Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A fatídica questão assalta-nos muita vez; teremos já atingido a meia-idade? O que é na realidade a meia-idade? Como podemos definir e dizer que atingimos a meia-idade?!

Sabemos de tudo isto, e que chegámos à meia-idade, quando surgem várias situações às quais nos propomos arranjar solução. Por exemplo, diz-se que chegamos à meia idade quando atingimos os 45, mas muita gente há, que ultrapassa uma idade inteira, os 90 anos. Daí a dúvida, existe meia-idade? Existe pois, querem ver?

  • Uma coisa é certa, sabemos que estamos a chegar à meia-idade quando tudo nos dói e aquilo que não dói, é o que já não funciona.
  • Chegamos à meia-idade quando fazemos amor e nos transforma-mos num animal selvagem: numa preguiça.
  • Estamos mesmo lá quando começamos a dizer aquelas merdas dos filmes antigos, das séries, das músicas, e achamos que a Natércia Barreto era fenomenal.
  • Estamos na meia-idade quando a idade se começa a notar na cintura!
  • Na meia-idade ainda sentimos vontade, mas não sabemos de exactamente do que sentimos vontade.
  • A meia-idade é um garante da sua existência quando, os jantares à luz de velas não se tornam mais românticos porque assim não se consegue ler o cardápio.
  • Meia-idade é quando o outro começa a apagar as luzes por economia e não para criar um ambiente de “anda-cá-que-eu-já-te-apanho” connosco.
  • Meia-idade manifesta-se quando, ao invés de pentearmos os cabelos, começamos a "ajeitar" os que sobram.
  • Sabemos que durante a infância, adolescência e por ali aos vintes e tais trintas, é a época da vida em que fazemos caretas para o espelho, mas estamos já na meia-idade pois é a época da vida em que o espelho se vinga.
  • Sabemos que estamos na meia-idade quando tudo aquilo que a Mãe Natureza nos deu, vem o cabrãzanas do Pai Tempo e começa a levar tudo embora.
  • Meia-idade é quando sabemos todas as respostas e já ninguém nos pergunta nada.
  • O que mais chateia na meia-idade é: primeiro começamos a esquecer os nomes, depois os rostos, depois de fechar o zípe, e por aí adiante.
  • Meia-idade, meia-idade é quando pensas que já acabaste de mijar e o pinguinho te prega uma partida.
Há mais merdas a dizer sobre a meia-idade, mas esquece a meia idade e aproveita, relaxa e bem, goza enquanto sabes quem és e te lembras ainda do teu nome, porque piores dias virão!!!

Mas uma coisa garanto que não nos abalará (acho piada a esta palavra ... imagina um gajo grosso a tentar dizer isto com um ar muito sóbrio, a-ba-la-rá, bem) e isso temos a certeza, não há cura para o nascer e o morrer, a não ser saborear o intervalo entre ambas as alturas como deve ser, ao máximo.

Viva o pingo na cueca e o bar onde estivemos ontem ... o ... como é que era o nome?

1 comentário:

  1. Curiosa visão sobre algo tão difícil de definir. Demasiado pessimista, porém...
    Afinal, o "meio" é o paradigma do equilíbrio, do bom-senso, da virtude.
    E há que ver o copo (a vida) sempre meio-cheio, nunca meio-vazio, pois o que verdadeiramente importa é a metade que temos e o que fazemos com ela. Afinal, a idade de cada um de nós não é o tempo que já vivemos mas o que ainda nos resta viver. Aproveitem.

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