Vou ter que partilhar isto com todos Vós Fazes-me sentir vergonha de ser como sou
De não sentir como tu sentes
Do muito que recebo, mãos quentes...
Não por não ser crente ou ateu
Mas pelo amor dum gesto teu
Sem a coragem de me romper
De fazer sangue, de nos querer
Sou também isso que odeias
Em ti, em mim, neles, a meias
Como sabes, não há perfeitos
Mas prefiro os teus defeitos
Não mereço ser teu amigo
Mas na verdade não consigo
Hipocrisia aparente No teu
espelho, não se mente?
Compromisso, palavra feia
Quando acordo desta teia?
Fazes-me sentir vergonha de ser como sou
Ainda bem, Fernando.
de, Luís Miguel Gomes Matos
Obrigado Magic, um abraço.
Gostava de ter um amigo assim, que me dedicasse um poema. Na verdade sou capaz de ter e os poemas ficam todos na(s) sua(s) cabeça(s). De qualuqer forma, um AMIGO, por si só, é um poema!
ResponderEliminarParabéns, Miguel, por também tu mentires ao espelho.... Foi muito bonito.