Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Lisboa cidade Esfíncter

Existem pelo menos 42 esfíncteres no corpo humano. Imaginemos Portugal como sendo o corpo humano; Lisboa, ao centro, por exemplo, seria um dos órgãos mais tenebrosos deste corpo, uma ETAR viva.

Com esfíncteres tão famosos como Calçada de Carriche, A5, IC19, 2.ª Circular, A8, as pontes sobre o Rio Tejo, enfim, Lisboa consegue ser um dos órgãos com mais esfíncteres deste corpo.

O esfíncter é, geralmente, um músculo de fibras circulares concêntricas dispostas em forma de anel, que controla o grau de amplitude de um determinado orifício, como o piloro, que se abre e fecha para deixar passar a comidinha para o duodeno.

Comparativamente ao trânsito intestinal, imaginemos o trânsito de viaturas que tentam passar pelos diversos esfíncteres na orla deste órgão, qual quimo a passar para o duodeno; as viaturas esforçam-se, param, avançam, empurram, fazem barulhos, deslizam pelas artérias alcatroadas até atingirem Lisboa que acaba de acordar. Contorcendo-se de dor, dá ordens para que os musculosos e treinados esfíncteres se encolham, se fechem, se apertem, pede-lhes que não deixem entrar tanta viatura tão rapidamente, suplica-lhes que se contraiam e não relaxem, pois senão este órgão fica enfartado repentinamente e não pode ser, é indigesto e pode regurgitar.

Imaginem Lisboa como o intestino grosso deste corpo que é Portugal e, pensem, ponderem se vale a pena perdermos horas das nossas vidas a tentar passar por todos estes esfíncteres duas vezes ao dia e sermos expulsos por um intestino grosso ao fim de um dia de trabalho! Não vale.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sai de cena ...

.... quem não é de cena! E atenção aos palhaços e aos ilusionistas! Devia no meu crer e saber, ser este o lema principal da campanha deste final de ano eleitoral.

Controlar quem pensa que está a fazer o bem a tapar-nos o sol com uma peneira e que ainda acredita que nós fechamos os olhos e adormecemos, controlar esta gente toda conhecida. Acabou-se a história, que se feche o livro e passemos à discussão! Isto é que deveria ser, se a sociedade assim o quisesse! Nada de segundas consultas e alterações legislativas de falsa importância para problemas inexistentes.

Tanta coisa e afinal não falo de teatro?! Claro que falo. Refiro-me à reles peça teatral que tão bem encenada foi por guionistas que nos querem afastar da atenção devida a séries tão importantes como o da Casa Pia, da nova regulamentação dos impostos, dos condenados a morar em Portugal porque não gostam de Guantanamo, dessas coisas importantes, coisas do género burlesco, não no sentido caricatural da palavra, mas de burla mesmo, corrupção. Nada disso! Para nos ocupar a fraca discussão que ainda podemos ter, espetam-nos com um caso estúpido de pseudo-jornalismo. Tudo porque a senhora não tem microfone que lhe satisfaça os desejos, aqui d’El Rei porque se despediram autocratas.

Debrucem-se sim no que interessa e não enfatuem a pequenez psicótica de algumas criaturas errantes acreditadas por gente mais burra ainda.

Não acredito que sejamos todos uma bestas, alguém deve escapar para conseguir levantar o pano.

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