Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Somos assim porque sim

Há gentes que são adjectivadas com um fim que de moderno tem tudo mas que de dignidade não tem nada: Descartável. Ou seja, o contratado, isso, são os que ajudam ao desenvolvimento deste castro Ibérico chamado Portugal.

É estiloso dizer que esta recessão leva-nos a drásticos cortes orçamentais o que nos compele a não renovar contratos, tudo para impunemente se delegar a responsabilidade para a Segurança Social em amamentar malta produtiva, para depois esta cortar nas reformas porque a cáfila Lusa vive mais saudável e dura e dura ...bem!

As empresas que nos usam e depois se livram de nós, descartam-se e, é atar e pôr ao fumeiro, sem contemplações.

A seguir vem muito trabalhinho administrativo, muita pedinchice, muito do saber arrogante ganho com a experiência pós-abrilada vem ao decima, e, há que esgalhar um ardiloso projecto que envolva alguém de nome sonante nas calhandrices governamentais para se ganhar subsídios que ajudem a instituição a recompor-se da desgraça que sofreu em deitar fora umas dezenas largas de preservativos que atingiram o prazo de validade.

É nisso que muitos de nós se tornaram, em preservativos da gentalha que ao abrigo de leis dúbias goza das nossas potencialidades, nos dá palmadinhas e atinge orgasmos de fazer arrepiar a pele de um elefante ... governei, soube-me bem, já murchou, deita fora, siga!

Se deixarmos de ser preservativos adaptáveis e os contagiarmos com as nossas verdadeiras necessidades, talvez nos usem de uma forma bem mais humana. Porquê contagiar, porque sim!

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