Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004

Medidas de Autoprotecção
(extraído do portal do SNPC)

O Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC) aconselha as medidas de autoprotecção para minimizar os efeitos dos sismos:
ANTES
Informe-se sobre as causas e efeitos possíveis de um sismo na sua zona. Fale sobre o assunto de uma forma tranquila e serena com os seus familiares e amigos.
Informe-se se a sua residência e local de trabalho se localizam numa zona sísmica de risco. Se viver junto ao litoral informe-se sobre a que altitude se situa relativamente ao nível do mar, pode ser importante em caso de ocorrência de tsunami.
Elabore um plano de emergência para a sua família. Certifique-se que todos os seus familiares sabem o que fazer no caso de ocorrer um sismo. Combine previamente um local de reunião no caso dos membros da família se separarem durante o sismo.
Prepare a sua casa por forma a facilitar os movimentos em caso se sismo, libertando os corredores e passagens, arrumando móveis e brinquedos, etc..
Tenha à mão uma lanterna eléctrica, um rádio portátil e pilhas de reserva para ambos, bem como um extintor (verifique o prazo de validade) e um estojo de primeiros socorros.
Localizar os locais mais seguros distribuindo os seus familiares por eles. Localizar os locais mais perigosos.
Fixe as estantes, as botijas de gás, os vasos e floreiras às paredes da sua casa.
Coloque os objectos pesados ou de grande volume no chão ou nas estantes mais baixas.
Ensine a todos os familiares como desligar e electricidade e cortar a água e gás.
Armazene água em recipientes de plástico fechados e alimentos enlatados para 2 ou 3 dias. Renove-os de tempos a tempos.
Tenha à mão medicamentos correntes mais necessários.
Mantenha a sua vacinação e de toda a sua família em dia, nomeadamente a vacina do tétano. Consulte o seu centro de saúde para obter mais informações.
Tenha à mão em local acessível números de telefone de serviços de emergência.
Tenha à mão agasalhos e sapatos resistentes.
Locais mais seguros
Vão de portas interiores, de preferência em paredes-mestras.
Cantos das salas.
De baixo de mesas, camas e outras superfícies estáveis.
Longe das janelas, espelhos e chaminés.
Fora do alcance de objectos, candeeiros e móveis que possam cair.
Locais mais perigosos
Saídas
Junto a janelas, espelhos e chaminés.
Junto a objectos, candeeiros e móveis que possam cair.
No meio das salas.
Elevadores
DURANTE
EVITE O PÂNICO. MANTENHA A SERENIDADE E ACALME AS OUTRAS PESSOAS
SE ESTÁ DENTRO DE CASA OU DENTRO DE UM EDIFÍCIO
:
Se estiver num dos andares superiores de um edifício não se precipite para as escadas. Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama. Nunca utilize elevadores.
Mantenha-se afastado de janelas, espelhos e chaminés.Tenha cuidado com a queda de candeeiros, móveis ou outros objectos.
Se estiver no rés-do-chão de um edifício e a sua rua for suficientemente larga (por exemplo mais larga que a altura dos edifícios), saia de casa calmamente e caminhe para um local aberto, sempre pelo meio da rua.
Vá contando alto e devagar até 50.
SE ESTÁ NA RUA:
Dirija-se para um local aberto, com calma e serenidade. Não corra nem ande a vaguear pelas ruas.
Enquanto durar o sismo não vá para casa.
Mantenha-se afastado dos edifícios, sobretudo dos velhos, altos ou isolados, dos postes de electricidade e outros objectos que lhe possam cair em cima.
Afaste-se de taludes e muros que possam desabar.
Vá contando alto e devagar até 50.
SE ESTÁ NUM LOCAL COM GRANDE CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS:
(Escola, sala de espectáculos, edifício de escritórios, fábrica, loja, etc.)
Não se precipite para as saídas. As escadas e portas são pontos que facilmente se enchem de escombros e podem ficar obstruídos por pessoas tentando deixar o edifício.
Nas fábricas mantenha-se afastado das máquinas, que podem tombar ou deslizar.
Fique dentro do edifício até o sismo cessar. Saia depois com calma tendo em atenção as paredes, chaminés, fios eléctricos, candeeiros e outros objectos que possam cair.
SE ESTÁ A CONDUZIR:
Pare a viatura longe de edifícios, muros, taludes, postos e cabos de alta tensão e permaneça dentro dela.
DEPOIS
APÓS OS PRIMEIROS MINUTOS:

