Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Quero ser arguido ...

... enganar o povo e saír de Toga vestida। O processo casa pia (nunca mais se ouviu falar nele, será para esquecermos?!) vai ser como muita coisa em Portugal, dar em nada. É assim em Portugal.

Vejamos o caso de Hugo Marçal que está em vias de frequentar o curso de auditor de justiça do Centro de Estudos Judiciários। Este arguido no caso de pedofilia da Casa Pia, é candidato a frequentar a escola que forma ilustres juizes portugueses. Tudo bem?!

Estaria tudo bem se não o deixassem sequer frequentar o curso, mas ao invés, ele nem provas vai prestar para ser aceite no curso। Porquê? Só o facto de ser doutor em Direito – coisa obtida aqui ao lado -, está por lei definido que está “isento da fase escrita e oral” e tem “preferência sobre os restantes candidatos”.

Este rapaz está à beira de ser seleccionado para o curso que formará uma nova geração de magistrados।

Em 26-02-2007 em Diário da República, II série, na página 4961, na candidatura ao CEJ, Hugo Manuel Santos Marçal aparece como candidato 802।

Basta que termine com aproveitamento, para, depois de iniciar carreira num dos nossos tribunais, por exemplo como auditor de justiça e posteriormente como juiz de direito, este homem, que é arguido num caso de pedofilia, ter assim o privilégio de não poder ser jamais julgado num tribunal de primeira instância।

Somos Portugueses, adoramos a nossa bandeira e Pátria, mas não somos estúpidos, pois não? E agora?!

6 comentários:

  1. Espero sinceramente que o Processo Casa Pia não caia no esquecimento, no mau sentido. Para que tal aconteça é necessário que os senhores juízes que compõem aquele tribunal colectivo não esqueçam nada do que viram e ouviram, nos autos e na audiência de julgamento ao longo destes anos. E que consigam, no fim, mais do que aplicar o Direito, fazer justiça.
    Quanto ao arguido candidato a magistrado, vamos confiar na instituição e nos nos mecanismos e critérios de selecção. E esperar que também aí seja feita justiça...

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  2. Temos que ter cuidado com os Homens da lei, temos pois, mas temos tambem que acreditar na justiça.

    Só que da maneira como as coisas estão e a ouvirem-se coisas como o Carlos Cruz vir a ter um programa num canal de televisão ... na volta é no da TV GLOBO ou TV RECORD BRASIL ou coisa que o valha, é que ao que consta, lá em terras de Vera Cruz, o pessoal leva na peida e vai ao delirio, perdão, queria dizer come "entrebébias", chamar peida ao aolho do cú é mau.

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  3. Será que ainda alguém acredita/confia mesmo na Justiça?
    Onde e em que momento perdeu credibilidade essa função soberana?
    Somos todos um pouco responsáveis? Uns mais que outros?...

    Quanto aos cus brasileiros e ao Carlos Cuz, perdão, Cruz, pois...cada um come do que gosta, não é? E ninguém tem nada com isso, desde que sejam todos adultos, maiores e conscientes, claro.

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  4. Gostei, TODOS adultos e conscientes. Pecar sem pecado. Em consciencia.
    Mas sabes, muitas vezes o dinheiro faz-nos a consciencia, e há os que se deixam diluir pelo sabor do estanho, da moeda, do papel moeda e das promessas vãs.
    Mas um Cú é sempre um cú, até os que têm teias de aranha são cús, só que já estão mortos, simbolos da fome (QUEM NÃO COME NÃO OBRA).
    Por falar em obra, algum de vós conhece alguém que faça obras de restauro de construção civil e que possa ser pago em ... umas seis mil e trezentas vezes?

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  5. Pois é ... há sempre malta atenta, e parece que esta coisa de mexer com as coisas surtiu efeito.

    Uma moça Laurentina (é?, seja ou não, um bem-haja pelo alerta) amiga de amigos de amigos alertou-me para o atraso na publicação deste post ... o jovem Marçal chumbou, não entrou no curso. Já se sabia disto, mas pouco se falou ... fica o post e o objectivo atingido, mexer com a opinião e alertar para certas situações menos normais.
    Daqui a mais ou menos um ano, o artista pode candidatar-se outra vez ao mesmo curso ... é melhor andarmos atentos, não vá a nossa justiça esquecer-se, creio que não.

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