Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

terça-feira, 22 de maio de 2007

Está na moda andar a partir copos na casa dos outros em frente a muita gente

Parece que estou a ouvir o animal: "Neste fim-de-semana vou aí a uma discoteca da moda ali para os lados de um sítio porreiro para curtir a noite e creio que vou dar umas galhetas bem assentes no pessoal que lá estiver e ninguém me vai admoestar. Vou partir uns copos.". Tá feito.

Segundo os atrasados mentais que andam a apregoar que a nossa Lei não está perfeita, sim, porque, perfeito perfeito é fazer mesmo o coito com o que temos abaixo do peito, isso é que é perfeito, cá agora coisas ... bem, esses nibelungos armados em ardinas da era moderna, dizem que a coisa não está bem redigida.

Talvez tenha sido por isso que o cobardolas de merda que arreou ao moranguito no passado fim-de-semana, não tenha nem sido agarrado, nem preso nem tão pouco detido momentaneamente para aguardar por alguém que o pudesse ajudar a esclarecer qual a razão patológica que o tinha obrigado a cometer tal acto de vandalismo ... partir a loiça aos donos da casa. Claro está, isto não se faz. Como não é grave, não se agarra o animal!

Tudo isto me leva a crer que os “Senhor Segurança” das nossas discotecas estão cada vez mais elucidados sobre a lei em vigor na Europa e em Portugal (creio até que são mestrados e ajuramentados para o efeito), daí terem agido e pensado após uma rápida reunião que “a lei não está explícita, tem que ser mais específica no seu âmbito”, querem ver?!

Sempre que numa lei e sempre que adiante na mesma se designe um caso de “ofensa corporal grave” como delito, nunca, mas mesmo nunca a barbárie que foi cometida sobre o moranguito pode ser considerada dentro deste âmbito, senão vejamos:

os “Senhor Segurança” não detiveram o agressor por este ter danificado a vida e
dignidade do morango mas sim por terem julgado ser melhor deixá-lo ir por só ter partido um copo que ... que já estava rachado, estragado, caraças pá;

não o detiveram porque se calhar o delinquente do copo era amigo deles e “eles” já não estavam em condições para o segurar nem tão pouco para o verem ou mesmo discernirem se era só um ou se estavam a ver a dobrar;

acharam no seu superior raciocínio que ser-se morango é andar de vez em quando com as cores de morango espalhadas pela cara e pelas vestes e ter atitudes de estúpido, tais como gritar e mandar-se para o chão e rodopiar e rebolar sobre o próprio corpo no chão, como quem foge de pontapés ou qualquer coisa, estúpido não é?

Nada disto que se passou é credível de estar considerado no âmbito de “ofensas corporais graves” porque o rapaz ainda se pôs a dar abraços aos “Senhor Segurança” que estavam com vontade de vomitar e queriam companhia para ir à casa-de-banho.

Meus amigos, “ofensas corporais graves” só são consideradas quando nos arrancam os olhos pelo cú e não podemos cagar mais ou nos mandam dar uma volta até ao purgatório, isso é que é grave, agora, chapadinhas com copos de vidro na fuça??!! Naaaaada disso, e quem se queixar é maricas ... “anda lá lavar essa carinha laroca e tirar a groselha dessas bochechas ...”

Mas deixo-vos aqui o endereço de duas coisas às quais nos podemos agarrar a elas e socorrer-mo-nos de algumas das suas especificidades para esclarecer os menos inteligentes que escrevem nos jornais e gargarejam na rádio. São só coisas, nada demais.


http://europa.eu.int/eur-lex/pri/pt/oj/dat/2002/l_063/l_06320020306pt00010013

http://www.europol.eu.int/

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