Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Questionei algumas individualidades acerca da mais correcta tradução do termo português "Vai cagar à mata" para Inglês

Eis algumas respostas:

  • Pocahontas - Go shit at the bush
  • Hugo - Cagaite Dans La Mate
  • Paula Kahn - Go sheet in the wood
  • Francis - Go cagar in Kill!
  • PP - Have a shit in the bushes
  • Regadas - Go to the forest and MAKE SOME NOISE!!!!!
  • Nuno B - Hey, Mate: Base the hell out of here and go Shiit inTU the Mate
  • Zé Árabe - Go take a dump in the woods
  • Litos - George Bush

O Pombo não me consegue enviar a resposta.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

O novo Judas e o lixo

Encontramos ciclicamente coisas que julgávamos já terem desaparecido da face da Terra. Ciclos económicos que se repetem de x em x anos e nos trazem negativas lembranças de atentados, crashes económicos e, neste século, uma antiga lembrança nos assaltou a memória; quem será o novo Judas, pois já existiu antes.

No anterior séc. XX houve Judasitos que se destacaram pelas porcarias e traições, outros que, ao conseguirem sobreviver estão ainda presentes, mas só após este Apostolado lisboeta que na ganância de ganhar o “sou o gajo mais importante de Lisboa” se ter atolado em cretinices e idióticas criancices de diz-que-disse e crê-que-faça porque o outro não-sei-quê, só agora vamos saber quem verdadeiramente vai vender quem e a que preço.

Já houve um Judaseco em Cascais que deixou obra de mamarrachos feita e nos surpreendeu pelo escapar aos impostos por causa do lapso de memória da esposa, agora em Lisboa, quem vai ser o Judas do séc. XXI?

Seria de todo fantástico se se despissem de preconceitos e nos mostrassem, mas todos, as mãos abertas, para ver qual dos escolhidos tem as trinta moedas.

Mas como os tempos mudam e com as mudanças pouco se altera, esperemos que o crucificado não seja novamente o povo. O povo que lhes deu uma valente lição de sabedoria, mostrou que está cansado de mentirosos, de políticos novos e antigos, que querem resultados, sem choraminguices, sem lixo ... por falar nisto, quando é que limpam a porcaria dos cartazes? Governem-nos com hombridade.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Um elixir por Lisboa, faz falta

Debate que ouvi no dia 9 deste mês sobre as candidaturas para a Câmara de Lisboa ... meus amigos, que podridão; que chulice e infantilidade escorriam daqueles sorrisos e esgares de ódio que eram trocados entre todos.

De entre os que sabem o que querem, passando pelos que não fazem ideia do que ali estão a fazer e terminando naqueles que não sabem sequer o que são, sobra-nos muito pouco para dizer se alguém vale alguma coisa ou se vale a pena dar-lhes tempo de antena.

Só falaram em balelas, nada de concludente, não se ouviram nem estratégias nem tão pouco linhas de orientação definidas, nem promessas de cumprimento verdadeiro, nem nada de mais-valia para os Lisboetas e não só.

Mas, assaltou-me a atenção redobrada no meio de tudo isto, o facto de existir só um habitante no Rossio, um único ser que merecia algum respeito e nem isso lhe foi devido. Mas é da utopia que estes concorrentes à casa-mãe de Lisboa vive, e respira falsidade e conluios de futuros vindouros, são os mesmos de sempre com cores novas e lombadas restauradas, são um livro em branco para nós irmos preenchendo com as caricaturas do pouco que se tem visto fazer por esta cidade.

E quando se fala em votar por Lisboa, atentemos que só se fala em coisas que beneficiem os que chegam de fora, os que como eu se dirigem todos os dias para aquela cidade em trabalho. Se assim é, porque não posso eu que não vivo em Lisboa mas que lá passo a maior parte do meu tempo, votar na cidade que é das capitais mais bonitas do mundo? Não posso votar por ela porquê? Os que lá vivem saem na sua maioria para trabalhar fora da cidade, estão fartos do barulho e reboliço em que estão atolados e fogem para trabalhar fora.

Mas não nos esqueçamos que Lisboa também não é só a Baixa-Chiado, vai desde as Cruzes-Quebradas até quase aos Parques das Nações e desde os Camarates, Telheiras, Pontinhas e Lumiares até ao Cais das Colunas (que só já me recordo dele por fotografias, mas adiante).

