95,991.77 euros
O valor acima mencionado a dividir por 31 dá 3,096.51 euros, bem mais simpático e igualitário do que a disparidade do vencimento de um administrativo da CML (Câmara Municipal de Lisboa) que ronda os 950 euros já com tudo incluído, menos a viatura e demais mordomias.
O número acima mencionado é o valor em euros dos ordenados mensais de 31 interesseiros, talvez com algum interesse para alguém, que ao que parece, colaboram, através da CML, para o bem-estar do povo Lisboeta e para quem este burgo Lusitano visita, os turistas, nós que cá trabalhamos mas que vivemos longe, ora bem.
Insurgimo-nos com os ordenados desta malta, em que alguns ganham quatro mil e quase trezentos euros e não-sei-mais-o-quê-e-tal.
Claro que o podem ganhar, desde que produzam e mostrem trabalhinho, feito e a fazer. Mas a porca torce o rabo quando se sabe que esta chusma é toda avençada, trinta e um avençados onde o valor mínimo é de 2514,63 euros e o máximo é de 4298,53 euros, fazem nada por ninguém e anda a mamar à força toda ... como diz um amigo: “... mamar até bolçar, até bolçar ...”.
Há aqui (lista da malta brava) gente que trabalha, ou melhor, que mama, de dois e três sítios diferentes todos os meses ... claro que há desempregados neste Castro ibérico, se há malta a ocupar o lugar de dois e de três possíveis empregados, claro que há desempregados, mas é um pinguinho esta cena da Câmara, muito mais porcaria anda por aí espalhada. Atentem-se os ex-governantes e tachistas políticos, públicos e privados ... ah pois é ... favores. E até se alteram Leis para melhor se encherem, e ainda apontam o dedo e acusam o Roberto zimbabueano, cambada de furúnculos inodoros ...
Estes bocas necessitadas, denominadas de afluentes do estanho, quais cús de funil para onde caem as migalhas que pagam favores e enchem casas de falsas riquezas, devem ser gajos e gajas de muito valor para não serem despedidos ... ou canalizados para um emprego só, como aquela assessora de um ministro que era paga a peso de ouro para actualização de conteúdos na página e sítio de um determinado Ministério, colaboradora im-pres-cin-dí-vel, era pois.
Mas vai ser assim e continuará a ser assim até que se distribuam umas valentes galhetas nas trombas destes animais, chapadas de esguelha com a mão bem aberta nas ventas dos bois que puxam este trenó português para a garagem do espanhol; aí ficamos parados e os nuestros hermanos vão mamar à grande e à francesa, até bolçar.
E Nós, nós vamos continuar a criticar e a nada fazer, fechamo-nos em casa e gastamos a massa ao telemóvel e nos chats do messenger, ou na Internet a ver o que o quadrado redondo diz com tom abrupto no sitio dele (outro que mama há uma data de anos), ficamos a discutir isto com os amigos, ou então conhecemos alguém aqui da lista e mamamos á conta e ficamos calados.
Há coisas que têm que ser feitas, e desta feita creio que se se conseguir provar a veracidade de tudo isto, e a sê-lo é vergonhoso, deveríamos entregar uma petição ao PGR para averiguar a legalidade destes actos de quase corrupção latente.
Chamávamos um mânfio cenobita de quem jamais alguém desconfiaria e isto ficava tudo limpo e asseado, sem porcaria nenhuma, uma coisa clara, preto e branco, como a lanugem dos pandas, sem dúvidas de onde acaba uma coisa e começa a outra. Coisas.
Abreijos.
Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
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Como diria o Zeca eles são os vampiros do século XXI
ResponderEliminarVêm em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Mais uma brilhante apreciação, aliás, depreciação de uma situação vergonhosa.
ResponderEliminarEstás a transformar-te na "Consciência da Nação",és quase um serviço de utilidade pública.
Bom seria que todos neste país gostassem de ver as coisas claras, "preto no branco", assim como a pelagem do panda...
Teresa