No Metro, outra vez o Metro
Desta vez, os espanhóis
Creio que já todos sabem o apreço que eu nutro por espanhóis e norte-americanos oriundos das europas (não tenho nada contra os indígenas, uzindios), bem.
Hoje no metro um jovem dirige-se a um homenzinho e pergunta-lhe: “Alameda?!”
Delirei, escangalhei-me a rir e diverti-me a ver o homenzinho e a mulherzinha a serem consumidos pelo jovem. Eu conto.
O rapaz que é deficiente, dirige-se, assim mesmo com a cara junta à cara do homenzinho e grita: “ALAMEDA?!”, ao que o homenzinho, com uma cara espantada e presa a uns cabelos oleosos encaracolados, returque: “Como, no lo che, maaaa ...!”
Bem, o rapazinho fica possesso (já o conheço das andanças do Metro e ele pensa que quem não o ajuda o está a gozar) e vira-se para o homenzinho aos gritos: ”ALAMEDA, ALAMEDA, ALAMEDA!” ... e a mulher do homenzinho começa a discutir em espanhol com o deficiente e diz-lhe uma palavra que ele reconhece “EXPO”, o rapaz pensa que a mulherzinha está a gozar com ele e o quer mandar para a Expo e desata aos gritos com a cara mesmo junta à cara do homenzinho que nesta altura está completamente à toa, bem, e grita: “EU NÃO QUERO IR PÁ EXPO, EU VOU PÁ BELA VISTA, QUERO É SAIR NA ALAMEDA ... ALAMEDA, SABES ONDÉ A ALAMEDA??!! ALAMEDA, A-LA-ME-DA, NÃO É BELA VISTA, ALAMEEEEEEEEDA!” e o espanhol vira-lhe as costas para falar com a mulher e o deficiente pensa que o espanha é mal educado e agarra-lhe na cara e grita-lhe mesmo á frente dos olhos esbugalhados: “ALAMEEEEEEEEDA, É A SEGUIR, ALAMEEEEEEDA” ... o Metro pára na Alameda e o deficiente sai.
Imaginem o pessoal a olhar para os espanhóis, estarrecidos com o sucedido, agarrados ao varão da entrada das carruagens, nem tugiam nem mugiam ... eu escangalhei-me a rir, os gajos ficaram com uma caaaaara, lívidos.
Foi isto, eram umas nove e meia da manhã.
Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Meu amigo, que déli!!
ResponderEliminarÉ por estas que tenho pena de viver no Algarve... não há metro para presenciar essas pérolas de humor atrasádómentaló-citadino!
Um bem haja para ti por partilhares estes momentos conosco!!
ESTTÁÁSS A OUVIIIRRR?? COOONNNOOOOSSCOOOO!!! Hehehehe
Abreijos.
ResponderEliminarEstas tuas aventuras urbanas passadas nos transportes publicos são um fartote. Olha lembras-te quando apanhavas os Busses, aquelas máquinas rolantes que comem pessoas..... Beijinhos.
ResponderEliminarQuem são os Homnibus???Lollllllllll
ResponderEliminarTenho a solução para acabar com o sucedido;
ResponderEliminarDas duas, três!
- ou se acaba com o metro
- Ou se acaba com os espanhois
- Ou se acaba com os deficientes.
- Ou se acaba com os três.
( ups... afinal são quatro )
Estas coisas só vêem a lume porque tenho um caraças dum amigo ( que ainda por cima é do SLB ) que se recusa a tirar a porra da carta.
Panda, fosga-se... vou passar a levar-te pra Lisboa de manhã, passamos no largo do Caldas, comemos uma bifana ou um corato ké um espetáculo, descemos e ainda vamos ao Rossio beber uma ginjinha. Tá feito e assim o queiras.
... e eisperimentem ir a coisas mais antigas, por volta de 12/07 - 12/13 ou 12/14 - 12/20, há coisas bem antigas ... novembro de 2003, por aí.
ResponderEliminarLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLL
ResponderEliminarLevaram pouca porrada em Aljubarrota e nos Algraves e ainda respilgam ...???!!!
ResponderEliminar