Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

terça-feira, 22 de maio de 2007

Está na moda andar a partir copos na casa dos outros em frente a muita gente

Parece que estou a ouvir o animal: "Neste fim-de-semana vou aí a uma discoteca da moda ali para os lados de um sítio porreiro para curtir a noite e creio que vou dar umas galhetas bem assentes no pessoal que lá estiver e ninguém me vai admoestar. Vou partir uns copos.". Tá feito.

Segundo os atrasados mentais que andam a apregoar que a nossa Lei não está perfeita, sim, porque, perfeito perfeito é fazer mesmo o coito com o que temos abaixo do peito, isso é que é perfeito, cá agora coisas ... bem, esses nibelungos armados em ardinas da era moderna, dizem que a coisa não está bem redigida.

Talvez tenha sido por isso que o cobardolas de merda que arreou ao moranguito no passado fim-de-semana, não tenha nem sido agarrado, nem preso nem tão pouco detido momentaneamente para aguardar por alguém que o pudesse ajudar a esclarecer qual a razão patológica que o tinha obrigado a cometer tal acto de vandalismo ... partir a loiça aos donos da casa. Claro está, isto não se faz. Como não é grave, não se agarra o animal!

Tudo isto me leva a crer que os “Senhor Segurança” das nossas discotecas estão cada vez mais elucidados sobre a lei em vigor na Europa e em Portugal (creio até que são mestrados e ajuramentados para o efeito), daí terem agido e pensado após uma rápida reunião que “a lei não está explícita, tem que ser mais específica no seu âmbito”, querem ver?!

Sempre que numa lei e sempre que adiante na mesma se designe um caso de “ofensa corporal grave” como delito, nunca, mas mesmo nunca a barbárie que foi cometida sobre o moranguito pode ser considerada dentro deste âmbito, senão vejamos:

os “Senhor Segurança” não detiveram o agressor por este ter danificado a vida e
dignidade do morango mas sim por terem julgado ser melhor deixá-lo ir por só ter partido um copo que ... que já estava rachado, estragado, caraças pá;

não o detiveram porque se calhar o delinquente do copo era amigo deles e “eles” já não estavam em condições para o segurar nem tão pouco para o verem ou mesmo discernirem se era só um ou se estavam a ver a dobrar;

acharam no seu superior raciocínio que ser-se morango é andar de vez em quando com as cores de morango espalhadas pela cara e pelas vestes e ter atitudes de estúpido, tais como gritar e mandar-se para o chão e rodopiar e rebolar sobre o próprio corpo no chão, como quem foge de pontapés ou qualquer coisa, estúpido não é?

Nada disto que se passou é credível de estar considerado no âmbito de “ofensas corporais graves” porque o rapaz ainda se pôs a dar abraços aos “Senhor Segurança” que estavam com vontade de vomitar e queriam companhia para ir à casa-de-banho.

Meus amigos, “ofensas corporais graves” só são consideradas quando nos arrancam os olhos pelo cú e não podemos cagar mais ou nos mandam dar uma volta até ao purgatório, isso é que é grave, agora, chapadinhas com copos de vidro na fuça??!! Naaaaada disso, e quem se queixar é maricas ... “anda lá lavar essa carinha laroca e tirar a groselha dessas bochechas ...”

Mas deixo-vos aqui o endereço de duas coisas às quais nos podemos agarrar a elas e socorrer-mo-nos de algumas das suas especificidades para esclarecer os menos inteligentes que escrevem nos jornais e gargarejam na rádio. São só coisas, nada demais.


http://europa.eu.int/eur-lex/pri/pt/oj/dat/2002/l_063/l_06320020306pt00010013

http://www.europol.eu.int/

Lei n.º 65/2003, de 23 de Agosto

Fala-se e ouvimos vociferar hoje nas noticias matinais da rádio, sobre o complexo tema de ser a nossa Lei válida ou não para o espaço Português e/ou para o espaço Europeu e até mesmo internacional. Refiro-me à Nossa Legislação no que concerne ao "regime jurídico do mandado de detenção europeu”, para alguns considerado só como rapto de menores e inerentes consequências ou objectivos.

