Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Basta de RiR (II)

Quanto menos coisas levarmos para dentro do recinto das epopeias Medinistas, tanto melhor. É que lá dentro há de tudo, mesmo de tudo.

Fora os hospitais que lá estão montados e o exemplar serviço que os médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar ali prestam aos atrasados mentais que ali querem ir para morrer para tornar este Mundo melhor, fora isto ... estou a exagerar, aquilo é fantástico. Querem lêr?

Passeias-te em slide durante três segundos sobre a plateia do palco Mundo depois de uma espera de duas horas (chato é não podermos atirar com umas fisgadas ao povo que ali vai agarrado aos fios), escorregas numa pista de gelo de aproximadamente trinta metros em cima de uma bóia que consoante o peso do animal que carrega ás vezes nem se move, andas em aranhas voadoras e sais de lá completamente estúpido e a perguntares-te “... mas meti-me nisto porquê ?? ...”, ganhas binóculos na tenda dos Verdes se disseres que amas muito as focas cegas e não vais ao cú a nenhum golfinho autista, borras-te todo com tinta comestível e andas de cabeleira postiça ... pareciam todos os filhos dos meus Rosicólis, ali, de crista levantada, mas foi bonito, parecia uma familía, tudo alegre, e depois vais à tenda do Pôr-do-Sol e levas com uma chusma de alienígenas que praticam o sol-lá-si-dó como poucos.

Mas o melhor mesmo é que nem papel de tabaco precisas levar. Aparece de lá um dos putos que andam de mochila às costas a vilipendiar-te a carteira com cerveja fajuta e podes comprar até mais ou menos vinte gramas de chocolate por cada vez que ele lá te vá encher o copo, até filtros os putos te fazem para não teres trabalho, tens é que pagar e mai nada. Depois dá-te uma caganeira tão grande, destas colina acima numa correria desenfreada e nunca mais voltas a ver o cabrãozito.

Entras no recinto do cagar em grupo mas com segurança reforçada nas saídas e entradas e ficas completamente extasiado. A senhora que está sentada em cima dos pacotes de papel higiénico na conversa com os senhores da Perossegur (que auguram ali a oportunidade de conquistar uma jovem e audaz princesa cuja categoria profissional é a de Técnica de Saúde e Higiene, dasss, bonito ahn?!), está à espera que se cague tudo o que se tem de cagar para repor os stocks.

2 comentários:

  1. Mas isso é muito mau!...Mau mesmo!
    Chocolate!!!?
    Caganeira em grupo?

    Acho que não perdi nada afinal...

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  2. É nada, é tudo prum mundo melhor. Para quem não sei, mas que é tudo prum mundo melhor, isso é. Pelo menos é assim apregoado.

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