Só os ouvia falar em renegociar o que devem, renegociar com as empresas existentes, criar novas e fazer desaparecer existentes, realojar malta que nunca esteve em Lisboa, portanto, não se realoja alguém que nunca em Lisboa esteve alojado, arranjam-se sim espaços compatíveis com a bolsa da maioria do pessoal jovem e tenta-se chamá-los para a Capital ... não entendo estes gajos que concorrem por tachos que eles próprios dizem querer extinguir.

A maioria das confusões que se sentem em Lisboa não é por causa do tráfego que ali entra para trabalhar, é em certa parte causado pelas correrias constantes de batedores da PSP que encalacram o trânsito todo porque o senhor não-sei-quê quer ir cagar ou tem cabeleireiro marcado.

Soluções? Vamos então considerá-las, algumas:
Tirem a merda dos ministérios e tribunais do meio da cidade; façam do terreiro do Paço lugar de museus; criem esplanadas naquelas arcadas mas que sejam compatíveis com o povo; dinamizem as perpendiculares às ruas nascentes do Tejo sem que o projecto para tal tenha que ser exactamente o que alguém que não sabe desenhar julgou ser o mais indicado; olhem para o Castelo, para o bairro, não para as paredes que cercam um dos restaurantes mais caros de Lisboa, para o bairro e para os que nele habitam, criem condições para que os velhos que lá moram consigam ter minimamente dignidade de vida, há prédios sem esgotos, ainda os há; falaram na APL ... mas que merda é esta, não há ninguém que os ponha no lugar?! Quem os elegeu que lhes retire os poderes e deixem-se de merdas, é simples; querem túneis e buracos ... - anda tudo a Xanax e não tiram os comprimidos das lamelas - já repararam que o edifico onde está a Câmara foi “dado” em 2002 aos seus actuais habitantes, e já pensaram porquê? Foi a cena do Capião?! Já repararam que o prédio afunda-se um pouquinho todos os anos, não?! E sabem porquê?! Não?! Por causa dos TÚNEIS e PARQUES DE ESTACIONAMENTO que estes autistas petulantes fizeram e deixaram fazer para se encherem e encherem os amigos. Resultado?! Avenida da Liberdade inundou por baixo por causa do Parque de Estacionamento dos Restauradores, o parque de estacionamento do Município entupiu as passagens subterrâneas de água e apodreceu uma série de estacas de madeira sobre as quais está o edifício da Câmara de Lisboa assente, vai daí ... afunda-se.

Não sei se sabem, mas desde o Cais das Colunas até quase ao Parque Eduardo Sétimo, Lisboa está assente em estacas, estacas estas que sobrevivem há centenas de anos porque estão constantemente a ser banhadas pela água do Rio Tejo, mas se esta mesma água fica estagnada, ou seja, se não seguir o seu rumo secular de subida e descida consoante as marés, as estacas sobre as quais está assente grande parte desta palafítica cidade, apodrecem, e depois?! Depois o que está em cima delas cai. Imaginem a construção do Metro na zona ribeirinha de Lisboa, e as consequências? Quem se atreve a lá entrar? vai tu, vai tu meu ilustre concorrente. Afogar por afogar-me que seja em impostos por pagar. Bem.

Construam-se diques subterrâneos e afunde-se o burgo Lisboeta, também, mais ano menos ano esta merda entra em degelo e vai tudo pró galheiro, assim como assim, fica já feito e não se gasta mais do que o que se deve.

E por falar em dever, então há candidaturas de indignação? Que merda é esta?! Os Monárquicos representados pelo Gonçalo estão indignados?! Com quê caraças?! Devolva mas é o dinheirinho que a malta lhe paga para se candidatar indignadamente e faça alguma coisa de útil: junte-se ao Monteiro, ao Zé, ao Costa, à Quiteta, ao Rubinho, ao Telmo, ao coiso que é desléxico, o da cena da EPIL, isso, ao Garcia, ao bisneto do Marechal, juntem-se todinhos, os doze, e vão dar uma volta pela verdadeira Lisboa que é bem maior que a zona da baixa e depois de verem com os olhos de quem vive e deambula pela Lisboa Cidade, depois de sentirem aquilo que os que ali vivem sentem, depois de sentirem o que os que lá entram sem sirenes na sua frente sentem por causa da porcaria que têm feito nestes últimos trinta e três anos de fa-bu-lo-sa liberdade de merda que nos deram, e só depois disto, só depois desta minimalista excursão de sentidos, creio que estão em condições de dizer, se têm coragem de vociferar as papagueadas que dizem e se querem mesmo trabalhar.

Se for esta a realidade, juntem-se e façam alguma coisa por Lisboa.

Não distribuam galhardetes uns pelos outros e sorrisos cínicos e não culpabilizem aqueles que não sabem do que estão a falar, elucidem-nos primeiro e aproveitem ideias.

