Feriados e dias de descanso que calham durante os dias normais de trabalho, são este ano e felizmente, só onze. Finalmente conseguimos ter mais dias produtivos do que dias de tédio e compadrio com a canalhice.
Há que aproveitar. No dia da libertação dos escravos que calha a um sábado, poderia a entidade governante deste burgo, juntar em praça pública todos os que de uma forma ou de outra pertenceram ou pertencem a instituições de diversos ramos, e que estão reformados ou por doença ou porque sim, mas que acumulam entretanto mais que um trabalho e ainda gozam de subsídios de reforma pagos pelo povo.
Neste dia, que é fim-de-semana e não se produz, poderíamos olhar para o palanque onde estarão altaneiros aqueles que connosco gozam de broche vermelho ao peito e gritam liberdade, para lhes atirarmos umas latas a ver quantos caem, tipo Feira Popular e, não tínhamos direito a prémio se derrubássemos todos ou alguns, teríamos sim o prazer de desmantelar em dia de suposta liberdade, a teia de gatunos e aldrabões que desde há 35 anos nos enganam porque deixamos. Ficaria conhecido como o Dia da Libertação dos Medos.
Arrumávamos a questão, caíam por terra os segredos, que existem para ser contados e, o medo desapareceria, ou pelo menos, conheceríamos a cara daqueles que pensam que metem medo e se escondem atrás de cargos e posições de chefia e direcção que só denigrem o bom nome de quem trabalha e gosta de produzir.
A não termos necessidade de enveredar pelo espírito de selvagem canibalesco, podíamos sempre pedir ao mais Sócretino apregoador do sacrifício, para nesse dia, fazer obrigar a publicação da lista de quantos são os que de reforma estatal, ou não, gozam, mas que ainda gastam meias solas e se orgulham de ter mais do que um emprego a ganhar principescamente.
O fisco manda para a berlinda nomes para que se saiba quem deve e quanto deve, porque não se publica também, já que aparentemente e impunemente tudo se faz e se diz que nada de ilegal existe no que aparenta ser desleal, porque não se publica também uma lista de quantos estão reformados por isto ou por aquilo e não podem trabalhar e não-sei-quê mas afinal de contas verifica-se que apesar de estarem em idade adulta ainda mamam!? Porquê? Não se tem conhecimento de gentes que estejam nestas condições?!
Acho que dava para encher muita folha de papel. Já agora, os que mamaram indevidamente, que tivessem o bom senso de fazer o sacrifício, tal como se apregoa ao povo, de devolver na totalidade o que indevidamente nos roubaram. Isso é que era bonito, de homenzinhos. Dever e saber pagar é Honra, roubar e não admitir é vergonha.
Uma coisa do freak do Caeiro que deve ser tomada como referência para os que gozam de ser Portugas.
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo ... por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura ...
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
O seu a seu dono pois eles andam aí ...
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Eu ia!
ResponderEliminarAliviaria, sem dúvida! Mas eu gostava mesmo era duma revolução!E... não era de cravos!
Desculpem lá, mas ando mesmo revoltada!