Ajudar quem precisa, sem olhar para nós
Seria esta a forma mais correcta de ajudarmos os que mais necessitam sem esperar nada em retorno a não ser o bem-estar de todos. Mas valores mais altos se fazem notar, por vezes nem sempre os mais correctos e nada se faz para colmatar falhas crassas no campo da ajuda humanitária.
Ouvimos os nossos jovens, alguns, a dizer que nada fazem para ajudar a diminuir a fome dos pobres, mas que gastam 20 ou até 50 euros à noite para se divertirem. E estão certos, em nada fazer e preferirem o divertimento à preocupação?! Creio que sim. Ou não?!
Vejamos como se comportam os grandes em relação aos menos afortunados, e falo do nosso Governo, não deste, mas de todos os que tivemos até agora. E de nós todos.
Preocupamo-nos em mostrar o vestido de chita mais bonito do mundo, mesmo sem cheta para o pagar, isto é, desdobramo-nos em salamaleques para mostrar o que não temos. Ajudamos os esfomeados do país irmão e amigo e sei-lá-mais-o-quê e cá dentro não fazemos a ponta dum chavelho, porque não nos dá o protagonismo internacional necessário para chuparmos a teta à porca da união europeia.
Será que é difícil explicar a esta cambada de matarruanos que se o povo cá dentro estiver bem, viver com qualidade, ter capacidade de pensar o amanhã com raciocínio de pessoa verdadeiramente rica de princípios humanos, não seria bem mais fácil ajudar então os lá de fora?! Creio que sim, mas primeiro, não é meus amigos, primeiro Eu e depois logo tentamos vislumbrar alguma migalhita para dar aqui ao pobretanas do tuga.
Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
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Grande verdade!
ResponderEliminarE os níveis de pobreza aumentam assustadoramente; os números não mentem, mas mentem aqueles que os divulgam. Vivemos sob o império da mentira, do embuste, da dissimulação. Nada é claramente dito, a informação escasseia. Já é institucional o hábito governamental de fazer e depois dizer...
Na génese da conjuntura estão as conhecidas resoluções marcadamente anti-sociais do "socialismo moderno", tudo em em nome do famigerado "déficit", pretexto fácil. O déficit é real mas não se resolve à custa dos mais desprotegidos, em detrimento das reais necessidades estruturais da sociedade portruguesa, na obcessão desenfreada de "ficar bem na fotografia" da família europeia e internacional.
Teresa
meu caro amigo,
ResponderEliminarmais uma vez brilhante ! concordo contigo principalmente na parte em que tentamos resolver os problemas do mundo sem arrumar a casa primeiro....enfim... same old shit