Mantenha a calma e conte com a ocorrência de possíveis réplicas.
Não se precipite para as escadas ou saídas. Nunca utilize elevadores.
Não fume, nem acenda fósforos ou isqueiros. Pode haver fugas de gás ou curto-circuitos. Utilize lanternas a pilhas.
Corte a água e o gás, e desligue a electricidade.
Calce sapatos e proteja a cabeça e a cara com um casaco, uma manta, um capacete ou um objecto resistente e prepare agasalhos se o tempo o aconselhar.
Verifique se há feridos e preste os primeiros socorros se souber. Se houver feridos graves, não os remova, a menos que corram perigo.
Verifique se há incêndios. Tente apagá-los. Se não conseguir alerte os bombeiros.
Ligue o rádio e cumpra as recomendações que forem difundidas.
Limpe urgentemente os produtos inflamáveis que tenham sido derramados (álcool, tintas, etc.).
Se puder, solte os animais domésticos. Eles trataram de si próprios.
SE ESTÁ JUNTO AO LITORAL:
Se vive junto ao litoral e sentir um sismo é possível que nos 20 a 30 minutos seguintes ocorra um tsunami.
Em caso de suspeita ou aviso de tsunami desloque-se de imediato para uma zona alta, pelo menos 30 metros acima do nível do mar, e afastada da costa.
Afaste-se das praias e das margens dos rios. Nunca vá para uma praia observar um tsunami aproximar-se. Se conseguir ver a onda significa que está demasiado perto para poder escapar.
Se estiver numa embarcação dirija-se para alto mar. Um tsunami só é destrutivo junto à costa onde a profundidade das águas é pequena. Uma zona onde a profundidade do mar é superior a 150 metros pode considerar-se segura.
À primeira onda podem suceder-se outras igualmente destrutivas. Mantenha-se num local seguro até que as autoridades indiquem que já não existe perigo.
Regresse a casa só quando as autoridades o aconselharem.
NAS HORAS SEGUINTES:
Mantenha a calma e cumpra as instruções que a rádio difundir. Esteja preparado para outros abalos (réplicas) que costumam suceder-se ao sismo principal.
Se encontrar feridos graves, chame as equipas de socorro para promover a sua evacuação.
Se houver pessoas soterradas, informe as equipas de salvamento. Entretanto, se sem perigo, for capaz de as começar a libertar, tente fazê-lo retirando os escombros um a um. Não se precipite, não agrave a situação dos feridos ou a sua própria.
Evite passar por onde haja fios eléctricos soltos e tocar em objectos metálicos em contacto com eles.
Não beba água de recipientes abertos sem antes a ter examinado e filtrado por coador, filtro ou simples pano lavado.Coma alguma coisa. Sentir-se-á melhor e mais capaz de ajudar os outros.
Acalme as crianças e os idosos. São os que mais sofrem com o medo.
Não utilize o telefone excepto em caso de extrema urgência (feridos graves, fugas de gás, incêndios, etc.).
Não propague boatos ou notícias não confirmadas.
Se a sua casa se encontrar muito danificada terá de a abandonar. Reuna os recipientes com água, alimentos e medicamentos vulgares e especiais (cardíacos, diabéticos, etc.).
Não reocupe edifícios com grandes estragos, nem se aproxime de estruturas danificadas.
Corresponda aos apelos que forem divulgados e, se possível, colabore com as equipas de socorro.
Não circule pelas ruas para observar o que aconteceu. Liberta-as para as viaturas de socorro.

O CIDADÃO É O PRIMEIRO AGENTE DE PROTECÇÃO CIVIL


A pergunta do momento ...

