Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

quarta-feira, 28 de março de 2007

Fez no dia 22 de Março 100 anos que a Lucia nasceu

2006-2007 - Comemoração e celebração dos cem anos das aparições de Fátima em Fátima, zona de Fátima.

Ora bem, já cá não estão na Terra os pequenos e jovens Três Pastorinhos que viram a Nossa Senhora em cima de uma oliveira (árvore que dá azeitonitas com caroço) e que o pessoal da zona foi gamando galhinho a galhinho para levar para casa como recordação. A árvore é aquela à direita da capelinha verdadeira e que está hoje restaurada no Santuário. No sítio da árvore está uma coisa em pedra, um pedestal, onde está a imagem de Na. Sra. de Fátima.

Engraçado que houve e creio que ainda há um bar no Bairro Alto (Lisboa) com esse nome - Três Pastorinhos -, grandes noites lá passei, a ter visões e tudo; vi coisas fenomenais, até pareciam aparições, não em cima das Oliveiras mas das Natércias, das Daduxas e demais bambuleantes estrelas (de)cadentes que por ali apariam, alucinações até se quiserem, coisas engraçadas e coisas esquisitas, mas via-se muita coisa.

A Jacinta e o Chico, o irmão, dois dos pastorinhos, faleceram, ambos com dolorosas doenças (não conheço nenhuma que não doa, mas adiante) com aproximadamente dez aninhos cada, mas a Lúcia, chegou quase ao 100, foi-se com 98 em 13 de Fevereiro de 2005, já estava velhotita, já via coisas e não dizia coisa-com-coisa. Mas estava lucia.

Eu e pela parte que me toca, não querendo de maneira nenhuma que me considerem herege ou coisa que o valha, numa noite fria, de muito fumo, nevoeiro e gente famosa por visitar (eram os Stones que íam jantar a Coimbra e a malta ía ter com eles), dei comigo a gritar, mesmo até alucianado, ao condutor da viatura (Ford Sierra, quatro lugares onde viajávamos os seis) que é um grande amigo meu, que parasse, pois eu tinha visto uma placa na auto-estrada que dizia que nos estávamo-nos a aproximar dos Sanitários de Fátima. Aquelas placas castanhas que até anunciam que estamos na zona de um famoso castelo mas que olhamos à nossa volta e não vimos nada, sabem? Essas.

Pois então, eis que chegamos a Coimbra, não vi os Stones pois era cedinho demais, não parámos nos sanitários e quase que me mictei todo, e hoje na rádio apregoa-se aos sete-ventos que a Irmã Lúcia fazia hoje 100 anos se fosse viva. A mocinha nasceu no dia 22, hoje é 28. Não interessa. As coisas nem sempre correm como queremos nem tão pouco são sempre o que parecem.

Depois desta história toda sobre o Pastoreio em Portugal, eu gostava de ao invés do pessoal que foi canonizado e beatificado e estão agora trasformados em imagens de pedra e os pombos lhes cagam em cima, eu gostava mesmo era de ser cromado ... sim, cromado, para me passaram todos os dias com o paninho, ali, um pano maciozinho com coisas tipo creme para limpar cromos, para ficar a brilhar eternamente, e que gerações me limpassem, que me esfregassem, mesmo depois de desvitalizado, Cromado ... coisas minhas.

2 comentários:

  1. Nos "Três Pastorinhos" também já tive algumas visões.
    Eu não quero ser cromada, porque isso de ser esfregado depois de desvitalizado não deve dar muito gozo...:)
    E depois os que comemoram hoje (dia 28) os 100 anos de quem nasceu a dia 22 já são uns grande cromos. Para quê mais?...:)

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  2. Que a irmã descanse em paz e que o Paulo Portas não tenha muitas mais inspirações a seu respeito.

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