Ora bem, se atentarmos nesta Lei ao CAPÍTULO I - Disposições gerais, SECÇÃO I - Noção, âmbito, conteúdo e transmissão, Artigo 2.º - Âmbito de aplicação, nas alíneas que compõem este Artigo 2.º, reparamos rapidamente que não está explícita em nenhuma delas o conjunto de crimes (hoje, existem, infelizmente, alguns pseudo-jornalistas e gentinha que não tem mais nada que fazer senão tentar imitar o Sá Fernandes do BE que está como vereador ou o sei-lá-o-quê na CML, ou seja, que só querem prejudicar e não apresentam alternativas nem tão pouco soluções sobre o que criticam) a que certa gente se quer referir, e vemos que não estão reunidos numa só alínea, mas está ou estão bem explícitos no conjunto de alíneas que caracterizam este Artigo.

O que esta gente quer é desprestigiar mais uma vez o nosso sistema Judicial e Jurídico, dizendo que a nossa Lei não prevê como crime o rapto de menores para adopção, extorsão e tráfico de órgãos. Consideram, segundo estes animais que decidiram fuder-nos a cabeça com estas merdas, que só é preso quem esteja abrangido nas alíneas c), d), p) e q). Ora bem, mas está tudo estúpido ou anda tudo a tomar anfetaminas sem as tirar das lamelas?!

Para estas aberrações da natureza, vulgo, pseudo-merdo-jornalístico, que se prezam em contaminar a mente dos que não querem ter trabalho em pesquisar e saber o que se passa ou analisar a ver se existe coerência ou veracidade no que dizem, eles mostram-nos e tentam dizer-nos que no Artigo 2.º, na alínea c) quanto ao “Tráfico de seres humanos”, um gajo pode ser traficado sem ser “raptado”, que a d) fala-nos só sobre “Exploração sexual de crianças e pedopornografia”, não está referida a palavra “Rapto” nem “Tráfico”; que na p) não existe vontade de molestar nem praticar algo pernicioso com as criancinhas, só mesmo “Tráfico ilícito de órgãos e de tecidos humanos” e que na q) só serão presos mesmo os que foram causadores de “Rapto, sequestro e tomada de reféns”.

Meus amigos, não tenho cátedra de leis mas consigo ler e discernir, sabendo de antemão que sou por vezes conotado com adjectivos émeérrepêpistas mas que são sempre características para mim boas de alguém as querer ainda ter e delas depender para ter os seus princípios sempre activos e bem definidos.


Mas, digam-me lá se não está tudinho reunidinho nas alíneas deste Artigo? Não está bem explícito aqui, que, se o animal que prevaricar nestas campos está lixado perante a Nossa Lei e perante a Lei do Conselho Europeu? Não está? Ou é preciso um gajo fazer um desenho para essa malta ranhosa se calar e deixar assim trabalhar quem tem e quer trabalhar e pouparem-nos aos gastos de tostões adicionais que toda esta confusão causa?! Bem. A Nossa lei está boa e de saúde, deixem-se de merdas.

Vão ver que esta cena ainda vai dar pano para mangas e ainda vão fazer um programa de televisão para debater o tema e este depois ser levado à Nossa Assembleia para ser discutido, vão ver.

Ah, deixem-me dizer-vos, já está tudo a ser tratado e será posto em prática até ao prazo máximo de três anos, toda a Lei referente ao “regime jurídico do mandado de detenção europeu” vai ser analisada e revista. Como a lei do Aborto, lembram-se da saga?!, está tudo a ser tratado.

São este tipo de coisas que por vezes me deixam indignado com a tentativa de ainda querermos deixar existir e assim coexistir com palhacinhos que pensam ser uns barras no Jornalismo e na Política Camarária e em algumas “quadraturas”. Coisas.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Os palavrões não nasceram por acaso (já todos sabemos).

São recursos extremamente válidos e criativos para prover o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos.

Como diz um filósofo brasileiro, Millôr Fernandes,

É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português vulgar que vingará plenamente um dia.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio. Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por ílaba...Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo.
Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça. E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios. E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?

O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta

E com uma explicação destas, podemos dizer que faz sentido comó caralho, foda-se!!

