Uma estória para a história
Fomos vilipendiados, e durante mais de 8 meses não soubemos como nos defender do desgaste ao qual fomos submetidos.
Podia ser este o título de uma estória de uns pais que dizem terem sido privados de privar com a sua mais que tudo e filha mais velha, pois esta tinha sido raptada; podia ser esta a estória de uns pais que só se dignaram falar com as autoridades policiais quando a notícia transbordou pela via diplomática; podia ser esta a estória de uns pais que mamaram à custa do riquíssimo tuga mais uns dias de descanso e à pala numa zona turística de Portugal; podia ser esta a estória de uns pais que visitaram um porradão de países à conta; podia ser esta a estória de uns pais que nunca conseguiram provar por que razão as fotos onde aparece a filha raptada nunca tem mais ninguém conhecido nelas, nem eles; podia ser esta a estória de uns pais que ainda ganham dinheiro à conta da venda de produtos na net para financiar as buscas de um raptado e ainda pensam em vender os direitos desta estória para filme (advogados, pay attention); podia ser esta a estória de uns pais que insultaram Portugal; podia ser esta a estória de uns pais que se borrifaram para a nossa justiça; podia ser esta a estória de uns pais que fizeram com que políticos londrinos insultassem Portugal; podia ser esta a estória de uns pais cujo vulgo progenitor da raptada criancinha, não consegue provar se é ele o pai vilipendiado se outro homem qualquer; podia ser esta a estória de uns pais que curtiram demasiado na época do lsd e do swing e que agora estão a pagar os exageros; podia ser esta a estória de uns pais que estão apadrinhados por uma das mais antigas casas reais e parlamentos do mundo humano; podia ser esta a estória de uns pais que só agora resolveram pedir para que se fizesse um retracto robot daquele que em termos de existência e tudo, é o presumível raptor da sua presumível em existência e tudo, filha; podia ser esta a estória de uns pais que dizem ter ido a Roma visitar o Senhor Bento.
Podia ser esta a estória, mas agora, passados 9 meses, espera-se que a criança renasça das cinzas com base num retracto robot de umas amigas destes pais cuja estória vai pertencer à história. A qual não sei, mas esperemos que seja à verdadeira história, e que a filha lhes seja restituída, senão ... há coisas muito mal contadinhas.
Mas dou a mão à palmatória se for tudo verdade, grandas intrujas que me saíram estes freaks. E nós que temos por cá Pais e Mães que abandonam os seus filhos porque isto ou aquilo lhes aconteceu ou pode acontecer ...
Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
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