Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Afinal, queixas-te de quê?!

Aqui vos deixo um possível diálogo entre dois crâneos deste burgo Lusitano.
- Prontos pá, acabou-se a cena das eleições e agora é que vai ser arrepiar caminho, fazer obra e cumprir as promessas.
- Isso, acredito mesmo que sim, que se faça alguma coisa, estes gajos pá!
- Lá estás tu a desconversar, mas estás descrente nos vencedores? É tudo malta porreira pá, ou não é!?
- Isso isso, falaram tanto de tão pouco que nem sequer se lembraram de falar de coisas tão simples como agricultura interna, exportações, importações, emigração e imigração, serviço militar e suas condições, demora na aplicação de regras de justiça, subornos ...
- Subornos, mas quem é que suborna quem, 'tás parvo ou quê?! Onde é que ouviste falar disso?! Aquela malta é toda fiche pá, ninguém é tão honesto quanto eles.
- Honesto?! Tens razão, são honestos com os seus semelhantes, ou seja, não mentem entre eles, tudo comprado e bem untado e com a lição bem estudada.
- Qual lição?! Tu também pá, qual lição?!
- Aquela que ouvimos há mais de trinta e cinco anos, aquela que só fala de coisas que não tem interesse e sobre as quais ninguém pode fazer nada para melhorar esta porcaria, a lição do "dar milho aos pardais" para nos manter sossegadinhos e quedos. É dessa lição que falo.
- Ah é?! Afinal queixas-te de quê?! Se já sabes a lição toda, queixas-te de quê?! Vê mas é se acordas pá!

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