Fogueira de luxo na China para queimar sapatos Hugo Boss
Cerca de uma centena de sapatos Hugo Boss foram queimados pelas autoridades chinesas que consideraram que o produto não tinha qualidade para ser vendido naquele país.
80% das remessas analisadas não apresentava os índices de qualidade exigidos pelo departamento de controlo de qualidade do comércio de Zhejiang.
As autoridades da província chinesa de Zhejiang deitaram fogo a perto de uma centena de sapatos de várias marcas consideradas de luxo, entre as quais se incluem Hugo Boss, Trussardi, Dolce & Gabana ou Strada, que são vendidas na China a preços que facilmente superam os 200 euros.
O departamento de Indústria e Comércio daquela província chinesa justificou esta “fogueira de luxo” com o facto dos artigos “não atingirem os níveis necessários de qualidade”. A mesma fonte explicou que foram analisadas 46 remessas dessas marcas e 80% não apresentava os índices de qualidade exigidos pelo departamento de controlo de qualidade do comércio de Zhejiang.
Ren Panwei, responsável pelo referido departamento de controlo de qualidade, apontou como principais problemas dos artigos queimados “a etiquetagem – que apresenta os tamanhos segundo os standards franceses e britânicos que são desadequados aos padrões chineses, a qualidade ao tacto –, a par da resistência da sola que em alguns casos se separa com muita facilidade”.
O curioso é que esta fogueira teve, na China, honras de transmissão televisiva pela Televisão Central da China, no Domingo passado. Tudo porque, como referiu um especialista chinês em questões relacionadas com a União Europeia ao jornal Zhejiang News (citado pela EFE) “as autoridades chineses querem mudar a mentalidade dos consumidores chineses face às marcas estrangeiras que estão sobrevalorizadas”.
Na verdade, os artigos europeus (incluindo o calçado) são vendidos na China a um preço que pode ser três vezes superior ao da produção local. Um par de sapatos provenientes da Europa ascende facilmente aos 200 euros podendo, em alguns casos, atingir os 400 euros. E como o público chinês é exigente quanto à qualidade dos produtos que usa, o que não cumpre os padrões tem como destino a incineração.
Seguimos o exemplo dos Chineses e o que vier importado para Portugal e não prestar a malta queima? Vai ser bonito ...
(in agência noticiosa EFE)
Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...
sexta-feira, 5 de janeiro de 2007
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Ok!
ResponderEliminarVamos lá a exportar prá China alguns politicos e dirigentes desportivos.