E é disto que o povo vive, de adjectivações que qualificam quantitativa e qualitativamente tudo o que nos rodeia e que nos atrapalha ou não, atribuindo-lhe para o classificar, títulos honoríficos como por exemplo, Valente ("Valente filho da puta"), Digníssima ("Dignisssima puta que é chata comó caralho") e uma outra que eu acho de todo enternecedora, Sua Excelência (quando vislumbramos alguém e lhe damos o título cavalheirescamente mais eloquente, tratando-o superiormente por cabrão ("oh, ali vem Sua Excelência O Cabrão ... oh!").

Mas o nosso MEC tem jeitinho prá coisa e adaptou bem adaptado o texto deste filósofo brasileiro para a nossa língua e, que ficou giro comó caralho lá isso ficou. Coisas.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Jorge Miguel descobre que é invertido ainda na tenra idade ...

... e é então que dá um espectáculo musical em Coimbra passados quase cinquenta anos.

Eis a sua pequena história.

Dois rapazes pedalavam nas suas bicicletas griiiiiiiitando louca e espasmodicamente pelo campo. Um deles pergunta ao amiguito:

- Jorgito, onde conseguiste essa tua magnífica bicicleta côr-de-rosa?

O Jorge Miguel respondeu:

- Estava eu a dar um passeio a pé junto àquele lindo jardim com rosas e acácias onde nos conhecemos os dois, caminhando com o pensamento no arco-iris que nos envole, e quando de repente, surge uma rapariga de corpo esbelto e ar angelical com esta magnífica bicicleta. Ela atirou a bicicleta ao solo, despiu toda a sua pouca roupa e disse-me:

- "Faz de mim o que te apetecer e tira-me o que é único, usa e abusa".

O outro:- Aaaaaaah, vá lá, escolheste bem. Provavelmente a roupa não te serviria.

É só isto, as cenas de bastão e casas-de-banho públicas e de policias e não-sei-o-quê são paneleirices, coisas de revista côr-de-rosa.

Um pedido que faço, sem temer o calibre das respostas

Há aí alguém que me empreste um berbequim?

Dois dias, apenas dois, dois dias e tá feito. Devolvo.

HÁ?

A malta agora vai direitinha para o Inferno ou para o Céu, mais nada ... teologicamente falando claro está.

Queriam uma sala de espera porreira?? Onde um gajo era bem tratado e tinha jogos novos todos os dias e não-sei-o-quê? Aquilo é pecanino e parece que a coisa foi mal gerida.

Lá no centro, onde se define a trajectória da coisa, se vais para trabalhos forçados ou se passas o resto da vidinha a beber à pála, até lá já se despede o pessoal excedentário. Imagine-se aquilo cheio de gajos e gajas com idades superiores a mil e tal anos a dar carimbadelas nos cartões de saúde e nas guias de entrada ao pessoal que lá aparece, o custo que aquilo não deve ter para ser necessário colmatar erros administrativos causados pelo pessoal trabalhador e já com uma tenra idade de mil e poucos anos, senis e parkinsonideos; as filas que devem existir às portas das agências de acreditação dos recém chegados, imaginem, é fácil: fechem os olhos e revejam-se nas nossas repartições públicas e de segurança social ...

Para grandes males grandes remédios, tá feito, acaba-se com a coisa e a malta que não toma a banhoca bentina é logo distribuída para a esquerda ou para a direita. Truca, sem hipótese de ai e tal e coiso. Prum lado ou próoutro. Siga. As fraldas e os restos estrumantes que por lá fiquem vão depois para reciclagem, criam-se mais umas fabriquetas cá em baixo, mais uns postos de trabalho e prontos. Se correr bem diz-se que foi idéia do Zé Crates; se correr mal aponta-se à madeira e já não há desculpas esfarrapadas.

Mas agora vejam a coisa de outra maneira. Tudo isto cheira-me a cenas de politiquice, sem mais nem menos elimina-se o Centro, naaaaa, deve haver qualquer coisa que me está a escapar.
O Paulinho da oposição e seus discípulos proseletas quando morrerem vão para onde? Já não há centro. E os que ainda eram de extremos e tinham que esperar para decidir, vão para onde?! Esquerda, Direita, simples, assim, sem mais nem menos? Já não há centro?!? Não creio. Não pode ser.

