Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

quinta-feira, 22 de março de 2007

Devaneios tirados da minha cadeira

Não gosto de bebidas “láite”. Quase de certeza que esta coisa das cenas láite é uma conspiração bem conseguida para o extermínio das raças mais fracas e dos seres com ínfimas capacidades de reacção por parte do sempre activo bolbo raquidiano.

Se dissecarmos a ideia posta em prática há já alguns anos, para exterminar e ao mesmo tempo apurar a raça humana, chegamos à conclusão que o autista que engendrou a cena de matar lentamente a populaça mais senil através da ingestão voluntária de produtos cancerígenos, foi bem sucedido.

Vai daí, a malta do comércio apregoa aos sete-ventos que as bebidas láite carregadinhas de aspartâme não engordam e mais-não-sei-o-quê, que não têm calorias e essas merdas maliciosas ao nosso corpinho adónico. Até já se faz publicidade ao corpinho Danone. Eu lembro-me dos corpos Adónicos da antiga Grécia, carnudos, roliços, ali, bons ... hum! Bem, tá feito. Metem umas gajas que nunca foram gordas na porca da vida a fazer anúncios àquela porcaria, e as meninas menos magras tocam de telefonar ás amigas também menos magras e desatam num desvairio de ingestão de iogurtes e sumos e merdas “que não engordam”.

Depois aparece o pão sem fermento e sem enzimas e com sémen de cágado e sementes de césamo, desensabido, rijo que nem cornos de rinoceronte, bom para comer com uma manteiguinha também láite e sem corantes nem conservantes que a malta conheça e tudo e tudo e tudo e a boa da compota de produção dita caseira e que tem uns frutos di-vi-nais que nuca ouvimos falar mas que é muita bom.

A malta papa essas merdas todas, passa estes vícios de geração em geração, fica mais fraquinha, deixa de raciocinar, fica mais autómato, perde a autonomia, fica sem saber o que é a livre arbitrariedade de escolha do que nos apetece meter ao bucho e, quando menos nos apercebermos, estamos a emborcar gratuitamente químicos através de tubinhos de espremer e mais nada.

Onde eu quero chegar é tão só a isto: metam as porcarias láite no béfe e deixem-se de merdas que a coisa engorda e sei-lá-mais-o-quê. Comam carne vermelha, bebam o belo do carrascão, bebam água da mangueira e se a côdea com manteiguinha caír ao chão, peguem nela, uma sopradela e bute pró bucho. Tá dito, depois não digam que eu não avisei, ah bom!

4 comentários:

  1. Brilhantes as conclusões sobre a comida light.Ri tanto que até cuspi a bolacha-integral-proveniente de agricultura biológica-sem açucar adicionado-de calorias reduzidas-enriquecida com CLA (uma cena que é suposto transformar gordura em músculo;mas assim continuo enorme, digo eu?...)...Rir, isso sim, parece ser o melhor remédio contra a neura que me leva a comprar essas e outras bolachas.
    Obrigada pelo momento.

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  2. ... e às vezes ficamos tãããão fraquinhos que nem força temos para conceber ...

    Viva a Caldeirada e o Frango de Cabidela.

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  3. E viva o belo do "Cozido à Portuguesa" :))

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  4. temos que combinar e irmos todos ao Tromba Rija ... aquilo é que vai ser comidinha boa e caseira de verdade ...

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