Lá vem o Timbálico, transeunte habitual da Rua Victor Córdon, lá vem ele rua abaixo todo descansado, libertando-se, enquanto pontapeia os esquivos ressaltos das pedrinhas da calçada, e se vai vendo livre de inestéticos e peristálticos nódulos gasosos que se passeiam aleatoriamente pelo intestalho, quando de repente se lhe saproxima um vulgo (in Frangalho; colega de trabalho, vulgo, alguém conhecido) e lhe assalta a tumescente e parca consciencia com a pergunta:

  • Atão karalho, sentiste ... ??!!

Bem, nem é preciso dizer, o Timbálico até abanou (pensa ele: "dasssse, atão metem e já nem sinto ??!!") ... quando ía a retorquir eis senão que o vulgo ...

  • Atão karalho??!! NÃO O SEN-TIS-TES karalho ??!!

O Timbálico até esgacejou, à canelas que não lhaguentavam o peso ... e vai ele." ...ía cômeustou ... nem o senti, nem o sinto o que é pior ... ía cômeustou meu Deus ...". E nisto, o vulgo ao aperceber-se do desmaio falhado do Timbálico, agarra-o pela gola da gabardine azul escura e acabadinha de vir da lavandaria, aquela ali bem perto do coiso, o .... não interessa, bem, agarra-o pela gabardine a abana-o e toma a liberdade de o fustigar psicologicamente com uma outra questão assaz pertinente para o momento (eram 14 e dezanove quase vinte), vai o vulgo e ...

  • Atão karalho??!! Sentistezio ou não karalho??!! Diz-me se fui só eu que lho senti, diz-me Timbálico, sentiste-lhounão karalho??!!

Timbálico recompôs-se e afastando as mãos do intrépido vulgo da gola da sua gabardine acabadinha de sair da ... bem ... já erecto, firme e hirto como uma barra de sabão azul-e-branco ... eeeeeh, lembram-se do Tide à mão?! ... bem, já recomposto o Timbálico espeta uma valente cuspidela no único olho que funcionava do maldito vulgo e despacha-o empurrando-o e vociferando "maldito sejas vulgo do karalho que massustastes (in Frangalho; massustastes, meteste-me um cagaço de primeira) e mias fazendo borrar com esse massustus (in Frangalho; massustus, valente cagaço). E assim foi ...

Enfim, terminem sempre as vossas questões ou dúvidas que sejam, caso contrário pode-vos acontecer algo do género. batsva terem questionado de uma simples e eficaz maneira: Sentiste-lho karalho??!! Viste o terramoto ... dasssse queu senti-ó karalho, se senti! Atão pá, tás bonzinho ó quê?? e tudo seria diferente.

Bem hajam,

Jack Dalton


A Agência Noticiosa Frangalho ...
Lisboa, 14 e dezanove quase vinte, e aos 13 dias de Dezubro de 2004


... confirma que o epicentro do fenómeno sísmico hoje sentido na orla costeira ocidental do continente, se deveu a um fenómeno e, desta forma, um fenómeno químico e não geofísico. Diz o pasquim que " ... a dada altura o Velho do Restelo conseguiu libertar-se de quatro pastéis de Belém que o estavam a embuchar e entregá-los a uma associação protectora d'animais com penas ...".

O fenómeno que causou tal tremedeira e nos fez pensar até, sim, nos fez pensar até ... bem, se teria sido a queda do governo que teria provocado esta tremedeira toda ou não, não foi um movimento tectónico mas sim peristáltico. Este último ocorre normalmente e sempre que hesistam gases empastelados ou entalados nos intestinos (semelhante situação se pode considerar relativamente aos lençóis de água subterrâneos que criam bolhas de ar e aos rios de lava que correm por baixo da crosta terrestre e enfaralham aquela cena toda).

Bem, este tremor teve uma escala de 5,5 (vai de 0 a 10 pontos) na escala do Sr. Richter e onde se sentiu mais foi no Oceano Atlântico, ali bem perto da Torre de Belém. Segundo os técnicos do Frangalho, chegaram à conclusão que se a associação protectora de animais com penas não tivesse metdo tanta água, que nada disto teria acontecido.

Bem hajam, e já sabem, se comerem pastéis a mais, não se sentem, tentem levitar.

Um abraço,
Jack Dalton
*****

quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

O "efeito Tchibum"

Acredito que, ao cagar, a maioria de vocês já tenham molhado a “perniciosa báscula” na água fétida que o cagalhão levanta ao cair na água do vaso.
Todos, ainda que intuitivamente, já devem ter feito uso de alguma técnica para evitar o "efeito tchibum".