Concorrentes ao prémio de enfarta-brutos, cresçam, desçam das árvores onde estão há trinta e três anos e tornem-se Homens. Deixem-se de coisas. Ponham perfume porque já cheira demasiado a merda, ou então lavem-se, mas deixem-se de coisas. O povo já não é tão estúpido como era antigamente, ou será ainda? A ver vamos como a coisa corre dia 15 de Julho.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Por falar em gerações rasca

Quando falamos em 33, 45 e 78 apercebemo-nos de que só alguns de nós se lembram de quando empregávamos variadissimas vezes este números. Refiro-me às rotações do gira-discos para ouvir discos em vinil. Lembram-se? Pois bem, hoje, fazem-se crónicas sobre o pessoal que tem agora 30 e 40 anos e chamam-se abjectos e com razão aos putos de 15s e vintes aninhos, mas lembram-se do que fazíamos antigamente?!

Vou-vos relembrar umas coisas que esse pessoal que escreve não gosta de falar, se calhar porque não viveu as cenas com as quais vos vou avivar a memória.

Caiu-se num sistema estúpido de só se falar nas coisas que apareciam na televisão ou das torneiras públicas nas quais saciávamos a sede, e à parte das famosas séries que todos e mesmo os que nunca as viram, hoje já se lembram (Verão Azul, o KIT, Vickie, Dartacão, Os heróis de Chao-lin, Sandokan, etc), ninguém fala na revista GINA, porra meus amigos, a GINA que a tanta gentinha do meu tempo deu momentos de prazer únicos ... aqueles diálogos eram surreais ... bem, páginas coladas e siga; aquelas noites em que a malta ía ao Bora-Bora e depois já desvairados com as bebidas, arrancávamos para o 2 e ouvíamos música e curtiamos durante toda a noite; as festas nas garagens organizadas por malta cujo primeiro objectivo era juntar o máximo de miúdas num espaço único e ter assim o poder de deixar ou não entrar o pessoal na festa (era o início de uma grande profissão: Porteiro de discoteca) ...e as arrecadações dessas festas ...; os passeios da escola, as excursões que a malta gramava eram mesmo as que nos levavam durante um fm-de-semana para fora do castro onde habitávamos, em que tudo combinadinho o mínimo que nos podia acontecer era dormirmos com quem jamais imaginávamos alguma vez o vir a conseguir, mas fora de casa tudo era acontecível; e ... fumar??!! tás parvo ou quê, nada disso, a coisa tinha que ser o mais saudável possível; e quando apareceu o preservativo, eram mais os que nos escapavam por entre os dedos e serviam de balões e estupidezes afins dos que os que eram utilizados para o efeito, não havia medo nem receio; a primeira narsa era sempre com malta amiga e nunca metia gente desconhecida, agora ...; as namoradas eram sempre as miúdas mais importantes até aparecerem outras namoradas, tinham todas direito ao seu reinado; íamos para as piscinas municipais e bebíamos água do chuveiro sem medo, tomava-se banho sem ter receio que o sabão caísse e o tivéssemos que apanhar, agora ...; usávamos ténis Sanjo e fazíamos torneios de hóquei nos páteos; éramos todos do MRPP ou delirávamos com o Arnaldo Matos ou com o Pitacas Antunes, ou éramos das casas partidárias que proliferavam em cada freguesia, e andar ao estalo não era vergonha, despachar umas galhetas e abrir cabeças era coisa que no dia a seguir toda a escola sabia e ... tudo pró Conselho directivo, agora ...; levávamos lanche para a escola e bem feitinhas as coisas ainda comíamos o que não levávamos de casa; os livros da escola davam para o irmãos os partilharem nos anos seguintes; fazia-se campismo selvagem sem receio das pessoas, só mesmo dos javalis e dos bois; o Vasco Granja apresentou-nos uma das primeiras palavras estrangeiras, “Koniec”, na altura ainda pensava que era o nome do artista, mas era mesmo o Fim.

