strudel, na Áustria.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

CURIOSIDADES DA IDADE MÉDIA

Naquele tempo, a maioria das pessoas casava no mês de Junho (início do Verão), porque, como tomavam o "Primeiro Banho" do ano em Maio, em Junho o cheiro ainda estava mais ou menos.
Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar "bouquets" de flores junto ao corpo, para disfarçar.
Daí... vem o mês de Maio como o "mês das noivas" e a célebre origem do "bouquet"...

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme e cheia de água quente...
O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa...
Depois... sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, segundo a ordem de idade, as mulheres, também por idade e ... finalmente as crianças ...
Assim, os bebés eram os últimos a tomar banho...
Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebé lá dentro...
É daí que surge a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente, "não deite fora o bebé juntamente com a água do banho", que hoje se emprega para os mais apressadinhos ...

Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem - cães, gatos e outros animais de pequeno porte como ratos e até besouros... (Quem não gosta de lugar quentinho...???)
Quando chovia e surgiam as goteiras os animais pulavam para o chão...
Assim, a nossa expressão "está a chover a cântaros" tem a sua equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs"...

Os mais endinheirados, possuíam "loiça" de estanho...
Certos tipos de alimentos como o tomate, oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada...
Assim, durante muito tempo, o tomate foi considerado venenoso...

Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou whisky...
Essa combinação, por vezes, deixava o indivíduo "KO"... (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho).
Quem passasse pela rua pensava que o fulano estava morto, recolhia o corpo e preparava o enterro.
O "defunto" era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, de vigília, comendo, bebendo e... esperando para ver se o morto "acordava" ou não...
Daí surgiu a vigília ao caixão ou "velório", que em inglês se diz "Wake", de "acordar"...

Sendo a Inglaterra é um país pequeno e sem espaço suficiente para enterrar todos os mortos, então, os caixões eram abertos, os ossos retirados e encaminhados ao ossário ficando o túmulo para ser utilizado para outro infeliz...
Por vezes, ao abrir os caixões, percebiam a existência de arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, havia sido enterrado vivo...

Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira ao pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava presa a um sino... Após o enterro, alguém ficava de plantão perto do túmulo durante alguns dias...
Se o "morto" acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar...
Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo sino", expressão que hoje é bastante usada ...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

A versão portuguesa do dilúvio (a não perder!)

Um dia, o Senhor, chamou Noé da Silva e ordenou-lhe:
- "Dentro de seis meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que todo o Portugal seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e constrói uma arca de madeira".

No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu.

Noé da Silva chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar, furiosa, entre as nuvens:

-"Onde está a arca, Noé?"

- "Perdoe-me, Senhor" - suplicou o homem. "Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas. Primeiro tentei obter uma licença da Câmara Municipal, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, pediram-me ainda uma contribuição para a campanha da reeleição do Presidente da Câmara. Como precisava de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimos, mesmo aceitando aquelas taxas de juros. Afinal, nem teriam mesmo como me cobrar depois do dilúvio. Depois veio o Corpo de Bombeiros e exigiu um sistema de prevenção de incêndios e alguma ajuda para a compra de uns Helicópteros, mas consegui contornar, subornando um funcionário. Começaram então os problemas com a extracção da madeira, nas áreas ardidas. Eu disse que eram ordens "Suas" mas eles só queriam saber se eu tinha "projecto de reflorestamento" e um tal de "plano de manejo".Neste meio tempo, a Quercus, descobriu também uns casais de animais guardados em meu quintal. Além da pesada multa, o fiscal falou em "prisão inafiançável" e acabei por ter que matar o fiscal, pois para este crime a lei é mais branda. Quando resolvi começar a obra, apareceu a Fiscalização que me multou porque eu não tinha um engenheiro naval responsável pela construção. Depois, apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse os seus marceneiros que ficaram desempregados com este Governo e com garantia de emprego por um ano. Veio em seguida as Finanças, acusando-me em "sinais exteriores de riqueza" e também me multou. Finalmente, quando a Secretaria de Meio Ambiente pediu o"Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa de Portugal. Aí quiseram me internar num hospital psiquiátrico!""

Noé da Silva terminou o relato chorando mas notou que o céu clareava.

- "Senhor, então não vais mais destruir Portugal?"

- "Não!" - respondeu a voz entre as nuvens - "Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde! Alguém já se encarregou de fazer isso!"

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