Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Numa de revivalismo

A atitude guerreira, disposta a celebrar os feitos da Nação caía mal na intelectualidade esquerdista que associava a direita, em termos musicais, ao faduncho e ao culto atávico da saudade.

Esse era o tempo da organização terrorista FP-25 de Abril e das festas nas arrecadações e nas garagens e também dos Heróis do Mar que viriam a editar o seu primeiro álbum, um marco na música pop portuguesa, no final de 1981. Apresentaram-no pela primeira vez, ao vivo, no Rock Rendez-Vous, em Lisboa, no dia em que passava mais um aniversário do 25 de Novembro, data em que terminou o Processo Revolucionário Em Curso.

Não há coincidências, diria uma escritora light , e o certo é que as hostes se agitaram correndo o rumor de que Jaime Neves, o comando que levou por diante o contra-golpe, haveria de irromper pela sala da Rua da Beneficência adentro. Era mesmo boato.

Semanas mais tarde, os Heróis do Mar seriam considerados pela revista britânica The Face a melhor banda da Europa continental.

Sem sentimentalismos, apetecia-me agora comparar "Os meninos do Uambo" do Paulinho dos Caracóis que andavam à volta da fogueira, com a fantástica música e letra dos Heróis, "Ao redor desta Fogueira". Isto era um Hino a Portugal, agora o Uambo ...

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