Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

As figuras de cerúmen afinal têm vida

Estamos novamente perante a saga de transformar os mortos-em-vida, em coisas a quem se podem confiar mais coisas e acreditar.

Já neste século, ou foi no século passado?!, bem, num qualquer mês, a frase mais badalada de Mário Soares, foi: "Toda a gente sabe que as Filipinas são um país da América Latina !!"

Mas entretanto, em 1969, século passado, no mundo, aconteciam muitas coisas.
Em ...

  • 3 de Fevereiro, o Congresso Nacional da Palestina elege Yasser Arafat para responsável da OLP;
  • Março, concretiza-se o Primeiro teste do Concorde, feito em França; John Lennon e Yoko Ono vão para a cama em público para chamar a atenção do povo relativamente à paz necessária, através do slogan ‘Make love not War’;
  • 17 de Março, a Golda Meir torna-se na primeira mulher Ministra de Israel;
  • 8 de Junho, o Franco fecha a fronteira terrestre entre Espanha e Gibraltar;
  • 2 de Julho, o jovem Neil Armstrong, comandante da Apollo 11, torna-se no primeiro homem a pisar solo Lunar, e espeta lá uma bandeira dos norte-amaricados cozida e feita por uma Isilda portuguesa costureira na América;
  • 11 de Setembro (estranheza de data), o Rei Idris da Líbia é deposto pelos rebeldes liderados por Mu’Ammar Kaddafi;
  • Outubro, finalmente consegue-se uma primeira transmissão do “Flying Circus” dos Monty Python na BBC2; as tropas britânicas invadem e tomam conta das ruas da Irlanda do Norte; o velho De Gaulle resigna e o Pompidou é eleito presidente de França, mas
... em determinado mês desse mesmo ano de 1969, cheio de acontecimentos que mudariam muito a vida de muita gente, acontece que, em frente da Embaixada Portuguesa em Londres, um Jovem revolucionário português exilado em França e São Tomé e Príncipe, na altura, em passeio por Londres, tropeça, pisa e cospe sem querer na bandeira nacional Portuguesa que estava ali no chão sabe-se lá porque carga de água (parece, parece, pois eu não quero que me acusem de nada, como este homem já avisou alguém por levantar falsos testemunhos, parece, parece que há uma fotografia num jornal português de então que serve de prova para a coisa, mas que hoje nem sequer em arquivo se encontra); anos mais tarde, este jovem que fez o seu caminho caminhando (palavras roubadas a um espanhol poeta), vem a ser primeiro-ministro e posteriormente, Presidente da República de Portugal, em Portugal, nada de degredos, já chega.

Agora, quase morto, ou perto do abandono da corrupção de uma vida, tem um programa de televisão, uma fundação com apoios inimagináveis, mulher e rapaz filho que ainda o trata por papá (puro capachismo), reforma vitalícia, motorista também vitalício enquanto disser que “sim senhor” e se mantiver quedo-e-mudo, bem, coisas de mordomias alcançadas por serviços prestados a esta nação anti-corrupta, das mais antigas do mundo conhecido.

É, assim, considerado por muitos, em todo o mundo devedor de favores, como um herói da Revolução Portuguesa de Abril de 74, coisa sobre a qual nunca fez a ponta dum corno, mas quando viu que podia “meter os garfos” em Portugal, chegou de mansinho e reivindicou ao lado do seu arqui-inimigo comuna, o dever de ter o protagonismo de tal estupidez, e conseguiu-o. Foi o estúpido rejubilado.

Já na altura, era amigo do Miterrand, outro igual em quem jamais uma mente normal como as nossas, poderia pensar que alguma vez tal personagem pudesse acometer algum desvio de fundos, ou mesmo até atraiçoar a pátria francesa com corrupções e merdas do género, jamais. Bem, tudo gente fina. Este jovem revolucionário que deve ser esquizotímico (sem galeguice aos patologicamente afectados por esta maleita), que teve como acérrimos apoiantes à sua candidatura a presidente dos portugueses, gentes como Carlos Antunes (ex-responsável das Brigadas Revolucionárias “PRP-BR”), entre outros e, ah, e o artolas do Joaquim de Almeida (aquele pseudo-actor de mau hálito e correlação comprovada com o whisky), jovem audaz que a nossa televisão teima passar os filmes de tamanho e notável energúmeno pateta que diz que além de ter vergonha de ser português - o Saramago também o disse e repetiu várias vezes e o povo adora-o, mas a ginja pirou-se para Espanha e agora tem lá um museu, ah pois é ... –, preferiu a mesma nacionalidade que o presidente da América do Norte, cujo QI é considerado dos mais baixos de todos os tempos e de todos os presidentes daquelas gentes, mas enfim ... Dizia eu, este jovem rapazinho agora à beira de atingir o máximo da idade para um ser humano que pensa que pensa, nunca foi considerado o, ou, um dos responsáveis pela mal fadada descolonização portuguesa.

Ora bem, digo-vos, em ironia, claro, que nunca foi acusado de ter deixado, através das suas decisões e implicações e favores prometidos a políticas europeias e internacionais caso algo de extraordinário acontecesse, morrer tanto jovem soldado na guerra ultramarina e de ter provocado tanto morto civil na África ex-portuguesa pós ’74; nunca foi responsável de ter o compadrio Santos-Crespista como companheiro de infortunas responsabilidades em Angola e Moçambique; nunca foi acusado de ter dado, estou a dizer dado, isso, nunca foi acusado de ter dado os primeiros job for the boys aos seus mais queridos camaradas de concomitância evolucionária – onde alguns chegaram até a ser presidentes da Assembleia da República de Portugal - e demais jovens considerados promissores por ilustres cérebros tugo-governantes nas então africanas colónias portuguesas; nunca foram levantadas questões que colocassem em causa a sua atitude integra de homem justo e competente; nunca, mas nunca mesmo, nenhum membro da sua tornada então em famosa congregação, foi, alguma vez, acusado de ter feito quaisquer gambérrices com algum país africano ou de outra região do globo, nem tão pouco acusado de ter utilizado serviços e erários da Pátria tuga em prol do seu bem-estar, digo-vos eu, jamais. Bem.

Nunca este jovem então tornado homem por mutações da vida elaborada que definiu vir a ter e poder usufruir, foi alguma vez considerado, seja por quem for, como sendo choné ou tão pouco calhordas.

Mas, uma coisa importante ele conseguiu, foi audacioso o bastante para conseguir ter máscaras de carnaval com as suas míseras carnes faciais penduradas a enfeitar a plebe que não queria ser reconhecida como sendo do povo, preferindo sim, andar mascarada de bandoleiro a ter que mostrar as suas próprias caras, acabrunhadas e escanifradas da fome e complicada vida financeira que levam e levarão em diante.

Em suma, o adjudicado com tamanhos palavrões por mim proferidos, agora um homem vivido, penhorado, cortês mundialmente, tudo isso, mas, meus dilectos e ilustres leitores amigos, tenho que admitir, conseguiu muito pouco, isso conseguiu. Creio que se deveria dar mais alguns anos a esta velha-senhora para que se tornasse em algo mais positivo, caso contrário, pode alguma doença assediá-lo e voltar ele a jovem e contemplar-nos com o brinde de sermos considerados novamente colonos de alguma coisa e, como o disse à revista SPIEGEL em 1974 ...
..., mas só na eventualidade de se ver enrascado a si e á sua espermatorreica política para as terras da África Portuguesa. Seria a solução definitiva para as família Portuguesas que nelas habitavam. Viva o sonho Luso de ter um grande líder. A cera faz cada coisa ...

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