Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

sexta-feira, 20 de março de 2009

Bonecos de greda

Este meu belo País parece uma oficina de moldagem! Somos chefiados por este governo pueril, por esta canalhada que não sabe mesmo o que anda a fazer, é de doidos!

Eu explico: os carris de ferro já existem quase desde que os cavalos puxam carroças, e tudo foi feito à bitola dos traseiros de duas éguas, até os foguetes que levam os foguetões à Lua não podem ultrapassar o diâmetro dos túneis ferroviários já existentes, senão não há comboio que os carregue.

Quase tudo já está inventado e alguém amigo da porca Europa se lembrou de inventar mais uma coisa para mamarem, vai daí, aparece o CAV*, ou melhor, o TGV. Contas feitas e esta coisa não serve em nada o nosso País nem tão pouco os nossos interesses, mas como somos mesmo pequeninos, só mesmo sendo moldados e postos nas prateleiras é que conseguimos parecer alguma coisa; um manguito e lá se vão rindo na nossa tromba e pagamos da pior maneira, com a pior qualidade de vida vivida desde que me conheço. Em Bucelas, já lá vão quase 80 anos sem se poder construir habitações nem tão pouco cultivar a indústria geradora de postos de trabalho em determinados pedaços de terra, porque sempre se alegou superiormente que a terra era para cultivo e Bucelas abastecia Lisboa de legumes e tal.

E agora!? Vai lá passar o Comboio de Alta Velocidade*. E nada de progresso e postos de trabalho. Caraças pá! Somos mesmo de barro!

segunda-feira, 16 de março de 2009

A brincar a brincar ...

É altura de entregar declarações de impostos. A mais famosa declaração obrigatória desta época é o IRS.

Circulam pedidos a solicitar que se dê um valor simbólico a instituições ou obras de caridade, mas eu acredito que se deveria criar uma coisa mais humana de cariz menos voluntário e mais obrigacionista, com poucas ou nenhumas imposições, assim à Portuguesa. Desta forma, mais que justa, as mesadas dos membros do governo deveriam ser tomadas em conta consoante as doações voluntárias, mas dentro duma obrigatoriedade, claro, dos contribuintes.

Isto é, caso governem bem e em prol do povo, este, por sua vez, doaria um valor simbólico ajustado por si ao feito do ano anterior para que os governantes pudessem continuar a governar bem e a pensar em quem lhes paga o vencimento e luxos obscenos. Assim, com arbítrio natural, já poderíamos admoestar e estrebuchar quando algum membro do governo fizesse de nós uns estúpidos impotentes. Os rapazes e raparigas que se encapotam de barbies e de kens, bonifrates, passariam a sustentar as suas famílias e as suas vidas de precária condição com as ajudas atribuídas pela plebe.

Seria extranatural, ver quantos se quereriam continuar a dedicar ao povo, ver quem gostava verdadeiramente de sofrer pelo bem-estar desta Nação, ver como se comportava grande parte destes jovens que aprenderam com os mais argutos como se governa impunemente sem fazer um chavelho por quem lhes paga a luxúria.

Experimentamos? Estava a brincar! Mas a brincar a brincar ... sempre podemos entregar alguma coisa aos nossos dependentes, sim, porque eles existem e dependem mesmo de nós e somos nós que lhes pagamos. Aproveitem alguma destas dicas e façam o vosso donativo:


  • Presidencia da Republica - inclui assessores e familiares até á quinta casa ... 
  • 250 parlamentares convictos da burocracia terceiro mundista em que estamos afundados
  • Ministros e secretários de estado e familiares até aos motoristas
  • Instituições díspares: BRISA, Fundação Mário Soares, Governo em geral, Porto de Lisboa, etc.
  • Agências Funerárias de amigos e Lobby farmacêutico e amigos dos amigos das Agências Funerárias
  • Governos regionais e demais familiares e amigos
  • Hospitais estatais e Privados
  • Construtoras de amigos do governo
  • Presidentes, ex-presidentes e familiares e descendetes coitaditos dos Países nossos irmãos das ex-colónias (há malta muito necessitada - vejam o Zé Eduardo ... até mete dó o aspecto do rapaz)
  • Aos consultores do "Magalhães"
  • etc.
  • etc.
  • Aos Berardos que gozam com a nossa cara e dizem que "dão a conhecer a cultura de borla", de uma forma ou de outra, enquanto o governo lhes compra por milhões (pagos por nós, nada é de borla) meia-dúzia de tarecos que jamais alguém se daria ao trabalho sequer de limpar quanto mais de ter como arte
e mais há, mas ...
pensem nisto! Havia de ser bonito, não?!

Piegas e Burlesco

Permitam-me alertar-vos para a associação cada vez maior entre estas duas palavras.

Não querendo de modo algum inferir que estes adjectivos sejam reflexo de algum membro do actual Governo, ou de outro, temos que convir que censurar entrevistas concedidas para jornais distritais, obrigando a retirar em 2005 do circuito de distribuição dois mil setecentos e cinquenta jornais sem se importar com custos inerentes à pieguice, aludindo que ou se faz assim ou segue uma ordem judicial pois não se cumpriu o acordo feito e etc., é de meninos mimalhos. Ou se tem o rabo de fora como o gato escondido, ou, teme-se que os directores de jornais sejam pessoas de falsa palavra. Não acredito que o director daquele jornal de Vila Real quisesse alterar fosse o que fosse, pois não se brinca com os governantes deste burgo Lusitano. Temos medo, muito medo!

Como muitos, estes governantes amostrados, apoderam-se devagar, devagarinho, das vidas das pessoas (e ainda falam na Madeira!!) e dos distritos que governam e com muita lata, mesmo. Uns existem que nem sequer têm residência nos distritos que comandam, governam distritos que não os da residência deles e ainda recebem subsídios de alojamento, haja brio!

Contabilize-se estes gastos, quanto se pouparia ao erário público?! Haja vergonha e tornem-se homenzinhos. Deixem de ser meninos mimados! Ah, e não digam mal do Sílvio italiano, porque censura jornalística e roubo descarado ao povo, que só é legal porque é votado em Parlamento, também temos em Portugal!

No mínimo, são brincalhões!

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