  1. Posicionar o ânus o mais próximo possível da tábua, deixando o saco (caso você o tenha) esmagado sobre a mesma. Assim, a barrola fedorenta desce rolando pela louça. Com a queda amortecida, o senegalês mal-cheiroso não causa o "efeito tchibum".Problemas:a) A merda deixa um rastro na louça (tal técnica consiste em, literalmente, "jogar um barro na louça"). Sobre o ponto de vista estético, foda-se! Além do mais não é o macho da casa que vai limpar a barrolinha (no máximo, dá pra tentar desfazer a trilha pastosa com jatos de mijo de alta pressão). Mas aquele filete marrom pode vir a feder mais tarde. E, no caso de jogar um barro na casa da namorada ou dos sogros, pode pegar mal se alguém entrar depois de você.b) Se a pontaria for mal calculada, o toletão pode raspar na tábua e cagar a porra toda. Neste caso, é de bom grado limpar depois de terminado o serviço. Até porque na barreada seguinte, o cagão corre o risco de esquecer e sujar o saco na própria merda que lá ficara, o que seria, convenhamos, bastante desagradável.
  2. Criar um tapete flutuante de papel higiênico. Conhecida como "efeito overcraft", essa técnica parte do pressuposto que a merda será amortecida ao bater no tapete de papel evitando o "efeito tchibum". Problemas:a) Errar na quantidade de papel para menos. Neste caso, a água vai bater na “perniciosa báscula” de qualquer forma. b) Errar na quantidade de papel para mais. Neste caso, a privada entope e o cagante passa pela constrangedora experiência de ter de fugir da água com merda que sobe ameaçadora e lentamente privada acima. Pior: na ponta dos pés e segurando a calça pra não cair (ainda por cima).
  3. Técnica conhecida como "cag'n run". Consiste em cagar no meio da privada e tirar a “perniciosa báscula” rapidamente antes que o chafariz barrento atinja a raba. Tal técnica exige reflexo, explosão muscular e uma coordenação motora pelo menos razoáveis.Problemas:a) Arrancar lentamente. Neste caso, tudo vai por água abaixo (ou acima, no caso) e o furíco é atingido pela água podre de qualquer jeito.b) Arrancar rapidamente demais. Neste caso, corre-se o risco de tirar o cu da reta antes de a merda se desprender da flor de oríba. Resultado: relhoto na tábua, no chão do quarto de banho ou, pior, dentro da cueca do cagão.Além disso, o cagante pode ser enganado pelo relhoto do tipo "dois estágios". Neste caso, o cagante pensa que se livrou do charutão e, sem nada poder fazer, vê uma badalhoca cair dentro da cueca.
  4. Arte Zen.Exige um completo domínio de sua musculatura abdominal, peristáltica e anal. Leva anos de aprendizado para ser dominada. A merda deve ser expelida na velocidade mais baixa possível, sem que a matéria se rompa. Dependendo da sua consistência, isso pode demorar de alguns segundos a vários minutos. Um monge tibetano experiente pode prolongar a cagada por mais de dois dias. Se for alimentado durante a performance, poderá emitir uma corda de merda (cagaputra) de mais de 2 metros, por força da união das diversas cagadas subseqüentes. De qualquer forma, o objetivo é o de obrar um objeto cilíndrico bem desenhado, que será ejetado num perfeito salto ornamental olímpico, provocando apenas uma graciosa marola depois de uma queda vertical.Problemas:

4.a) Dormir no banheiro. Dependendo do tempo da cochilada, a posterior limpeza do posterior exigirá muita paciência. Um jatinho d'água passará até a ser bem-vindo.

4.b) Adormecer as pernas e o rabo. Nesse caso a sensibilidade será prejudicada e o cuidadoso cagão poderá vestir as calças com a bunda molhada, sem perceber.

4.c) Descobrir um prazer antes adormecido. Nesse caso será melhor mudar a técnica antes que tal prática constitua um vício e se passe a fazer uso de drogas mais fortes e mais largas!

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