Ou então, vai na volta são coisas maradas de gralhas técnicas, falhas de dactilografia ou simples escrita esquisita onde alguém pensou e quis dizer ao Papa que ali no Vaitócano e aqui na cena TugoCatólica, já não havia espaço para coisas químicas e que nos faziam mal à saúde, como o Bimbo ... o pseudo-pão.
A coisa correu mal, não carregaram nas teclas todas que deviam, ou o jovem copista que redigiu a coisa estava constipado e era desléxico. Ditas as coisas e já publicadas e aprovadas as 41 páginas sobre o assunto relativo ao tema do coiso, culpa-se o Tomás - não é o Taveira nem o Américo, é o São Tomás de Aquino, bem bem, essas mentes.

O Tomás é que é o responsável desta complicação toda.
Ai e tal, vai daí e um dia lembrou-se de arranjar um espaço entre-alas, para aqueles que não tinham visto a concha com água, nunca se desviassem do olhar divino e pudessem permanecer em paz caso não tivessem cometido nada atroz em vida, mas era um lugar só para as crianças, pois os adultos levavam logo a machadada final: fizeste merda, prum lado – fizeste bem, próoutro. O Tomás é que é o responsável de se ter que despedir aquela malta toda lá do Centro ... e agora diz-se que já não há bimbo, perdão, Limbo.

E mas tá bem, a malta porta-se melhor e depois logo se vê como correm as coisas. A verdade é que não há pão sem perdão. Se calhar tem tudo a ver com a coisa: bimbo, limbo ... coisas.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Sobre o mediatismo hipócrita criado pelos "media" e que está envolto no desaparecimento de pessoas, animais, crianças e coisas

Questionam-se agora porque carga de água separo as crianças das pessoas? Os animais das coisas? Tudo no seu devido espaço?

Simples e elementar, são grupos distintos e ainda não classificados morfologicamente nem tão pouco a nível científico para que se possa discutir ou alvitrar certezas inconsequentes.

As crianças, por exemplo, são seres diferentes por inúmeras razões por nós conhecidas; são mesmo diferentes de nós pessoas, são superiores a nós, em tudo, até na maneira de irritar nos conseguem superar, infalíveis, implacáveis, cruéis mesmo até com os seus semelhantes. O trato para com elas é diferente comparadamente com o resto das classes aqui analisadas. São o ser supremo que nos condena através de terceiros por actos e barbáries cometidas em prol da não auto-flagelação. Não se lhes pode tocar, gritar, nem tão pouco castigar que nós pessoas somos logo apontados como maus pais e mães e pessoas e acima de tudo não-merecedores de tão belo desígnio da natureza.

Estando o tema crianças e pessoas já explicado, rápido, sucinto, mesmo que porém nunca por explanado esteja o assunto, resta-nos os animais e as coisas.

Quanto aos animais, todos sabemos que não lhes podemos fazer nem mal nenhum nem bem nenhum, a não ser deixá-los estar como estão, sossegados para não serem incomodados no seu meio ambiente, salvo a excepção da cegonha, que por motivos da fraca natalidade de gentes aqui no burgo Luso, temos que olhar de maneira diferente para ela e fazer com que a bela ave nos traga mais crianças (só nascem anualmente em Portugal perto de 100 mil coloridas criancinhas, agora de todas as raças, contra as 160 mil portuguesas que deveriam ser normalmente num país desenvolvido geradas, tudo para que a população portuguesa não atinja o ano de 2054 como uma pedra no charco, só com um quinto da população lusa a ser considerada jovem e as consequênicas que daí advêm para a sociedade em termos de reformas e cenas maradas de velhice e tal) e, lhes façamos mais ninhos e não-sei-quê, para tal cagando completamente se o poste que leva luz às cidades e vilas e aldeias, funciona, ou não, ou vale a pena estar ali, mas adiante. Que se lixe a evolução do País.

Resta-nos, portanto, e não menos importante, as Coisas; as coisas que desapareceram desde há muito e alguns de nós não nos importamos rigorosamente nada, ou, se alguém se importa por tal assunto, é apontado como "tendo um comportamento estranho". As coisas a que me refiro são coisas simples, nacionalismo, patriotismo, gosto de ser Português, bandeira, tudo, e não se preocupem em conotar-me com chavismos utilizados no tempo da ainda "existência" da Lisnave, nada disso, sendo que pouco me importo, mas, desde há muito que se ouvem coisas que me assustam, independentemente de serem algumas verdadeiras, mas assustam-me, despretensiosismos incautos, se é que se pode utilizar estes termos (já temos obrigatoriamente que cumprir um acordo com uma língua parecida com o Português e adoptámos o que nos impingiram, estúpidos).

