Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Favores disfarçados

O altruísmo azémola tem destas coisas. Um País originado por criminosos deportados, só agora elabora planos para erigir um museu aos que deram o seu cunho e bom governo à criação de uma cidade, pecadora (Sin City), tudo bem, mas só agora? Os que fizeram nascer e crescer Las Vegas, vão ser venerados.

Como os coitos lhe chamam, Mayor Oscar Goodman (bom-homen), teve a ideia de homenagear a Máfia, não pelos actos criminosos (só más línguas), mas sim pelo grande contributo que esta instituição mundial deu para o nascimento e crescimento daquela cidade, daquele País. Nada disto é novidade para o senso comum do português, a única tónica ameaçadora é o nome por detrás do objectivo: Máfia.

Nós (só alguns, muito poucos, poucochinho, assim, mesmo poucos), nós por cá também queremos abrir um museu, de outra Máfia, a PIDE ... em Lisboa, na Rua António Maria Cardoso, muito mais chique.

Coisas diferentes, dizeis com razão. Mas uma grande controvérsia existe, cá não se paga favores a ninguém, pois não!? Isso! O nosso museu pidesco vai ter história, muita história de Portugal, encíclicas! Mas o Oscar deve ter alguma na manga: Meyer Lansky e Anthony Spilotro, dois dos maiores mafiosos de sempre que vão estar mumificados no futuro museu que inaugura em 2010 no continente Índio, foram seus antigos clientes. Qual prostituição! Oscar era um excelso advogado nas décadas de quarenta-setenta.

E por cá, existirão favores disfarçados!?

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