«Chapas» retomam circulação no troço Maputo-Matola
Os «chapas», transportes colectivos privados em Moçambique, reiniciaram hoje a circulação entre Maputo e Matola (cidade gémea de Loures), após garantias do governo moçambicano de que será mantido o desconto de 40 por cento na portagem entre as duas cidades.

Os transportadores paralisaram a sua actividade na terça- feira, depois da TRAC, a concessionária da estrada que liga as duas cidades, ter recuado na anterior decisão de reduzir em 40 por cento a taxa de portagem.

Alegando prejuízos com o desconto, que tinha sido acordado em Março com os transportadores e o governo, a TRAC fixou um novo desconto de 38 por cento, levando a influente Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores (FEMATRO) a decretar a greve dos «chapas» naquele troço.

O protesto, o segundo do género em dois meses, gerou uma grave crise no transporte de pessoas e mercadorias, uma vez que a empresa Transportes Públicos de Moçambique (TPM), subsidiada pelo Estado, não assegura esse troço desde o início de 2005, por considerar elevados os cerca de dois mil euros diários que na altura pagava pela portagem.

Segundo um comunicado conjunto da Administração Nacional de Estradas (ANE), uma entidade do governo moçambicano, e da FEMATRO, os transportes colectivos vão beneficiar, a partir de 1 de Maio próximo, de um desconto de 40 por cento na portagem entre Matola e Maputo. (in Expresso África)

E digo eu, paga-se portagens como nos países modernos, mas eu que sei muito bem o que são os "chapas", pergunto, e não vai haver limite de passageiros, vai continuar tudo na mesma? É que, meus amigos, os chapas são umas carrinhas assim porreiras, já sem portas, sem conforto já quase algum, em que o pessol vai entrando até ter espaço e caso não tenha vai agarrado à chapa pelo lado de fora. O pior é quando se dão curvas apertadas e em aceleração e se depara com um buraco ou mais e ... solavanco e trambulhão e lá vai mais um desgraçado, sai disparado do "chapa" e lá vai ele aos gritos parar c'os costados à berma, e sem saber lêr nem escrever o coitado aprende a voar.
Grande que é África.