Muito haveria para dizer, e misturadas as coisas e sintetizando, para os putos de agora:

“o dois em Cascais” deve ser uma estátua;
a GINA deve ser a gaja que trabalha na casa de alterne;
“Bora-Bora” é “bute lá e baza meu”;
festas na garagem ... já não há garagens ou putos que vivam em sítios que tenham garagens que dêem para fazer festas;
as excursões são feitas agora para morrer fora do País e de preferencia em Espanha;
fumar já é moda desde os doze anitos;
namoradas??!! é logo pra casar;
as grossuras ... acordam em sítios que não conhecem e com quem nunca viram nem tão pouco sabem o que estiveram a beber;
usar preservativo é obrigatório e não se pode fazer mais nada com aquilo pois é caro;
tomar banho com gajos é rabinoceirice e perigoserrimo;
ténis só AllStar e torneios só mesmo de playstation;
partidos políticos ... que é isso? Ah, festa do Avante?! do coiso, esse ...;
andar à chapada é perigoso, podes levar agora uma facada;
Conselhos directivos ... já não há pois não??!!;
a bucha que levávamos para a escola foi substituída por dois euros diários;
livros da escola têm que ser novinhos todos os anos pois além de terem gralhas a corrigir pois inventam-se merdas novas sem interesse todos os dias;
campismo agora só no hotel de beira de estrada e mesmo assim vai lá vai, e que é que são javalis?!;
quem é o Vasco, Vasco quê??!!

E somos nós a geração rasca, dasssse ... e ainda só vou nos entas e coisa.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Stinga - a mulher que luta pela reposição da coisa

Encotrei-a na Praça Duque da Terceira em frente a um dos mais antigos bares de lisboa ainda em funcionamento, o British Bar. Local por onde passaram mui ilustres Senhores da nossa cultura e de outros tempos idos de guerras ditas frias e conjecturas de iluminismos políticos, mas adiante.

A mocinha diz que é a mulher do Sting - o gajo dos Police - e ... passo a explicar:

Casou-se com o rapaz num cartório em Paris, mas a actual mulher que está com ele roubou-lhe os papéis que poderiam comprovar a veracidade do casório; é Alemã mas renunciou a naturalidade e foi expulsa do país; tem nacionalidade Irlandesa e Russa e deseja firmemente ir para Israel pois é lá que diz que se sente bem; alega que foi "evacuated" (cagada) despejada do Centro Comercial de Xabregas onde estava a tomar conta de uma obra dela e do marido (o Sting) que potenciava a ajuda a jovens carenciados e demais trupe de dependentes; não queria dinheiro nem ajuda qualquer em termos monetários, unicamente delatar a fraude a que tinha sido acometida com o encerramento da sua obra em Xabregas.

Questionada se se tinha dirigido já a um órgão social para participar a história, fui assaltado pela resposta que esperava da esquizofrénica moça: "ninguém acreditou em mim, por isso vim para a rua contar a história".

Pois bem carissimos, espero por bem que esta senhora encontre o caminho da paz e siga rapidamente para Israel porque aquilo está a ficar sem gente doida porque morrem que nem tordos e sempre faz falta a reposição de material deste nas prateleiras do berço da cristandade.

Ah, e, oh Sting, essa merda de casares com várias gajas e uma delas ser ladra ... e mandares a outra para Xabregas, vê lá isso rapaz, ainda és preso por seres difamado. Aqui em Portugal a malta não brinca com essas merdas, até denunciamos os nossos Pais, por isso vê lá!!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Em nome da rosa

É por excelência uma cor digna de ser discutida, ainda que a sua credibilidade no uso pelo ser masculino deixe muito a desejar.

Sem falar nos elefantes cor-de-rosa que alguns nos fazem acreditar que existem, respiramos sob uma camada rosa que nos governa há algum tempo e ainda por cima tem o seu dirigente máximo na presidência da União Europeia.

Mas falemos de coisas sérias. O maior clube do mundo vai vestir como alternativa ao equipamento diabolicamente Vermelho, o gritante Rosa. Esta equipa de futebol fenómeno é diferente em tudo, pela positiva e pela inovação.

Imagine-se onze gajos, de cor-de-rosa vestidos, a marcar golos, à canelada e por vezes a distribuírem umas galhetas bem assentes, aos pulinhos e aos abraços, enfrentando um adversário perplexo pela jovialidade e felicidade de tanto rapaz de rosa!?... o povo de rosa vestido a gritar no divinal Estádio da Luz; e os impropérios que se vão ouvir: "oh lindo", "oh coisinha fofa" e nada de asneiras cavernosas, bem mais educado não acham?! ... e na Luta greco-romana, o cor-de-rosa daqueles maiots masculinos, bem!

Esta nova moda creio que nada tenha a ver com o uso de quinquilharia que alguns desportistas masculinos usam, mas tão só com o renovar de uma imagem centenária e que sempre se orgulhou de ter ao peito, bem alto e destacado, o emblema da Águia, este, inalterável e único.

Vai ser a loucura quando as meninas dos pompons entrarem de rosa no estádio a abanarem-se. Temos que inovar e aceitar a mudança. Coisas.

Powered By Blogger