Bem, diz-se à boca cheia (e muitos devê-la-iam tê-la fechada), que o outro é melhor que nós, que eles (e não sei a quem se referem) são melhores que nós, que o que fazem fazem melhor e merdas afins. Ninguém no mundo diz mal do seu País de origem, ninguém no mundo diz que prefere ir para outro país e não vai (até os africanos que pouco ou nada têm* segundo se diz, fogem em barcos para almejar novas vidas), ninguém diz que prefere nascer com outra naturalidade, só os Lusos recentes ... porquê?

Porque ainda somos "pecaninos", ainda temos medo de raciocinar e de pensar e explanar livremente o que julgamos ser para nós o correcto, não chegámos a levar a porrada necessária para acordarmos e nos levantarmos de maneira diferente, melhores, maiores, grandes, todos o sabemos. Mas coisas houve que aconteceram só para poucos e em situações onde nem todos são iguais, e invejamo-los, sem necessidade. houve também os que porrada levaram e culpa nenhuma tiveram.

Temos o que temos e se mais desejarmos, a tal não somos obrigados possuir, nada fazemos nem fizemos, dizem eles. Somos poucos comparados com os demais, somos menos comparados com os demais, mas somos acima de tudo Portugueses, e não está correcto quando fazemos o nosso melhor e somos reconhecidos por tal (a Europa e o Mundo dizem que temos dos melhores exemplares cérebros a funcionar), que os nossos mais directos responsáveis, eleitos por nós, nos digam que o exemplo a seguir vem de fora das nossas fronteiras infelizmente abolidas. Que há tugas comprados, isso há, mas que tanbém os há que fazem as Coisas como devem ser feitas, acreditem que ainda Os há.

Resta-nos portanto as Coisas, coisas feitas por quem ainda as faz bem. E deixem-nos fazê-las, larguem-nos, não chamem os bretões nem tão pouco os vikings ou victorianos, deixem-nos estar e assuma-mos de uma vez por todas o que somos e o que queremos ser, sem verginha e nada de hipocrisias tumescentes para fazer subir o tom do mediatismo medíocre que se sente quanto ao que está envolto no que se faz ou deixa de se fazer em Portugal. NÓS somos bons. Acreditemos. São estas as Coisas que nos fazem diferentes, só temos é que acreditar em Ser. E assumir. Há Coisas grandes que a muitos inveja.

Já somos 27 nesta bela família de ditos europeus

E temos sem dúvida que dar as boas-vindas aos mais recentes membros desta paróquia. Fotografias tiradas ao acaso mas que demonstram bem o modos-vivendis das culturas novo-europeístas.



A guarda de carros para que fiquem abrigados das intempéries e assim não suscitem maus pensamentos por parte dos meliantes, o transporte em segurança e com bastos custos das crianças pequeninas, a excêntrica auto-caravana com cobertura térmica e o exemplo de autocarro escolar para transporte dos dos miúdos em segurança até ao local de aprendizagem, tendo sempre presente o convívio apertado e amistoso a que são sujeitos. Bonito.

São exemplos de situações na Bulgária, Eslovénia e nas mais díspares árias, áquias, ónias e énias que aí virão. Afinal os jovens com vontade de apreender e ter novas oportunidades não são só professores e técnicos de alta-qualificação, também existem pessoas normais. Por isso questiono-me se ainda é precisa mais merda do que aquela que já cá há?!

Mas são destas coisas que o mundo vive. Muda-se a merda de lugar e ninguém pode julgar alguém por manter a merda no mesmo sítio durante muito tempo e assim provocar epidemias. As moscas, as ratazanas, baratas e demais vermes é que deliram com isto pois fartam-se de viajar. Afinal, tudo tem a ver com a defesa do ambiente e a fomentação de novas espécies. Viva a Nova Europa ambientalista.

Seria bom se alguns (não todos senão era uma chusmaria de ralé que venha quem nos acuda) dos bons bares de Lisboa e porque não Portugal, tivessem esta placazita

Havia alegria no olhar e já não era necessário o Benfica estar sempre a ganhar para o povo andar feliz.

Uma simples regra em que os jovens da plebe tinham que se comportar como uns homenzinhos e cumprir o estipulado, o mesmo se diz, claro está, às jovens meninas e mulheres com corpinho que se veja dignamente e não nos provoque aquele engolir em seco que nos faz entreleçar as tripas e a revolta dos ácidos se despolete, o estômago começa a desenrolar-se e salve-se quem puder.

Ou seja, regras a cumprir por quem tenha a audaz e saudável noção do bom senso e tenha realmente o que mostrar com alegria e o descernimento de quem por vontade própria pode alegrar um Povo. Coisas de gajos, e gajas, também.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Interessante o que se escreveu e se consegue saber sobre aquele pedaço de Terra a que muitos consideram o covil do demónio: o Iraque. Mas apareceram agora mais dois nomes sonantes: Venezuela e Bolívia, a ver vamos.

Esta palhaçada toda das armas e cenas químicas que ninguém viu ou encontrou mas o cartel mafioso BB (Blair-Bush) teimou em fazer-nos acreditar que havia merdas destas naquele País ... e nós fomos na converseta. Coisas, mas tudo se vai resolver.

Sabias que a terra onde se disputa uma guerra com interesses mundiais em razão do petróleo possui memoráveis histórias e mitos da civilização? Falamos do Iraque.

São a merda dos Norte-amaricados, sempre à chapada, e como não lhes chega o que têm em casa, toca de atestar de porrada aqui o povo deste lado. Mas parece que o pessoal até grama, faz-me lembrar cenas do Obélix ...

Que o jardim do Éden era no Iraque.
A Mesopotâmia, onde agora é o Iraque, foi o berço da civilização.
O freak do Noé construiu a Arca no Iraque.
A torre de Babel ficava no Iraque.
Abraão era de Ur, que ficava no sul do Iraque.
A esposa de Isaac, Rebeca, era de Nahor, que ficava no Iraque.
A Assíria, que ficava no Iraque, conquistou as dez tribos de Israel.
Babilônia, que ficava no Iraque, destruiu Jerusalém.
Os Reis Magos eram do Iraque.
O "império do homem", descrito na Livro Revelação, era a chamada Babilônia, uma cidade do Iraque.
A palavra Mesopotâmia significa "entre dois rios", mais exatamente entre os Rios Tigre e Eufrates.
O nome Iraque significa "País com Raízes Profundas".
Certamente o Iraque é um país com raízes profundas e de enorme importância na Bíblia.
Exceto Israel, nenhuma outra nação tem mais história e profecias associadas a ela do que o Iraque.
Israel é a terra mais mencionada na Bíblia. Mas sabes qual a segunda?Isso mesmo!IRAQUE, que, na Bíblia, corresponde a nomes como Babilônia, terra de Shinar, Mesopotâmia.

Agora uma cena engraçada; sabendo que o país dos norte amaricados é representado por uma águia (e viva o Glorioso), como será que o gajo mais procurado no mundo, interpretou o seguinte trecho do Corão:

(..." aquele descrito como o filho da Arábia será acuado por uma águia amedrontadora. As garras da águia serão sentidas por todas as Terras de Alá e Lot, quando alguns dos povos tremerão no desespero e no júbilo. Quando as garras da águia limparem as terras de Alá, haverá Paz. " ) - Corão (9:11).

Reparaste no número do verso do Corão? . 9:11

Está bem que estas merdas já cansam e nos encharcam a pinha com verborreia que já cheira mal sobre o tema, mas o que se irá escrever e fazer daqui para a frente quando os cabrões dos maricas filhos do Arbusto ficarem sem o petróleo dos árabes e quiserem usurpar o que o venezuelano e o boliviano fizeram finalmente?! O que se irá escrver e quem irá acreditar que afinal de contas quem está mal aqui no tabuleiro do jogo é o escroque do norte amaricado?! Talvez o eixo BB se lembre agora de descobrir que o peido Sul-Americano é afinal de contas perigoso e corrosivo e resolvam atacar aquela malta que só por terem tintins de boi almiscarado lhes faz elevar agora a vontade de distribuir chapada pelo continente Americano. Não se deixem enganar com estas coisas. As nacionalizações que voltem a Portugal e vão ver que isto agora muda. Para pior já não acredito, isto já está uma montanha de merda.

Powered By Blogger